sábado, 27 de fevereiro de 2010

"Daqui para a frente só pode melhorar!"

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Ahahahahah!
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terça-feira, 23 de fevereiro de 2010

Começa bem

Em menos de 12h em Lisboa já me caiu em cima uma mini-tromba-d'água (isto na onda dos mini-tornados que andam frequentes no nosso país). O caudal de lama, impossível de conter no desnível entre o passeio e o alcatrão, subiu o passeio. O bogas passou de azul a castanho, no lado do condutor (ainda por cima). O lado positivo? Daqui para a frente só pode melhorar!*
* conforme acabo de teclar já ouço uma nova chuvada a fustigar a janela... Já estou a ver que acordos com o Cornudo valem tanto como apelos ao São Pedro (e esta, hein?).

segunda-feira, 22 de fevereiro de 2010

Deviam ser todos assim!

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Noticia o Público, desde ontem, que um edifício que ruiu em Lisboa foi também capaz de realojar 5 pessoas*. Sim, realojou-as - ou pelo menos é o que anunciam! Titula o Público (avisando da autoria da Lusa - pérolas destas não devem ser plagiadas): Edifício em Alfama desaba parcialmente, realojando cinco pessoas. Não sei exactamente de quando data o edifício mas, situando-se num dos bairros históricos da capital, será provavelmente um prodígio de tecnologia centenária, com certeza já perdida, ou uma maravilha das mais modernas invenções. Eu defendo que o caso seja investigado a fundo e seja obrigatório (eu ia dizer por lei, mas essas valem o que valem) que todos os congéneres edifícios possuam a mesma faculdade - em caso de desmoronarem, continuam a poder realojar os seus antigos (e actuais) moradores. Chegámos, sem dúvida, ao séc. XXI da arquitectura!
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* O jeito que isto não dava aos desgraçados da Madeira...
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Vou-me

Em busca do sol e de temperaturas mais amenas.
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(foto daqui)
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sábado, 20 de fevereiro de 2010

A woman's got to do what a woman's got to do

Depois de estudar diariamente o weather.com Lisboa/Gago Coutinho (que raio, ou melhor, onde é Gago Coutinho?!) e de ver a cada visita mais um dia da minha ida a Portugal marcada por outra nuvem cinzenta e, ainda por cima, chorosa, resolvi fazer um pacto com Satanás. Sim, que isso de pedir ao São Pedro já se viu que não resulta*. Aqui vai. Exmo. Sr. Diabo, se me der o prazer de ver e gozar o sol nos dias que passarei à beira Tejo, vendo-lhe a minha alma** (sim, primeiro quero provas, só depois vendo seja o que for!). O preço está ainda aberto para discussão (mas já sei que incluirá muitos e muitos dias de sol encomendados desta vez para a altura do Verão), caso se confirme que mais de 80% dos dias do final de Fevereiro são de sol (não achavam que ia vender a minha alminha por dá cá aquela palha, pois não?). Esforce-se, Satã, empenhe-se, Sr. Cornudo, que esta alminha vale ouro!

* Estás a ver, santinho de vão de escada, o que me fazes fazer?!? Se fosses um gajo como deve de ser trazias todas as nuvens previstas para Lisboa (pronto, vá, para Portugal, que parece que o país já quase virou pântano) para os Países Baixos, que aqui já há tantas que mais umas ninguém nota e eu escusava de fazer um acordo com o gajo lá de baixo ainda antes dos 31!
** Primeiro passem uns meses no Inverno holandês (ou outro aqui por estes lados) e depois venham criticar, boa?

sexta-feira, 19 de fevereiro de 2010

Tudo tem um lado positivo

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Uma vantagem de quando neva... é que quando neva não chove.
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Estou chocada

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O Inquisidor que há em mim veio à tona...
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Um pouco de rigor, não peço mais

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Um livro de História que menciona Espanha no tempo dos Romanos faz-me pensar na salamandra que aquece a sala da minha mãe...
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quinta-feira, 18 de fevereiro de 2010

Acontece que não pode

Apesar de no site dizerem cats and dogs up to 6 kg, o que querem dizer é: cats and dogs that, with their bag, weigh up to 6 kgs. Isto é informação errónea. Pensei que isto não acontecia nos países desenvolvidos. Pensei que isto não acontecia nas empresas dos países desenvolvidos. O que está no site tem de ser informação oficial e tem de ser absolutamente explícita. Por exemplo, na TAP dizem "O peso total (animal mais contentor) não pode exceder 7kg". Na KLM o que diz é cães até 6 kg, nada mais. Resultado? Não viajo com a KLM, mas sempre com a TAP.
A falta das minhas viagens não lhes faz diferença alguma, mas a mim, sim. Se fossem à falência, ria-me. Se pudesse, enviava para os voos deles os passageiros mais chatos, porcos e mais mal-educados. E todos os cães e gatos que com a mala pesem até 6 kg, mas com litros e litros de água no bucho, o avião havia de escorrer mijo quando aterrasse. E às dúzias de Miriams, Zéleidas e Dorotéias que estão no helpdesk, cuspia-lhes na cara, uma a uma. E isto é porque já passaram uns meses desde que me chateei com eles, a raiva já abrandou.

Digam-me lá

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A Luna tem 5,9 kg e a caixa onde a levo está dentro dos parâmetros (é uma travel bag com 105 cm). Posso levar a Luna comigo na cabine quando viajo com a KLM?
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quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Consolação à portuguesa

Coitadas de vós, meninas semi-nuas dos Carnavais portugueses... Um frio de rachar, chuva a potes e vocês de biquini a sambar. E se eu vos disser que me asseguraram que há um sítio qualquer aqui nas Terras Baixas (raios partam a minha falta de memória para nomes esquisitos de cidades holandesas!) onde também se copia o Carnaval do Rio e há meninas de biquini a sambar pelas ruas (literalmente) congeladas do dito burgo... sentam-se menos ridículas? Pois. Porque aqui ainda faz mais frio. É o consolo habitual do português*: não faz mal estarmos mal, olha ali os outros ainda pior!
* contra mim falo, atenção, pois apesar de não me dar para bailar semi-nua no meio da rua (seja com que temperaturas for), tantas e tantas vezes uso este (triste) argumento para me consolar...

Já tinha saudades*

Estou novamente a ouvir o violoncelista que vive por cima de mim - acho que não dava por ele desde antes do Natal. Já pensava que lhe tinha acontecido alguma coisa, coitadinho, um rapaz tão novo (vi-o uns tempos antes com o trambolho às costas na entrada do prédio) ou que, azar do azares, tinha mudado de casa - abrindo a possibilidade de vir para cá morar alguém que tocasse algo bem pior que um violoncelo... Mas não. Deve ter andado em tournée. Agora voltou. A minha enxaqueca confirma-o.
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* mentira, não tinha saudades nenhumas, estava tão bem sem este chato a buzinar-me ao ouvido dias inteiros...

Não estou de Acordo, nada a fazer

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Título de notícia na RTP: "Estações da Linha de Gondomar já estão batizadas".

Tantos e tantos anos a aprender a escrever e agora sinto-me quase analfabeta outra vez. Já não chega outras idiotices, como "pôr" e "for" (porque não levam ambas acento? Não me venham dizer que é porque existe "pôr" e "por", porque então também deveria existir "côr" - amarelo, azul, etc. - para diferenciar de "cor", de "saber de cor"!), agora desaparecem as "consoantes mudas" - a mim ensinaram-me que elas não se lêem, mas têm como objectivo abrir a vogal que está antes... assim para se ler "bátizadas" e não "bâtizadas" - e outros tantos acentos, fazendo com que a ordem do verbo parar "pára imediatamente" passe a escrever-se "para imediatamente", o que é claramente muito mais fácil de entender e não se presta a confusões nenhumas... Isto para não falar das maiúsculas que desaparecem dos dias da semana e dos meses. Porquê? Que diferença faz fevereiro ou Fevereiro? Quem percebe um percebe o outro, mas para mim é bastante mais fácil compreender que alguém que escreve Segunda está a referir-se a um dia da semana do que se escrever segunda. Por outro lado, demoram décadas a oficializar letras do alfabeto - já quando eu andei na Primária a professora explicou a existência do k, w e do y e o seu uso em algumas palavras mas só agora é que esta explicação passa a oficial! Passados vinte e tal anos!
Já li várias defesas do acordo ortográfico. Com atenção, que eu gosto de saber e para isso preciso de compreender, dado que tudo o que é decorado depressa se esconde nas muitas pregas do meu cérebro, para nunca mais ser encontrado. E, francamente, não percebo. Não acho que tenha lógica e não me parece que facilite a compreensão de uma língua que já é tão complicada. Além disso, este acordo faz com que haja muito mais regras da língua escrita cuja justificação é "porque sim". E se havia coisa que me fazia urticária nas aulas de gramática portuguesa era o "porque sim"...
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P.S. - Dobrar-me-ei, eventualmente, à escrita oficial, eu sei que sim, mas vai ser por obrigatoriedade e sempre com um travo amargo na boca.

terça-feira, 16 de fevereiro de 2010

A vida em Amesterdão tem destas coisas #6

Soma:
1 canal congelado
+
1 bicicleta estacionada contra o gradeamento da ponte
+
5 pares de dedos congelados pelo frio

Resultado? Chaves dos cadeados no canal (congelado).

Solução? Um cordel com um íman na ponta.

Pergunta óbvia: onde arranjou a rapariga um íman? Trá-lo na mala, em caso de necessidade?!?

Xpectations

A vida é feita de expectativas... Como âncoras colocadas lá à frente, bem ao longe, onde o barco que somos vai chegar um dia. E a vida é como o vento, empurrando a nossa nau, umas vezes depressa, outras devagar, mas sempre em frente, fazendo com que eventualmente cheguemos às âncoras que, até agora, serviram para orientar a nau na direcção certa, apesar de ventos e tempestades. E nós remamos, com todas as forças e o máximo de jeito. No entanto, a grande questão é: agora chegados àquela âncora, teremos condições de a levantar do fundo do mar para continuarmos a navegar? Se sim, óptimo, mas quando não temos forças, ou quando não se proporciona, essas âncoras ficam para trás e ao invés de servirem de guia, servem de lastro. O lastro de objectivos por cumprir. A prender-nos. Para continuarmos em frente é preciso fazermos duas coisas: começar por cortar a corda que nos prende ao lastro e atirar, com todas as nossas forças, novas âncoras, fresquinhas, lá bem para o fundo, onde continuarão a guiar-nos na direcção certa. É tudo tão bonitinho e fácil, assim por escrito e no plano abstracto...

segunda-feira, 15 de fevereiro de 2010

Live life

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That's all we can DO.
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quinta-feira, 11 de fevereiro de 2010

Inteligência canina

Apresenta-se sob duas formas:

a) inteligência para aprender o que o dono quer ensinar;

b) inteligência para ignorar as idiotices que o dono tenta ensinar e continuar com a sua vida.

Sendo que hoje em dia muita gente educa melhor o cão do que os filhos, creio que a) está um pouco sobrevalorizada. Por outro lado e pelo menos no nosso (neste caso não tão) querido rectângulo, com a quantidade de bestas que resolvem abandonar os seus cães pela rua, b) parece-me de alguma importância. Por último, sendo que a) nos deixa muito satisfeitos, b) não deixa de ter a sua piada.
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Luna linda

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Dizem os experts do comportamento animal que se deve elogiar e premiar sempre o bom comportamento do cão (ou da cadela, no caso presente) para que o bom comportamento vá sendo inculcado naquelas mentes muito inteligentes para o que lhes dá na gana. A minha versão de incentivo é "Luna linda!". Ora esta expressão confunde uma vizinha de rua, também dona de um cão que, apesar de americana de nascimento sabe o que linda significa (bela) e que é também um nome (obrigada Linda Evangelista!). E não se conforma com a minha expressão de incentivo. Não sei, acho que para ela "Luna linda" não faz sentido. Eu sei que é muito mais fixe dizer "good girl" ou "well done" mas a minha Luna não fala inglês, "boa menina" soa mal ("menina boa" nem merece consideração) e "bem feito" ela ainda leva a mal. A última pergunta da americana sobre o assunto foi "Why didn't you call her Linda?" e eu pensei cá para comigo enquanto debitava uma outra desculpa qualquer, ora que bonito havia de ser, de cada vez que ela se sentasse eu pôr-me a dizer "Linda linda!. O treino devia funcionar imenso...
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quarta-feira, 10 de fevereiro de 2010

Continuo a não conseguir

ler avisos na estrada que estão escritos de baixo para cima, em duas ou mais linhas. Quem teve a brilhante ideia deve ser adepto de uma das seguintes teorias: a) quando se vai a conduzir só se consegue ler as palavras escritas na estrada pela ordem em que aparecem à nossa frente ou b) assim tens mais tempo para ler, porque vais a andar com o carro, lês a palavra mais próxima de ti, conforme o carro continua a avançar lês a palavra do meio (se existir) e, dado que o carro não pára para lermos o que está escrito no chão, lês por fim a última (ou primeira, mas não quero estar a confundir-vos) e ficas a saber onde te levará aquela estrada (em princípio e se vocês já conhecerem mais ou menos o caminho, que as indicações nas estradas portuguesas não servem para ajudar ninguém a chegar a lado nenhum, mas isso é uma outra conversa). Dou-vos exemplos. Na maravilhosa rotunda do Centro Sul, em Almada, existe uma saída para a

...................Piedade
.......................da
.....................Cova
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e outra para a
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...................Caparica
........................da
.....................Costa.
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Os muito espertos (ou nem por isso) não precisarão de descodificação, até porque escrever ao contrário (só de baixo para cima, que isso de escrever da esquerda para a direita é coisa de génios como o Da Vinci) é o pão nosso de cada dia nas estradas, mas para os outros estas são as saídas para a Cova da Piedade (não vou hoje explanar-me sobre a poeticidade de tal nome) e para a Costa da Caparica (que, não sendo um nome poético como o outro tem pelo menos a sua história, sendo que essa também ficará para outra vez). Mas não se pense que esta moda é exclusiva do nosso rectângulo. Aqui também têm a mania, ainda ontem reparei numa faixa do eléctrico que dizia:
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......................Lijn
.....................BUS
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Que é como quem diz BUS lijn ou, melhor ainda, faixa para transportes públicos.
Será que os semi-analfabetos lêem com mais facilidade assim? É que eu, que até na casa-de-banho gosto de ler qualquer coisa e já cheguei a entreter-me com as composições em latim de chapôs e outros produtos de higiene, não consigo ler de baixo para cima, nem quando vou em andamento, não consigo ler de uma forma que, para o meu cérebro, não deixa de ser ler do fim para o princípio! Agora, leitores e frequentadores aqui do aquário, sendo vós criaturas inteligentes, conseguem ler estas coisas ou cada vez que passam no Centro Sul (ou outro local do vosso agrado) também lêem Piedade da Cova e Caparica da Costa e sorriem sozinhos no carro perante a idiotice?.

terça-feira, 9 de fevereiro de 2010

Questões (mais ou menos) pertinentes

Então aqui vão as respostas às perguntas chegadas através da Guilhim:

Questão 1: Tens medo de quê?
Com a idade (em miúda era macaco, não tinha medo de nada) desenvolvi um certo medo das alturas, no topo de arranha-céus ou de precipícios sinto um apertão nos músculos das coxas que não é brincadeira!

Questão 2: Tens algum guilty pleasure?
Quando estou mesmo necessitada ataco uma lata de leite condensado... mas como aquilo me enjoa acabo a deitar a maior parte fora!

Questão 3: Farias alguma loucura por amor/amizade?
As loucuras não são bem o meu estilo...

Questão 4: Qual o teu maior sonho? Responder paz, amor e felicidade é trapacear;)
Voltar a Portugal.

Questão 5: Nos momentos de tristeza/abatimento, isolas-te ou preferes colo?
Prefiro companhia, mas sem colo - distraiam-me para esquecer as mágoas.

Questão 6: Entre uma pessoa extrovertida e uma introvertida, qual seria a escolha abstracta?
Extrovertida. No entanto, se analisar a realidade tenho de concluir que tendo a escolher introvertidas...

Questão 7: Sentes-te bem na vida, ou há insatisfação além do desejável?
Não me sinto bem na vida, mas consigo viver bem comigo no meio desta vida...

Questão 8: Consideras-te mais crítico ou ponderado? Sabendo, contudo, que existem críticas ponderadas.
Acho que cada vez mais ponderada nas respostas e mais crítica nos pensamentos - a vida ensinou-me a não discutir a sério com quem não vale a pena discutir.

Questão 9: Julgas-te impulsivo, de fazer filmes, paciente...? Define-te, de uma forma geral.
Paciência não é um dos meus apelidos, de certeza. Sou muito terra-a-terra, racionalizo, não faço filmes, tento sempre ver os dois lados e odeio perder o controlo.

Questão 10: Consegues desejar mal a alguém e, normalmente, concretizar? Sê sincero.
Poucas vezes desejei mal a alguém e em todas optei por me afastar. Sou, no entanto, rancorosa até dizer chega, se me pisam os calos e não se desculpam como deve ser não esqueço. Ignoro, mas não esqueço.

Questão 11: Contens-te publicamente em manifestações de afecto (abraçar, beijar, rir alto...)?
No geral, não. Mas como odeio incomodar os outros evito grandes manifestações de amor quando somos três e não grito, não pulo nem esbracejo no seguimento de uma gargalhada que, essa sim, me sai expontânea e bem alto!

Questão 12: Qual o teu lado mais acentuado? Orgulho ou teimosia?
O orgulho acentua ainda mais a minha teimosa de nascença. Mas sou boa pessoa, a sério que sim!

Questão 13: Casamentos homossexuais e direito à adopção?
Se quiserem mesmo saber leiam-me aqui, que gostei muito deste meu post.

Questão 14: O que te faz continuar o blogue?
Não ter nada para fazer! Mas tenho de admitir que este mundo me diverte cada vez mais.

Questão 15: O número de visitas e comentários influencia o teu blogue?
Não vou dizer que não gosto de ser lida e comentada, se fosse assim escrevia um diário e não um blog. Mas não escrevo para conseguir audiências!

Questão 16: Na tua blogosfera pessoal e ideal, como seria?
Não tenho a certeza se percebi a pergunta... Se é para saber como seria a blogosfera se eu mandasse nisto tudo, então, seria igual ao que é. Cada um escreve o que entende, se gosto leio, se não, ignoro. Se odiar mesmo apago da minha lista e nunca mais lá volto. Paradise... (Nunca tive problemas com anónimos mas mesmo esses é possível bloquear)

Questão 17: Deviam haver encontros de bloguistas? Caso sim, em que moldes? Caso não, porquê?
Não vejo porquê. Grande parte do gozo disto é o anonimato e eu sou muito conservadora na escolha de amigos e conhecidos. Se dois bloggers decidirem que querem conhecer-se é fácil, combinem, não são precisos "encontros".

Questão 18: Sabes brincar contigo e rir com quem brinca contigo? Sem ironias.
Não tenho problema em que brinquem comigo, já se começarem a gozar a coisa muda de figura...

Questão 19: Quais são os teus maiores defeitos?
Falta de iniciativa.

Questão 20: Em que aspectos te elogiam e/ou achas ter potencialidades e mesmo orgulho nisso?
Só em duas ocasiões: quando me dizem que pareço mais nova do que sou e quando me elogiam porque fiz algo bem - odeio que me dêem graxa.

Questão 21: Entre uma televisão, um computador e um telemóvel, o que escolherias?
O computador, nem é preciso pensar duas vezes!

Questão 22: Elogias ou guardas para ti?
Elogio, sem problemas. Mas por vezes também devia criticar mais.

Questão 23: Tens humildade suficiente para te desculpar, sem ser indirectamente?
Creio que sim, já o fiz, mas o melhor é, efectivamente, evitar fazer asneiras.

Questão 24: Consideras-te, de grosso modo, uma pessoa sensível ou pragmática?
Pragmática. A sensibilidade tinha esgotado quando me fizeram.

Questão 25: Perdoas com facilidade?
Acho que tenho tido muita sorte e ainda não precisei de perdoar nada grave. Ou seja, não sei.

Questão 26: Qual o teu maior pesadelo ou o que mais te preocupa?
Uma coisa que sempre me tirou o sono foi a possibilidade de ter um acidente de carro e magoar alguém, seja noutro carro, um peão ou alguém que viaje comigo. O cinto de segurança é duplamente obrigatório no meu bogas - é pelo Código e por mim!

Como parece não haver regras vou inventar: passo as perguntinhas à momentU, à Andorinha e à Fuschia.

É que é sempre à 2ª!

Como já sabem, sou uma pessoa extremamente ocupada e que tenho imensa necessidade de sair de casa e aturar o tempo que faz lá fora. Aliás, se eu não saísse de casa um dia pararia a economia, e não só a dos países baixos, mas a portuguesa também! Posto isto, há que considerar o espanhol à 2ª - ou seja, a minha única obrigação com local definido e horário imposto. Ora o que eu tenho neste momento a dizer sobre as aulinhas de espanhol é que me entretêm a cabeça* e me congelam o cérebro. Ontem estavam uns maravilhosos -4ºC (feels like -10ºC!) quando saí de A'dam, às 16h30, agora às 23h, quando cheguei, nem vi para não me assustar. Nas (muitas) 2ªs-feiras de espanhol deste Inverno já me caiu em cima uma chuvada que fez os holandeses presentes falarem em falta de comboios (e eu a pensar como é que volto para Amesterdão sem comboios?!?), já me nevou em cima (várias vezes) e já me trovejou mesmo por cima da cabeça (apanhei um susto daqueles). Ontem ia congelando (mais uma vez) com o ventinho que se fazia sentir. Com tanto dia da semana, tinha de ser à 2ª?

* porra, o raio dos pronombres me hacen la cabeza en agua (vêem, vêem? estou quase hispanohablante!!)

segunda-feira, 8 de fevereiro de 2010

Poupadinha, eu?

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Não sei de onde tiraram essa ideia!
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P.S. - caso seja difícil identificar, é o que resta de uma bisnaga de creme para as mãos, tinha originalmente cerca de 10 cm de comprimento.
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domingo, 7 de fevereiro de 2010

Lá no fundo eu até sei

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Se nós tivermos de ficar na Holanda eu terei de aprender holandês. Ninguém fica permanentemente num país sem saber a língua... Por isso, enquanto não souber holandês, sei que esta estadia não é definitiva. É o meu refúgio, por idiota que soe.
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quinta-feira, 4 de fevereiro de 2010

É mesmo só para tirar o outro post do lugar de destaque

Ando meio sem inspiração para escrever, ainda não percebi porquê, mas o último post que publiquei é mau de mais para estar em posição de destaque tanto tempo. Para tentar arranjar o que escrever mergulhei de cabeça nos jornais nacionais online. O problema é que esqueci do escafandro e parece não haver oxigénio para respirar nestas páginas. É o Mário Crespo para a frente e para trás, e se às notícias parvas juntarmos os comentários dos leitores, obtemos uma mistura letal, autêntico dióxido de carbono. Depois é o Belmiro que disse que o Cavaco é um ditador, e que foi ditador numa ocasião ou outra mas que afinal não é ditador na totalidade, foi uma maneira de dizer. E é o conselho de Estado convocado por Cavaco quando este percebeu que as ameaças de Sócrates se demitir eram para ser levadas a sério, ao mesmo tempo que o gabinete do PM diz que este nunca disse a Cavaco que se iria demitir. E Rosa Lobato Faria, falecida, como sempre grande senhora e grande actriz e grande portuguesa e grande escritora e grande tudo agora, depois de morta. Se lhe tivessem dado um terço da atenção que lhe dão agora aquando da edição dos seus romances eu já teria lido pelo menos um e agora escusava de me sentir ignorante por nunca ter ouvido falar deles. Estou enjoada e enojada e não sei se é só por falta de oxigénio ou mesmo por excesso de dejectos.

terça-feira, 2 de fevereiro de 2010

Foi para isto que inventaram o Skype

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Eu: Olá, amiga! Como estás?
Ela: TOU A ATURAR UMA P***A AO TELEFONE
Eu: :D (= emoticon giro que se ri à gargalhada)
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Sand and water

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Solid stone is just sand and water, baby, and a million years gone by.
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Beth Nielsen Chapman

segunda-feira, 1 de fevereiro de 2010

Nunca vou entender a moda

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Estão a ver foto acima? Reparem bem na roupinhas. Devem ser peças de marcas conhecidas e um especialista nestes assuntos provavelmente diria que é um conjunto fantástico, os sapatos não-sei-quê e a saia do não-sei-quantos a combinarem na perfeição com a camisolinha não-sei-que-mais. Ora eu, ao apreciar (criticamente) este conjuntinho, para além de ter a certeza que custará mais do que o recheio de grande parte do meu guarda-roupa, diria o seguinte: camisola às riscas com saia com padrão? Mas eu pensava que as t-shirts às risquinhas, além de serem próprias para ir fazer jogging, só jogavam bem com lisos... e, além disso, vai com sapatos de salto agulha! Péssimo para o jogging! E, já que falamos de sapatos, a sério, sapatos castanhos com meias cinzentas?!? Que combinação horrível, odeio a mistura de cinzento ou preto com castanhos e cremes. E eu até sei que se tornou moda este ano, mas cá para mim... Nããã! Creme com castanho, cinzento com preto, nada de misturas. E a pasta / mala que leva na mão, tem dois tons, castanho e creme, mas nada a ver com o tom e material dos sapatos! Não me digam que não havia nada do tom dos sapatos no guarda-roupa ? (Imagino o guarda-roupa que estas pessoas devem ter, no meu às vezes há coisas que não combinam com nada, mas eu sou esquisita, nem tudo me assenta bem nas curvas, sou forreta e ninguém me oferece roupa à borla!)

Pronto, isto é o que tenho a comentar sobre a indumentária. Resumindo, eu, para a moda, não dou. Sim, porque o defeito não será com certeza dos estilistas, nem de quem escolheu o conjunto, mas meu. Resigno-me a gostar do que gosto, independente (ou dentro) do que a moda de cada estação me permite... e o bolso também.