segunda-feira, 30 de novembro de 2009

A vida em Amsterdão tem destas coisas #6

Daqui a três semanas já estou a aquecer os estofos do meu boguinhas. Ui, as saudades que eu já tenho da minha embraiagem, caixa de mudanças, acelerador... Não percebo quem gosta de caixas automáticas: quem me tira a possibilidade de mandar uma abaixo para ajudar a ultrapassar o pastel que vai à minha frente tira-me tudo*. Bem, mas este post vinha, por inspiração deste aqui, falar de rádio e de holandeses - novidade, novidade! Eu cá desafino ao volante. Aquela cena de cantar no duche nunca foi comigo, eu já sou mouca de natureza não preciso de água a escorrer pelos ouvidos para ouvir ainda menos a guincharia que estou a fazer. Pois os holandeses são como eu, gostam de cantar (ok, ok, guinchar) ao volante - a grande diferença é que eles não têm chapa à volta a absorver o barulho ou rádio em altos berros para disfarçar a voz de cana rachada. Eles guiam bicicletas! Muito gostam eles de cantar ao volante das suas binas. Alguns, percebe-se, estão a tentar embalar as crianças que viajam no cesto da frente, ou atrás, não interessa. Outros fazem mesmo como eu - o grande objectivo é assassinar boas músicas com a pior voz que se possa imaginar.

* Cruzes, sou tão portuga que até faz impressão.

sexta-feira, 27 de novembro de 2009

Sabemos que somos queridas quando

recebemos uma mensagem a dizer que o melhor é marcarmos já* o nosso jantar de Natal, antes que se marquem todos os outros e depois seja complicado conciliar. "É que o nosso tem prioridade!".

* mensagem recebida há umas três semanas atrás, quando faltava quase 1 mês e meio para ir para Portugal

quinta-feira, 26 de novembro de 2009

Mais tarde ou mais cedo tinha de acontecer

A temperatura máxima já não chega aos dois dígitos.

8°C
Actual: Aguaceiros
Vento: SO a 35 km/h
Humidade: 87%
sex

9° 7°

sáb

8° 4°

Quantos pontos valerá no Scrabble?

Sabem quando falamos demasiado depressa ou estamos cansados e o cérebro mistura duas palavras sinónimas porque parece não conseguir decidir qual delas utilizar? Nessas ocasiões saem palavras tão interessantes como "espantacular". No outro dia o mariduncho saiu-se com uma mistura tão boa, tão boa que, arrisco dizer, é "espantacular" de boa. "Odeio que me 'disturbem'", disse ele. Sim, porque como já não chegava a misturada de palavras portuguesas, agora também mete o inglês ao barulho. Isto de se passar o dia a mudar de idioma não é nada saudável.

quarta-feira, 25 de novembro de 2009

Dúvidas Existenciais III

Já agora, porque é que são tantos?!?* A lenda diz que o (singular) Zwarte Piet é o (singular) companheiro do Sinterklas, que ajuda na distribuição dos presentes às crianças**.

* no desfile de há duas semanas em Amsterdão só havia um Sinterklas mas dezenas e dezenas de Piets!
** para mais informação e fotos (hão-de reparar que o Piet é pintado), ver aqui

Dúvidas existenciais II

Porque é que os Zwarte Piets* que agora pululam** por Amsterdão não são, efectivamente, pretos, mas sim brancos pintados?

* Piets Pretos, numa tradução literal; o Zwarte Piet é um companheiro do Pai Natal cá do sítio, o Sinterklas, que é suposto vir de Espanha e ser negro (?)
** acabei de ver 3 a pular pela Museumplein fora

terça-feira, 24 de novembro de 2009

É para achar que está a chover mesmo muito

quando começamos a ver que os holandeses também andam com os chapéus-de-chuva atrás!

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

É para receber mensagens assim que criaram o e-mail

Testículo: Texto pequeno
Abismado: Sujeito que caiu de um abismo
Pressupor: Colocar preço em alguma coisa
Biscoito: Fazer sexo duas vezes
Coitado: Pessoa vítima de coito
Padrão: Padre muito alto
Estouro*: Boi que sofreu operação de mudança de sexo
Democracia: Sistema de governo do inferno
Barracão: Proíbe a entrada de caninos
Homossexual: Sabão em pó para lavar as partes íntimas
Ministério*: Aparelho de som de dimensões muito reduzidas
Detergente*: Acto de prender seres humanos
Eficiência: Estudo das propriedades da letra F
Conversão: Conversa prolongada
Halogéneo: Forma de cumprimentar pessoas muito
inteligentes
Expedidor: Mendigo que mudou de classe social
Luz solar: Sapato que emite luz por baixo
Cleptomaníaco: Mania por Eric Clapton
Tripulante: Especialista em salto triplo
Aspirado*: Carta de baralho completamente maluca
Assaltante: Um 'A' que salta
Determine*: Prender a namorada do Mickey Mouse
Ortográfico: Horta feita com letras
Destilado*: do lado contrário
Pornográfico*: O mesmo que "colocar no desenho"
Coordenada*: Que não tem cor
Presidiário: Aquele que é preso diariamente
Ratificar: Tornar-se um rato
Violentamente: Viu com lentidão

* soa melhor se se ler com (o que nós achamos ser) pronúncia brasileira do português.

domingo, 22 de novembro de 2009

Fiquei fã

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sexta-feira, 20 de novembro de 2009

Bom fim-de-semana!

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Higiene oral antes de tudo

e não importa onde!

Ontem ia muito bem a passear a minha Luna quando olho para dentro de um carro parado num semáforo e vejo que a miúda que ia no banco do pendura (mas não devia ter nem 12 anos) está a escovar os dentes. Escova na mão direita, boca (não muito) cheia de espuma e vá de esfregar. Para terminar, abre o vidro do carro e cospe a espuma para a estrada. Águinha para enxaguar fica para a próxima (a pasta devia ser da que tem sabor a morango e dá tanta vontade de comer como a gelatina Royal) que o semáforo passou a verde para os carros e ela fechou o vidro e foi-se.

quarta-feira, 18 de novembro de 2009

Como não chegava o vento com rajadas a mais de 40km/h, agora está a chover com rajadas.*

* É por estas que na aula de espanhol quando tivemos de descrever a chuva sem usar as palavras água, nuvens e não sei que mais, houve quem escrevesse "Es el tiempo más comun aqui en Holanda" - e não fui só eu!

O mundo não anda para trás

Já houve uma altura em que o casamento era só religioso. Quando se começou a falar de casamento civil, o que se dizia? Que o casamento civil não fazia sentido, que o casamento só fazia sentido enquanto cerimónia e compromisso religioso. Alguém hoje ainda pensa assim? Com certeza, dois ou três - há sempre alguém com uma opinião diferente, seja ela baseada em novas ideias ou em ideias com séculos ou décadas de existência. Há (muito, mas também não tanto assim) tempo atrás os negros não eram pessoas, humanos como os brancos, mas sim uma qualquer subespécie mais próxima do animal do que do humano que, por mero acaso, possuía a única grande característica (física) que nos distingue dos animais - a fala. Alguém ainda hoje pensa assim? Claro! Infelizmente, ainda há muitos, tal como disse atrás, há sempre quem pense de maneira diferente. Há alguns anos atrás (poucos, tão poucos...) em Portugal era dado adquirido que um bom ensaio de porrada (com um cinto, a régua, os punhos - originalidade era a palavra de ordem) era a melhor maneira de ensinar às crianças fosse o que fosse - até a respeitar quem tinha acabado de lhe deixar o corpo negro. O mundo muda. As opiniões (da sociedade enquanto um todo) mudam. Por isso, neste caso, também mudará. O casamento entre homossexuais será uma realidade dentro de pouco tempo. E continuarão a existir pessoas que dizem "casamento sim, que a vida de cada um não nos diz respeito, mas adopção de crianças não, que as pobres vão ser doutrinadas, gozadas, desviadas, etc., etc.". E o mundo continuará a girar. E, quando a sociedade decidir que afinal as crianças estão melhor com um casal homossexual do que numa instituição (por muito boa que seja, por muito dedicados que sejam os funcionários), também isso se alterará. E, aí, provavelmente, virão alguns dizer "adopção sim, que aquelas pobres crianças já nasceram e estão melhor assim do que noutras circunstâncias, mas agora inseminação artificial para homossexuais é que não, que uma coisa são as crianças que já cá andam, outra encomendarmos novas crianças nessas condições". E, novamente, o mundo girará. E o mundo não anda para trás.* Só tenho alguma pena que, entretanto, haja crianças que continuem a sofrer quando se calhar há alguém que queria dar-lhes amor.

* excepção feita a grandes cataclismos que provoquem alterações radicais nas condições em que vivemos e, consequentemente, na organização da sociedade

terça-feira, 17 de novembro de 2009

Problem solved

Já estava pronta para comprar uns ganchinhos e ficar a parecer mais totó do que o normal na tentativa de resolver o meu problema de franja. Tenho duas razões para não ir ao cabeleireiro: um, não gosto de experimentações com o meu cabelo; dois, toda a gente sabe que ir ao cabeleireiro cortar a franja implica perder pelo menos três dedos de comprimento (começo a acreditar que é defeito profissional), e eu estou a usar o exílio como desculpa para deixar crescer o cabelo à séria. Entretanto, lembrei-me de uma querida amiga que, nos tempos paupérrimos da universidade, escadeava a parte da frente do cabelo (a que emoldura a cara) com uma gillette para não ter de ir tantas vezes ao cabeleireiro. Usei o mesmo método na franja - e funcionou! Esteva com um certo receio de ficar a parecer um bicho com meia dúzia de pêlos espetados irregularmente na testa, admito, até porque há histórias de fracassos desses na família, mas tudo correu pelo melhor. Quando o mundo acabar e deixar de haver cabeleireiros já sei que posso manter a franja controlada, desde que a fábrica de gilletttes não feche. É sempre bom saber!

segunda-feira, 16 de novembro de 2009

Irritações 2)

O Messenger diz-me que não pode ligar porque preciso de fazer o download da versão mais actual. Ora, a última actualização que fiz foi há menos de 6 meses! Mas não tenho mais nada que fazer senão desinstalar e instalar diferentes versões do Messenger?!? Eu até prefiro o Skype ou o gmail...

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

Remédio Santo

O vosso relógio biológico diz-vos que está na hora de procriar? Quando vêem crianças na rua, especialmente bebés, têm vontade de os raptar e levá-los com vocês para casa? Nada vos satisfaz mais do que comprar prendas para as crianças da família e dos amigos?

Por outro lado:

Acham que ainda têm muito que gozar antes de "abdicarem da vossa liberdade" por um filho? O horário de trabalho mal dá para tratarem de vocês, quanto mais de uma criança? O ordenado é curto só com duas bocas, acrescentar uma (ou duas, se vos sair a sorte grande em forma de gémeos) é uma ideia que se vos afigura suicida?

Então, vejam um programa chamado Take Home Nanny... Não há melhor controlo de natalidade, de certeza! Para quem, como eu até ontem, desconhece o programa, passo a explicar: uma senhora, a Nanny Emma, desloca-se a casa de várias famílias com crianças problemáticas durante uns dias para orientar os pais sobre a melhor forma de resolverem os problemas com os filhos. Que bichinhos! E sabem o que é para mim mais assustador? É que aqueles pais não quiseram fazer mal aos filhos, não os quiseram deseducar, não quiseram transformá-los em bichinhos desgovernados com mais poder naquela casa que o Papa no Vaticano! Não, aquelas pessoas quiseram o melhor para os seus filhos, quiseram poupá-los. E deu naquilo. Quem garante que eu, tu, ou qualquer outra pessoa não faz o mesmo, sem querer? Fiquei traumatizada e se quero poder ter filhos antes dos 40 não posso voltar a ver o programa.

Irritações

A nova publicidade pop-up no Público online. Cada página, cada secção, cada nova notícia, lá vem o anúncio da semana... Muito bem colocado sobre a última notícia de cada secção. Agora até é um rapazito jeitoso o que melhor se vê no anúncio, mas depois de abrir umas quantas notícias até ele já enjoa!

quarta-feira, 11 de novembro de 2009

São Martinho!

Castanhas! É (devia ser) hoje! E eu aqui, onde num quilo de castanhas meio vem com bolor mesmo agora, no início da época! É com esta que deprimo de vez. E a culpa é desta portuga que tinha que me lembrar da data.
P.S. - Para quem não saiba, eu amo castanhas. Assadas, cozidas, piladas, na comida, em doces, até cruas eu as como. O que eu não dava por meia dúzia de quentes e boas hoje ao lanche...

Eu e a música

Devo ter sido amaldiçoada com música por alguém. É a única explicação. Em miúda, era o vizinho de baixo, adolescente radical, com melena à Axel Rose (aquelas que davam para sacudir, na praia, depois de sair do banho, lembram-se das tristes figuras?), que tinha a mania que ia ser guitarrista. E como aquela era a segunda casa da família era para lá que ia assassinar a música, quero dizer, praticar guitarra eléctrica... A certa altura deu-lhe para praticar de madrugada - foi o princípio do fim. O pai, na outra casa, não gostou nada de ser acordado de madrugada pela polícia a dizer que tinha havido uma queixa sobre o barulho, perdão, a música, que o filho estava a fazer (adivinhem lá qual foi o vizinho que chamou a polícia, eheh!). Depois, veio a professora de música da preparatória. Conhecida entre os alunos como bruxa Ludovina (perdão à senhora, que entretanto já faleceu e nem devia ser má pessoa, mas era uma péssima professora), resolveu que toda a minha turma ia tocar flauta. Nas outras turmas tocavam outros instrumentos, não sei porque raio a minha havia de ser toda corrida a flauta, foi uma desgraça. Acho que foi a única professora que embirrou comigo. E uma das poucas com quem eu embirrei. É capaz de não ter ajudado o facto de ela usar um bocado de tábua das costas de uma cadeira qualquer para bater na mesa quando nos queria calar - foi uma sorte nenhum aluno morrer de ataque cardíaco, aquilo fazia um eco tremendo na sala, afinal estávamos numa cave! Dois anos de tortura obrigatória. Anos depois veio morar para o prédio em frente ao meu um estudante de... flauta (ou qualquer outro instrumento de sopro cujo som é fino, com as aulas de música que tive não esperavam grandes conhecimentos, pois não?). O pior é que devia ser iniciante e durante semanas não treinou outra coisa que não a escala musical. Do-ré-mi-fá-sol-lá-si-dó! Dó-si-lá-sol-fá-mi-ré-do! Uma e outra vez. Um dia, um trolha que trabalhava num outro apartamento veio à janela mandá-lo meter o pífaro naquele sítio. Ri até às lágrimas porque eu tinha ido naquele preciso instante até à janela com o objectivo de o mandar calar que já não se aguentava tanto apito. Quando mudei de casa, foi a maldição da quizomba. Não que eu tenha algo contra este estilo de música, o problema nem era tanto a música mas o tom a que a punham a tocar, mesmo por cima de mim. A qualquer hora do dia. Resolvi o problema pagando-lhes na mesma moeda - rádio em altos berros com o rock mais pesado que consegui descobrir na colecção do mariduncho. Ligavam o deles, ligava eu o meu. Até o prédio estremecia! Depois de meia dúzia de curtas disputas sobre quem é que tinha o woofer mais potente, lá perceberam a mensagem e passaram a moderar o décibel. Agora, aqui na Holanda, é outro músico. Este toca, mesmo, não assassina guitarras eléctricas, não me obriga a tocar com ele, não repete a escala musical até à exaustão e o som do seu violoncelo (mais uma vez deito-me a adivinhar porque os conhecimentos não são muitos) é um pequeno zum-zum longínquo. Mas irrita, ai que irrita. Todo o dia. Todos os dias. Non-stop. É maldição, só pode.

Porquê?

Maldito relógio interno, que me acorda sem razão aparente (nem necessidade nenhuma) às 7h30 da manhã todos os dias! Porquê, alguém é capaz de me explicar?!?

terça-feira, 10 de novembro de 2009

O Segredo

O Segredo (com letra maiúscula por ser tão importante) para manter uma casa arrumada é não permitir que ela se desarrume. É este o ensinamento de anos de desarrumação (como já disse algures aqui, sinto pelas tarefas domésticas um ódio que só quem também o sentir compreenderá e que me acompanha deste tenra idade). Quando temos a casita arrumada é mais fácil (porque menos demorado) colocar no lugar aquela coisinha que escapou ontem à noite e ficou esquecida sobre uma qualquer superfície menos apropriada. Se o caos se instala vamos demorar horas a voltar a pôr tudo como deve ser - e quantas mais horas se calcula que demore, menos vontade temos de arrumar. Com tudo isto em mente, aquando da mudança para as terras baixas prometi a mim mesma que tudo iria ser devidamente arrumado (um lugar para cada coisa e cada coisa no seu lugar) e que me iria esforçar por manter cada coisa no lugar previamente atribuído. Consegui-o, com algum esforço, até à chegada da minha Luna. Não é que ela suje ou desarrume seja o que for, eu é que me ponho a brincar com ela ou a treiná-la em vez de arrumar a tralha. Pois hoje isso muda. Já brinquei com ela, agora vou arrumar tralha e pôr esta casa de novo num brinco. Está prometido.

P.S. - Bem sei que nada disto vos interessa, mas é mais urgente cumprir uma promessa pública do que uma que só a Luna ouviu e não vai contar a ninguém se não for cumprida...

segunda-feira, 9 de novembro de 2009

Desqueci-me

Há quatro anos atrás ouvi esta pérola dos pontapés na gramática portuguesa pela primeira vez. Antes disso, ou andava surda, ou nunca me tinha cruzado com nenhum dos adeptos desta forma de conjugar o até então desconhecido verbo "desquecer-se". Novamente o caricato da minha situação veio inundar-me o cérebro de dúvidas e perguntas. Ali estava eu, perante vinte e muitos alunos de um 4º ano da escola primária, a ensinar a pronúncia correcta da palavra "the" (com a língua a bater espalhafatosamente nos dentes da frente e a ridicularizar o procedimento com a famosa frase "say it, don't spray it") quando cerca de um terço dos meus alunos não conjugava correctamente o verbo esquecer.

quinta-feira, 5 de novembro de 2009

A palavra mais odiada


NATIVE (english)

quarta-feira, 4 de novembro de 2009

Eu passo-me com isto

Eu até sou uma defensora das liberdades individuais - ou seja, desde que não andem a pisar nas liberdades de outrém, para mim, cada um deve fazer o que bem entende. É por isso que, apesar de ser uma defensora do ensino da Educação Sexual nas escolas, porque a informação nunca fez mal a ninguém, compreendo que alguns pais decidam que não querem que os seus filhos as frequentem. Agora, quando a propósito deste tema leio certas declarações, passa-me a vontade de conciliação, entendimento mútuo e divergência civilizada e só me apetece distribuir uns bons pares de estalos. Ora leiam:

"É verdade que Portugal é o segundo país europeu com mais alta taxa de gravidez na adolescência, mas é uma verdade com a qual eu me congratulo porque significa que as jovens levam a gravidez até ao fim e não abortam".

Já faltou mais

Sabem aqueles cãezinhos de pêlo longo a quem alguns donos fazem um carrapicho no alto da cabeça? Pois se não tratar desta franja não tarda pareço um desses.

terça-feira, 3 de novembro de 2009

Declaro oficialmente aberta

a época das luvas


e dos cachecóis.




A dos gorros seguir-se-á, sem dúvida, em breve.


Brrrr!

Dia-a-dia

Levantar cedo, ir tomar o pequeno-almoço com a minha mãe e dar dois dedos de conversa. Ir à mercearia. Pegar no carro, ir até à escola, dar aulas e almoçar por lá. Aproveita-se e prepara-se uma festa ou fazem-se umas avaliações. Ou ir almoçar com a S. Ou com a X. Ou regressar a casa num pulo para dar uma explicação e almoçar com a mãe e o avô. E ir de novo para a escola, para mais umas aulas. Voltar para casa, rapidamente, mais umas meninas à espera de um apoio. Ou ir ao supermercado abastecer duas despensas. E depois, encontro e lanche com a R. Ah, e visitar a avó. Ou jantar com a J. Ou com o mariduncho. Ou ver um cinema. Ou preparar aulas e explicações. Ir à natação. E, quem sabe, ver uma série na RTP2. Ler um capítulo de um livro e dormir.

É por isto que agora os meus dias são vazios. Faz-me falta ter pressa, correr, trabalhar, combinar isto ou aquilo (ou isto e aquilo), conduzir, stressar, divertir-me, comer fora, conversar, visitar gente, combinar saídas. Se não fosse uma verdade tão crua diria que me faz falta viver. Mas é a verdade.

segunda-feira, 2 de novembro de 2009

Ai Luna, Luna

Lembram-se de eu dizer que a Luna ainda ia ao banho por causa da sua relação amor / ódio aos patos? Eu canso-me de dizer que tenho sempre razão! Este Sábado foi o dia. Splash num lago do Voldelpark. Pelo aspecto da coisa o objectivo era acertar no pato e não persegui-lo a nado - sim, que assim que voltou à superfície deu meia volta e saiu da água. Agora, das duas, uma: ou é o primeiro de muitos, ou é o primeiro e o último. Fez o dia de um casal de turistas italianos e o nosso fim de tarde - banheira com ela.