terça-feira, 30 de novembro de 2010

Ai

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Há dias em que não devíamos sair da cama, certo? É certo também que só sabemos quais são esses dias depois de eles terem passado. Aí, do que serve? De nada, claro! Pois depois de um acidente estúpido, cabeça (de outrém) contra boca (a minha), a boa notícia é que o dente está inteiro; a má é que, por enquanto, não tem sensibilidade - pode estar morto, portanto. O(s) tratamento(s) depende(m) da sua ressuscitação - ou da confirmação da morte. Agora é só torcer por o gajo dar uma de Jesus. Logo eu que ainda na semana passada corri com as Jeovás.
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segunda-feira, 29 de novembro de 2010

♥ ?

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E se eu ficar com um dente a menos, continuam a gostar de mim?
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Desigualdades

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Está na moda comprar camisolas e usá-las como se de vestidos se tratasse. Eu compro vestidos e tenho de usá-los como se fossem camisolas.
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sábado, 27 de novembro de 2010

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Depois de uma secretária, duas sapateiras e uma estante, tinhamos de trazer a outra estante da cor errada. E lá temos de alombar com o bocado de floresta sueca de novo para Alfragide. E se ao menos não fosse culpa nossa podia resmungar com a IKEA*.
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* pelo menos o género da palavra já sei de certeza, pois nas portas da dita está escrito: "bem-vindo à IKEA"; mantém-se a dúvida quasi-filosófica: "iqueia" ou "i-quê-á"?
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sexta-feira, 26 de novembro de 2010

E só faltam 3h na escola

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4h30 na Segurança Social para informar que abri actividade e preencher um papel (cujos dados eram todos conhecidos da Segurança Social, excepto o valor mensal da minha remuneração). Pode até ser Simplex, agora do que eu gostava mesmo é que fosse mais Rapidex.
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terça-feira, 23 de novembro de 2010

Fará também parte do Acordo?

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Uma jornalista de rádio - não sei qual, que tenho várias em memória no carro e o zapping é um desporto - disse há dias que podíamos aceder a mais informação sobre o tema em questão no "cite" daquela estação. Escrevo com "c" porque quero que leiam assim, "cite", e não "site", da internet, anglicismo amplamente difundido, pois foi assim que a senhora o disse. Eu digo calinadas, escrevo-as também, mas de onde veio esta "palavra"? Que eu saiba existe "site" (lido à inglesa) ou "sítio", tradução directa, agora "cite", ou seja, a palavra inglesa lida à portuguesa, se existir, só se for mais uma excelsa invenção do original Acordo Ortográfico.
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P.S. - Uma dúvida que me andava a assolar: egípcios ou egícios? Pois então passo a explicar: em português de Portugal o país será o Egipto (pois é, mantém-se o "p") e os seus habitantes os egípcios. Já em português do Brasil temos um fantástico país chamado Egito cujos habitantes, misteriosamente, se chamam egípcios, com "p". E digo milagrosamente pois semelhante surgimento de uma letra numa palavra só pode ter dedo divino!
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domingo, 21 de novembro de 2010

Para inaugurar a fase não-fastienta

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Este foi um fim-de-semana cheio e, por isso, curto de mais. Houve passeio, houve comida boa, houve um Sábado cheio de sol e chuvadas - com espectaculares arcos-íris* em resultado - e um Domingo em boa companhia, com família, amigos, conhecidos, cães e bebés. E nem uma prenda de Natal adquirida. Isto sim, é um fim-de-semana! Pareceu foi mais curto que o costume.
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* o plural será "arcos-íris" ou "arco-íris"?

sábado, 20 de novembro de 2010

Renhó-nhó-nhó

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Queixo-me, queixo-me, queixo-me. De tudo e de nada, de coisas que antes não me incomodavam, daquilo que já me parecia mau e agora me parece monstruoso, e de coisas que agora parecem acontecer só para me irritar. Queixo-me até de coisas que, enquanto em terras de sua majestade Rainha Beatriz, me faziam suspirar de saudades. Espero que me passe tanto fastio, que (é que ando mesmo passada com certas coisas) não faz bem à saúde.
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sexta-feira, 19 de novembro de 2010

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Com tanto dinheiro para receber a cimeira da Nato não sobram 25€ para pagar aqui ao peixe? É que pode parecer uma ninharia mas dessem-me a escolher e tinha ido à escola dar as minhas aulas para, no final do mês, receber os ditos. É que aproxima-se a greve geral, dois feriados à 4ª-feira, o meu dia mais preenchido, e as férias de Natal, 15 felizes dias em que não recebo um tostão furado.
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Tristeza

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Há uma semana e meia vi, perto do Estádio Pina Manique, um cão de porte médio a arrastar uma corrente presa à coleira. "Deve ter fugido", pensei. Dei a volta na rotunda seguinte e parei o carro numa tentativa de localizar o pobre bicho que, momentos antes, andava aterrorizado no meio do trânsito a pisar a corrente, fazendo-o tropeçar. Quando nos vimos, a largos metros de distância, e eu o comecei a chamar, fugiu a correr, com um medo que só quem já foi muito maltratado pode ter. Pensei que andasse perto de casa, e que em breve lá voltasse, ao mesmo tempo que percebi que não podia ir atrás dele, pois o mais certo era morrer atropelado à minha frente. Fui a chorar de impotência até aos Olivais. Ontem, vi-o novamente. Branco e castanho, com as pernas tortas (de anos preso por uma corrente demasiado curta?), a arrastar e tropeçar na dita corrente, a ruas da minha casa, na Ajuda. Realmente, somos um povo de mouros no que aos cães diz respeito.
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Aquário ao ralenti

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Não é que não tenha o que contar, não é que não tenha tempo para o fazer nem que não me apeteça. O problema mesmo é o computador parecer um caracol prenho e coxo e a net (móvel) não aguentar com o excesso de pessoal online às horas normais de se estar em casa. Bem sei como resolver a situação mas, aí sim, não há tempo e muito menos me apetece...
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terça-feira, 16 de novembro de 2010

Reclamações após o regresso

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Só me consigo lembrar do livro do Markl, quando menciona a quantidade de corantes que a geração de 70 e 80 consumia nos mais variados alimentos e guloseimas, quando abro um normalíssimo iogurte de aromas da Longa Vida e encontro iogurte cor-de-rosa ou cor-de-salmão lá dentro. Senhores, isto é um engano! Ninguém compra iogurte de aromas pintalgado na ilusão de que aquilo tem fruta lá dentro. E os que compram aromas esperam encontrar uma pasta branca, pois sendo que o aroma já pouco de natural tem, se a ele acrescentarmos corante, em vez de um saudável produto de origem bovina, temos uma bomba de porcarias cuja origem nem sequer sabemos. Será que isto dá Vida Longa a alguém?
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sábado, 13 de novembro de 2010

Sopas e descanso

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Já estava a estranhar a ausência da constipação / gripe / problema respiratório mais sério que costuma atacar-me nesta altura do ano. Acordar afónica significa médico e, por uns instantes, julguei estar de volta à Holanda: a receita para a cura foi vitamina C, Ananase e (oh-my-God!) sumo de limão. Ah, e estar calada, que sempre ajuda as cordas vocais. Que belo fim-de-semana que se avizinha.
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sexta-feira, 12 de novembro de 2010

Dúvidas Keynesianas*

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Se há coisa que eu não percebo é de Economia. Só eu e o pobre mariducho (explicador oficial dessa detestada e detestável cadeira) sabemos o que me custou passá-la na Universidade. Mas, depois de ouvir em "n" telejornais "n" formas de as famílias pouparem dinheiro, pergunto-me: mas esta crise não é causada pelo endividamento do Estado? Então, não deveriam os senhores jornalistas descobrir "n" formas de o Estado poupar dinheiro, em vez de fazerem com que pareça que a crise só afecta as famílias? É que me parece que o nosso Estado é que deveria fazer contas em que poupar, e não eu!
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* Como prova de que não percebo nada de Economia mando para aqui um nome que me ficou a flutuar na memória associado à Economia; a sua relevância no assunto em questão está para lá das minhas capacidades.

quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Faz o que eu digo, não faças o que eu faço

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O que dizer de um professor que não bate à porta antes de entrar na aula de outro? O que dizer quando não pede licença nem se desculpa pela interrupção? E o que dizer de um professor que corrige a postura dos alunos enquanto o professor da turma está a falar e a explicar um exercício?

Há muito quem exija dos outros, esquecendo-se do que lhe é exigido a si. Esquecendo, pelo caminho, que o exemplo é o melhor professor. Há um nome para os políticos que se regem pelo "faz o que eu digo": ditadores. Existirá algum nome específico para o professor-director-ditador? E, mais importante, existirá salvação para os alunos ensinados por semelhante pessoa?

terça-feira, 9 de novembro de 2010

Putos

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E o "desqueci-me" volta para massacrar o meu sistema nervoso.
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domingo, 7 de novembro de 2010

♥ Amesterdão

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Bom, bom, era não perceber um cú do que diziam à minha volta.
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P.S. - agora, compreendo o pivot do telejornal, compreendo as duas senhoras que vão a comentar a vida dos outros no assento da frente do autocarro, ouço (muitos) pontapés na gramática, levo com bocas sobre a saia, ou sobre o cocó da Luna (que eu já estava a apanhar), conhecidos invadem-me os ouvidos com opiniões que não pedi sobre assuntos que, das duas uma: ou não me interessam ou não lhes dizem respeito e, por último, a falta de horário (de saída) faz com que veja os amigos quase tanto como quando estava a 3h de avião de distância.
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sábado, 6 de novembro de 2010

"Deus escreve certo por linhas tortas"

Foi o comentário do mariducho depois de uma tarte de dióspiros que correu mal: a massa está rija que nem #!@, teve de ser escavada antes de comida, o creme não enrijeceu e os dióspiros que deveriam coroar a coisa enterraram-se no creme. Ai, mas está tão saborosa...

Fiuuu!*

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Andava para vir aqui escrever que se fizesse daquelas listas de coisas que nunca toleraria num homem com quem me relacionasse, em segundo lugar, e apenas abaixo de um que me tratasse por "você", viria o uso do dito papelinho / luva de plástico para encher um depósito de gasolina. Hoje é o dia, até porque já confirmei que o mariducho não pertence a esse grupo.
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* podem imaginar-me a limpar o sobrolho de suor e suspirar num gesto típico do alívio.
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quarta-feira, 3 de novembro de 2010

Expliquem-me lá

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Exactamente qual o motivo para quase toda a gente agora usar 1 ou 2 lenços de papel para abrir o depósito da gasolina do carro e pegar na agulheta para pôr gasolina?
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terça-feira, 2 de novembro de 2010

O que é nacional é bom?

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Os tempos estão difíceis para todos e até a Renova resolveu aderir ao low-cost, criando uma sub-marca, portuguesmente denominada "olé!". Se repararem bem na foto da embalagem puseram o ponto de exclamação invertido no início e tudo - será que ainda há quem lhe vá chamar "iolé!", como tantos costumavem fazer com a conhecidíssima revista, essa ao menos espanhola de gema, "iola!"?!?
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