sábado, 22 de novembro de 2014

A vergonha mora ao lado

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Não me esqueço de uma foto num blog, há tempos, de comida deixada à  noite sobre os muros das vivendas onde a blogger  mora (não me lembro quem, se descobrir ponho link) para que vizinhos que não tenham o que comer se sirvam. Por Lisboa, basta passear o cão mais à noite e prestar atenção aos sacos deixados, bem fechados, à porta de mercearias, para quem tiver de viver com aquilo que já ninguém compraria. Na realidade, basta escutar o que têm a dizer as pessoas com quem convivemos. Há muita miséria. Muitíssima. Este (excelente) trabalho da Notícias Magazine fala de reformados obrigados a continuar a trabalhar até, quem sabe, caírem para o lado. Para comerem. Para ajudarem o seus. Porque é preciso. Os políticos deste país deviam ter esta revista na mesa de cabeceira, para lerem à noite. Podia ser que o travesseiro lhes conseguisse explicar o que têm feito às pessoas.
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sexta-feira, 31 de outubro de 2014

Afinal eu é que andava alheada de mais

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Papel e decorações de Natal no LIDL, descontos do Continente a incluir prendas... A sorte (ou não) é ainda termos hoje tudo decorado com abóboras e chapéus de bruxa.
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quarta-feira, 29 de outubro de 2014

Andam a visitar lojas a mais

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Já ouvi e li não sei quantas queixas de que anda tudo louco e já há pais natais, renas e sinos pendurados por todo o lado... Ainda não vi nadica de nada.
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domingo, 26 de outubro de 2014

Não há maneira de acharmos que continuamos umas miúdas

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Depois do dia em que a nossa mãe diz (com o horror na voz) "Tens aí um cabelo branco!"
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terça-feira, 14 de outubro de 2014

Com 'com' ou sem 'com'

Anda a moer-me há tempos o facto de o DN andar a comer os 'com' de 'faz com que' restando textos onde abundam os 'faz que'. Podem até ter razão mas fazem com que a minha leitura fique tudo menos fluida. Como se não chegasse o cérebro ao ralenti...

domingo, 17 de agosto de 2014

Can't help it

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Vejo, ouço falar ou leio sobre George, o reizinho inglês, e imediatamente o meu cérebro começa a trautear:
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terça-feira, 1 de julho de 2014

"Demosntra" e "vocabul´rio"

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Typos um tudo-nada chatos quando se é professora em época de fazer avaliações. A salvação: Find and Replace.
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sexta-feira, 14 de março de 2014

Bebé FAMEL

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Som da semana: vrummm, vrummm, vrummm!
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quinta-feira, 6 de março de 2014

Feitos para agradar

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O Peixinho acorda a chorar desalmadamente - coisa rara, é um bicho calminho, calminho, eu levanto-me para lhe ir pôr a chucha e começo a ouvir pelo corredor: "ma-ma-ma-ma-ma". Que ele ainda não sabe o que é. E eu sei que ele não sabe. Mas 'tou aqui toda derretidinha na mesma, pois 'tou.
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terça-feira, 25 de fevereiro de 2014

Vai ser a loucura

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sexta-feira, 21 de fevereiro de 2014

E um par de estalos nas trombas, não?

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Reportagem da RTP junto a uma operação stop da polícia. Diz a senhora entrevistada depois de não acusar qualquer vestígio de álcool e de a repórter lhe perguntar se não bebia antes de conduzir: "Às vezes... (risadinha) Mas nunca fui apanhada! (mais risadas)".
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sexta-feira, 14 de fevereiro de 2014

O mais estranho de tudo

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Olhar para o peixinho e vir-me à cabeça, mais de oito meses depois, que não sei como é que saiu assim tão perfeitinho.
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E não falo do esperto que está é, ai já dizia ma-ma-ma-ma-ma ainda estávamos na maternidade, não. Estou a falar do bonito, mesmo. Perfeito. Com cara de boneco. Inacreditável.
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segunda-feira, 3 de fevereiro de 2014

Com mangas e dióspiros se enganam os peixinhos

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Ai só comes manga e dióspiro, peixinho? Pois manga e dióspiro será - mas com qualquer outra coisa ralada e bem misturada. Tu já tens 8 meses mas esta aqui já vai nos (pausa para ir consultar a calculadora do computador) 419 mesinhos. Coisa pouca. E assim passou a jantar-se cá em casa delícias da fruticultura lisboeta como: mangapaia, mangaçã, dióspêra e manguêro-bravo-de-esmolfe*.
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* confesso que o encaixe perfeito de dois nomes de fruta tem ocupado algum tempo mental. Sim, o tempo é pouco e as capacidades mentais diminuíram radicalmente há mais de um ano atrás.
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quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

É fino, o puto

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Banana? Cospe. Maçãs, pêros e pêra? Vão escorregando, com muita careta pelo caminho. Manga, melão e dióspiro? Vá de dar uso aos dois dentinhos com que a natureza já o presenteou e toca a engolir e a escancarar a boquinha a pedir mais, mais!
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terça-feira, 7 de janeiro de 2014

A realidade pelo buraco da fechadura

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Hoje uma mãe do colégio onde estava a dar aulas bateu no meu carro, que ficou riscado no pára-choques. Chamaram-me para ver o estrago e falar com a senhora e disse-lhe, depois de ver que não estava nada partido, que não valia a pena estar a mandar reparar aquilo, que o desgraçado estava (e está) cheio de riscos e não a ia fazer pagar pelo arranjo de uma no meio de tantas outras. A senhora insistiu, disse-me para pensar, que o colégio tinha obviamente o seu contacto e que lhe dissesse alguma coisa, até porque "não é por isto que eu tiraria a minha filha aqui do colégio, ela não vai a lado nenhum".
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É neste estado que estamos e isto é apenas um vislumbre do que as pessoas fazem (ou sabem que as outras fazem) para manter empregos. Não foi esse o motivo (o bicho está mesmo todo riscadinho e estou-me nas tintas para isso; que continue inteiro e a andar sem amoques, é tudo quanto lhe peço), mas tenho que confessar que a questão do que o colégio pensaria se eu fosse cobrar o arranjo à mãe, ou do que a mãe pensaria em fazer se eu quisesse a reparação passou pela minha cabeça naqueles minutos em que me aproximava do carro.
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