domingo, 27 de fevereiro de 2011

Eu sei que é moda, mas

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O que eu gosto dos ciclistas de fim-de-semana! Nem sei por onde começar. Acho adorável o facto de utilizarem a estrada quando, ao lado, há uma ciclovia que custou à autarquia milhares de euros. Adoro também quando pedalam pelos passeios estando, uma vez mais, a ciclovia às moscas mesmo ali ao lado. Às vezes andam em manada, o que é com toda a certeza um fenómeno sociológico digno de estudo na Faculdade de Psicologia. E é sempre interessante verificar que os que andam nos passeios não respeitam os sinais para os peões e os que empatam a estrada desrespeitam os sinais destinados aos condutores. Claramente, não se sentem integrados na via que escolheram frequantar. Quem sabe, uma ligação entre o pedalar em manada e a aversão dos touros ao vermelho?!? Por tudo isto adoro o ciclismo bi-semanal. Mas, em abono da verdade, o ponto em que a água ferve mesmo, mesmo à séria é quando se armam em Armstrongs e se passeiam em fatos de lycra coleante. Que bela visão para o meu dia livre! É que tanto favorece os aranhiços humanos como as banhas de quem passa a semana atrás de uma secretária. Dispensassem as lycras e até lhes desculpava o resto.
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sábado, 26 de fevereiro de 2011

On, off and on again

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As lâmpadas de minha casa não piscam - acendem ou apagam, até que por fim apagam de vez. Nunca nenhuma lâmpada de um candeeiro meu, seja de mesa-de-cabeceira, seja de tecto, economizadora ou normal, acendeu e apagou de moto proprio durante algum tempo. Talvez isto explique porque a instabilidade de várias lâmpadas da minha rua e adjacentes me perturba tanto. Não é que me faça falta a luz para evitar os presentes dos cães dos outros; não é que passear a Luna na escuridão me faça impressão; não é que me faça falta a luz para apanhar o presente da Luna de modo a não ser mais um a não ser visto e, consequentemente, pisado - não! Perturba-me a inconstância dos seus arranques e o facto de me parecer que devem ser especiais - e, apesar disso, ali estão, na rua - porque às minhas dá-lhes o badagaio de vez, sem chamadas de atenção infrutíferas pelo meio.
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P.S. - eu sei, a anestesia, mesmo nos dentes, não faz bem a ninguém.
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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

E assim há-de continuar!

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A minha dentista é um amor. Não só arrancou a besta num minuto e com montes de anestesia - vão lá poupar na anestesia na boca de outra! - como mandou para casa medicação capaz de curar (e continuar a anestesiar) um cavalo. Ainda não sinto nada...
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Quem mais?

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Arrancar dentes do sizo nas vésperas de um almoço, um jantar e outro almoço de aniversário é uma excelente ideia. Especialmente se for a aniversariante a desdentada*.
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* só eu para me esquecer que faço anos e 'bora lá arrancar um matacão todo esburacado antes que comece a doer.
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sábado, 19 de fevereiro de 2011

Sabedoria canina

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Com a chuva desta manhã a Luna saiu, fez a sua chichoca na árvore mais próxima, voltou em passo acelerado à porta do prédio e olhou para nós, como que dizendo: "Já está, donos, podemos regressar a casa". Infelizmente, não pôde ser.
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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Hoje, no Hoje

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Acabei de ouvir o Sr. Jerónimo Martins a fazer referência à falta de mão de obra qualificada como problema principal do nosso país. Achei de especial interesse os exemplos mencionados pelo Sr.: talhantes e peixeiros para o Pingo Doce.
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Faço jantar ou não?

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E de hoje a 8 faltarão exactamente 365 para fazer 11681. Estou velha.
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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Post para a Marta

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Um seguro contra todos é um óptimo adjuvante do sono. Acordar às 5 da matina numas das últimas noites, lembrarmo-nos de que o carro está tão bem estacionado debaixo daquela árvore gigantesca e não conseguirmos voltar a dormir decentemente prova-o sobejamente.
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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Todo o tempo do mundo

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Se há coisa que raramente faço a conduzir é apitar (canto, insulto, gesticulo, mas essencialmente para os meus ouvidos apenas), em especial no meio de ruas e se me parece que o empata à minha frente procura algo - sei bem o que é tentar desesperadamente ler as liliputianas placas toponímicas portuguesas. Mas perto da escola onde trabalho e à qual ia chegar mesmo à hora há lugares a rodos, e quem está a procurar algo com facilidade encosta e deixa os carros de trás passar. Ora a pensar nesta hipótese e depois de 1 quarteirão e meio a 20km/hora dei uma pequena buzinadela naquela de avisar "Hello! Há gente atrás...". Qual não é o meu espanto quando o carro, em vez de encostar, pára no meio da rua, a porta do condutor abre-se (confesso que cheguei a pensar que me iam atacar) e sai um tipo com roupa de chulo cheia de cores garridas misturadas, correntes (várias) ao pescoço, abre os braços a olhar para mim e diz-me "O meu negócio é a droga, tenho todo o tempo do mundo!" e vai passear, fingindo estar interessado na casa em frente. Passados os 5 segundo iniciais de espanto lá gritei pela janela "Ainda bem para si, mas importa-se de sair da frente que eu, sim, trabalho?". Olha que não me faltava mais nada. Agora os traficantes anunciam-no à boca cheia e deslocam-se em carrinhas familiares da Volvo.
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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O melhor do mundo são as crianças

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"Professora, eu e a Marta temos piolhos", disse-me, com um sorriso rasgado na cara. "Ainda bem que avisas", pensei para comigo enquanto dava um passo para trás.*
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* Começou a época da bicharada. Estou lixada.
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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O Sapo é tão giro nos anúncios...

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Depois de meia dúzia de visitas a lojas, um dúzia de telefonemas para o 16200, finalmente hoje seria o dia em que deixaria de ser chulada pela net móvel da Vodafone e passaria a conseguir fazer umas piratarias através da net fixa do Sapo. Pois parece que a quase vintena de contactos ainda não foi suficiente para os senhores técnicos chegarem à minha casa. Eu sei que que uma rua com 3 nomes é difícil de inserir no GPS. E que Aceiteiro não é apelido fácil: a eterna dúvida "c" ou "ss"? Ou, para os mais burrinhos, "s" ou "ç". E entre as 9h e as 13h não há horas suficientes, afinal, 4h passam num instante. Já deito empresas de telecomunicações e afins pelos olhos.
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P. S. - cruzámo-nos afinal nas escadas e resolvi resolver a questão de uma vez; ficou metade por configurar, mas também não esperava mais.
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Silence! I kill you!

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Uma das vantagens de trabalhar com putos de 15 anos é ser informada de pérolas como esta. Desconfio, no entanto, que o puto ter-me visto a rir até às lágrimas com o Achmed não contribuiu nada para a minha credibilidade.
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domingo, 6 de fevereiro de 2011

Beleza vs. funcionalidade

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Andaram duas semanas de volta de um pedaço descampado junto a minha casa, tiraram terra, alisaram, cavaram, e voltaram a alisar. No outro dia quando passei estavam a regar a terra. Uma vizinha explicou que era para a relva crescer. "Vai ficar muito mais bonito!", disse-me. Lá bonito é capaz de ficar, mas não seria mais prático terem feito o passeio que não existe entre o futuro relvado e a estrada?
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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Explicações óbvias

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Com o frio que às vezes tenho durante o Inverno, especialmente nos pés, já me perguntei muitas vezes como era possível ter aguentado Invernos (e Primaveras e Verões e Outonos) dentro de um par de trapinhos com base de borracha como são os ténis All Stars. Este Inverno descobri como, e a receita é simples: caminhar pelas colinas de Lisboa. Não há dia em que vá a pé para o Colégio, venha a pé almoçar a casa, volte a pé ao Colégio e vá de novo a pé para casa que não acabe cheia de calor. É lógico que depois chego a casa, pego no carro para ir para a outra escola e, lá chegada, estou com frio. E depois de patrulhar o recreio meia hora (na realidade, estar parada a olhar para os putos), então, estou gelada*.
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* deixem chegar o tempo quente que o discurso muda logo: ai que não se pode, não se pode andar a pé, o sol escalda, porque é que não pus AC no carro...
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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Como traumatizar uma criança

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Franja e cabelo escadeado fazem de qualquer ser uma menina. Perguntem ao Paulo que hoje confundi com uma Paula numa aula do 3º ano se não é verdade...
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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Está na hora da caminha

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Vitinho, estás a ficar velho, amigo!
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P.S. - E também emagreceu um pouco, ou é impressão minha?
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Conclusões à 4ª

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Ter uma chefe cujo tom de pele é alaranjado quase todo o ano não ajuda à produtividade. Não sei se o problema é perda de credibilidade ou pura e simples distração perante tal espectáculo.
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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Rien de rien

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Não estou virada para a escrita. Tenho um post sobre exorcismos, outro sobre trabalhos com a Segurança Social, outro sobre a adolescência e como todos passávamos melhor se os adolescentes estivesem trancados num lugar longe de nós (é que é um período giro, mas só para quem o está a viver), e não me sai nenhum como deve de ser. Nada de nada.
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