domingo, 31 de janeiro de 2010

Ontem no cinema

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Que filme fui ver? Se era bom / eu gostei? A sala estava cheia? Who cares? Ao meu lado um inglês limpava o sótão dos seus (muitos) habitantes indesejados e de seguida procedia à sua remoção das unhas usando os dentes e os espaços entre eles.*

* Ainda bem que nestas bandas não há lugares marcados e que toda a gente tem o saudável hábito de deixar um lugar vago entre cada pessoa / grupo / casal.
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sexta-feira, 29 de janeiro de 2010

Isto só neste país!

Podia ser só no nosso rectângulo (há lá frase feita que mais repitamos em relação a Portugal do que a que dá título a este post?) mas não é. Aqui na Holanda também há tanta coisa a funcionar mal... Nos últimos tempos têm acontecido umas interessantes! No job do mariduncho descobriram que durante quase um ano andaram a calcular-lhe mal o ordenado (não exactamente o ordenado, mas uns perks a que ele tem direito) e a cobrar indevidamente a percentagem para a segurança social. Sorte nossa, no final ficou a ganhar, olhem se tivesse de devolver dinheiro?! Mas... como é que se enganam durante meses a fio a pagar a um trabalhador e não dão por nada? Já a empresa que trata dos impostos só há pouco acabou de tratar da nossa papelada relativa ao ano fiscal... 2008! Entregaram tudo. Vai haver multas por atraso? Não sei. Diria que sim. Mas quem as pagará, se houver? É que eles tinham a documentação toda, só não se despacharam antes porque "têm muito trabalho"*. E agora a UPC. Fizeram não-sei-o-quê que enfraqueceu o sinal que vem da rua e como resultado o sinal dentro de casa chega mais fraco e não dá para separar a linha para a sala e quarto - ou melhor, dar, dá, mas a net não funciona. Para perceber o que se passava a UPC marcou-me um técnico que viria no dia seguinte ao telefonema, entre as 13h e as 18h. Às 18h30 não tinha aparecido ninguém. Ligo-lhes de novo, do telemóvel porque o telefone foi-se com a net, dizem-me que não há visita nenhuma de um técnico agendada para mim. Não há? Como? Ah, a colega enganou-se. Ok, passa, quando pode então vir o técnico? Só para a semana, respondem. Bem, uma semana sem net, aqui, não dá com nada. Ainda insisti, mas acabei por me conformar. Na semana seguinte lá espero eu pelo técnico, desta vez deveria vir entre as 8h e as 13h. São 12h30 e ainda não veio ninguém pelo que resolvo ligar. Lá vai barão em telemóvel outra vez para ouvir que... não tenho nenhum técnico agendado. Pronto, aí passei-me eu e lixaram-se eles. A net tinha voltado, subitamente, na 6ª-feira anterior e eu tinha ligado à UPC para saber se havia de desmarcar o técnico, sendo que a resposta deles foi "Não, deixe estar marcado, é já para a semana e a força do sinal continua estranha, é um milagre ter internet". Ou seja, na 6ª-feira havia um técnico agendado e na 3ª tinha desaparecido do sistema, não?!? Tiveram de ouvir que estavam a mentir. E que este era um serviço do piorzinho que já vi. E que era uma falta de respeito. E que, principalmente, queria um técnico e já! Lá veio um técnico, lá teve de vir outro no dia seguinte e acabámos nós a resolver o problema com uma ajudinha do senhorio. Ai, havia de ser no nosso rectângulo... iam ver a reclamação no livro!**

Pois é... só neste país...

* a sério, foi a justificação que deram ao mariduncho quando ele ligou para lá...
** e não só... é que, soubesse eu reclamar em holandês e haviam de ver! Se há coisa que faço bem é reclamar quando me pisam os calos. Agora reclamar noutra língua não dá com nada!

Nikky

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Estou a ficar uma senhora.

Quando saía do trabalho, um tipo ultrapassou-me, virou-se para trás e disse-me "O que eu gostava de te ver a f*der-me". E virou-me as costas.
Eu tive vontade de tirar uma batata ou uma maçã dos caixotes de madeira que estão à porta da mercearia onde passava, atirar-lha à nuca, passar por ele e dizer-lhe "F*di-te! Gostaste?".
Mas até eu tenho limites.
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* porque a semana está a terminar e porque gostava que estas respostas me passassem pela cabeça na altura certa e de não ter limites para as dizer.

quinta-feira, 28 de janeiro de 2010

Lisboetas

O pessoal do resto do país revolta-se quando ouvem que Lisboa é Lisboa e o resto é província. Compreendo-os - o resto não é Lisboa (estou a falar apenas geograficamente) mas não será necessariamente província. A mim irrita-me o texto (tenho a certeza que até já o li em blogs, mas não me lembro quais!) de um autor conhecido que diz que ninguém é lisboeta, que todos os lisboetas têm raízes noutros locais. Ora não há lisboetas o caraças (e é para não dizer outra coisa, bem à moda do Norte!). Tenho alguns bisavós lisboetas e três avós que nasceram em Lisboa. O outro era da Costa da Caparica. Os meus pais nasceram e viveram toda a vida na Grande Lisboa e eu nasci e vivi toda a vida (até vir desterrada para o país dos moinhos) em Lisboa. E não sou lisboeta?!? Ora, poupem-me as generalizações da tanga.

Coragem

A impressão que me faz ainda haver pessoas a serem salvas dos escombros do(s) terramoto(s) no Haiti é tanta que não dá para descrever. Viver o terramoto. Ficar soterrado. Ter, por um qualquer acaso, água à disposição e um espaço que permita a existência de ar. E sobreviver, dia após dia, sempre com alguma esperança, a suficiente para não desistir, poupando na água com toda a consciência de quem não sabe quanto tempo levará até darem connosco. Curvo-me perante tamanha força.

quarta-feira, 27 de janeiro de 2010

Cenas de gaja

Está frio. De tal maneira que ando sempre, mas sempre, de luvas, cachecol e gorro. Saio de casa - põe luvas, cachecol e gorro. Entro no supermercado - tira luvas, cachecol e gorro. Termino as compras, volto para a rua - põe luvas, cachecol e gorro. Chego a casa - tira luvas, cachecol e gorro. Isto de cada vez que saio de casa e não exclusivamente quando vou ao supermercado. Além do profundo tédio que este ritual (não, não é só o texto que está chato) já me causa, ainda tenho de sofrer com o flagelo da electricidade estática no cabelo. Esfregar lã no cabelo, como qualquer gaja sabe, tem uma única consequência: pô-lo a voar. Agora experimentem passar 3 coisas de lã no cabelo de cada vez que entram e saem de um local aquecido (ou seja, todos). É vestir o casaco e tirar o cabelo de lá de dentro (o cabelo começa a voar). É colocar o cachecol e soltar o cabelo, novamente preso (madeixas inteiras levantam-se até ficarem paralelas ao chão). Enfiar o gorro (ao forçar as madeixas acrobatas a voltar à posição vertical dá-se uma autêntica revolta capilar manifestada através de estalos e estalidos extremamente incomodativos). Restam as pontas, ainda longas, da melena histérica em plena histeria, abanando-se como se estivessem no meio de um temporal até serem inexoravelmente atraídas pelos lábios - cobertos por uma espessa camada de baton anti-cieiro. Solução? Tirá-las com as mãos. Previamente cobertas pelas luvas. Que, sendo de lã, provocam ainda mais electricidade estática.

Ou este frio se vai ou ainda me dá um vaipe* e corto o cabelo à rapazinho.

* ora aqui está uma palavra que uso regularmente na sua forma oral mas que não faço ideia como se escreverá.

terça-feira, 26 de janeiro de 2010

Eu vi um pato

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a bater o bico. Estaria com frio?
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Façam o que eu digo, não o que eu faço...

Ele há sol. E ele há neve. E ele há idiotas (também conhecidos como Goldfish, Goldie, Golden e mais um par de nomes menos anglo-saxónicas) que se esquecem de onde puseram os óculos de sol da última vez que os usaram e que por isso resolvem ir ao supermercado sem eles. Para quem nunca viveu com neve e que também nunca foi esquiar com sol, aprendam: sol + neve = cegueira por excesso de lágrima**. Eu acabei de aprender.
* porque será?
** esse excesso tende a escorrer pelas faces, congelando ao entrar em contacto com a pele, desculpem, o ar frio. Não é agradável.

Superstições (?)

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Partir um espelho dá sete anos de azar (daí evitar olhar muito para os que tenho, não vá partirem-se de susto).
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segunda-feira, 25 de janeiro de 2010

Soberba e outras não-qualidades

Eu também sofro de peneiras várias. Tenho a mania que escrevo bem, que a minha capacidade de raciocínio estará (um pouco) acima da média, que tenho alguma cultura (não muita, que há cultura muito chata e eu não consigo ter paciência), que sou resiliente e que as agruras normais (e não tão normais) da vida não me consomem e sinto um desprezo (que tento calar ao máximo, acho-o horrível) pelos que sucumbem a vícios menores ou maiores nas suas vidas - como se eu não sucumbisse, se não a esses, a outros (é por isto que o acho horrível, apesar de não o conseguir evitar). Mas há pessoas que sofrem de uma quantidade tão exorbitante de peneiras que me deixam estupefacta - e os blogs são um dos melhores locais para arejar essas manias. Acabei de ler um texto tão pedante e cheio de desprezo que me subiu a bílis à boca. Num blog conhecido, de uma pessoa inteligente, que escreve bem. Não procurem na lista ao lado, não consta. Nem constará, vou apagá-lo também da minha lista privada. Gostava de saber quanto de tanta soberba é realmente dirigida aos outros e quanto será, quem sabe inconscientemente, dirigida a si.

domingo, 24 de janeiro de 2010

Nem acredito

Amesterdão está cheia de neve outra vez!


sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Homens

Se há coisa que detesto é que venham homens desconhecidos falar comigo no meio da rua. Não estou a falar daqueles olhares que nos lavam a alma. Nem de algumas palavras, muito bem escolhidas, que nos acariciem o ego. Estou mesmo a referir-me ao meter conversa à descarada. Odeio. Não é que tenha medo ou por ser comprometida - é que não gosto de ser obrigada a falar com alguém que não conheço de lado algum. Julguei que aqui nas Lowlands estava safa, mas parece que não. Eu juro que fiz caras. Sorri um sorriso muito amarelo. Incluí um "não" em cada frase, em algumas, dois. Arqueei as sobrancelhas de forma depreciativa e abstive-me de responder quando me perguntou o nome. Custou até a lapa despegar. E quando despegou, o que fez? Entrou na sexshop que havia naquela rua. Lindo. Só comigo.

Superstições (?)

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Concordo com quem defende que andar com uma patinha de coelho dá sorte (eu ando com quatro para todo o lado; são de cadela e vão de motto proprio, mas conta na mesma que eu sei).
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quinta-feira, 21 de janeiro de 2010

Capacidades

Há pessoas que sabem fazer coisas tão interessantes e elaboradas como coser... até cerzir. With a needle in my hands I can only scar. E não é uma cicatriz qualquer, mas daquelas com que se ficava antigamente, quando o importante era fechar a ferida e não ficar bonito depois. Tantas horas perdidas nas aulas de têxteis para isto.
P.S. - não é que eu tenha muita necessidade de coser ou pena de não o conseguir, mas de vez em quando lá acontece alguma coisa a uma baínha ou cai um botão e eu... estrago mais do que arranjo.

Traduções

O weather.com agora aparece meio traduzido para português, mas só meio. E como se não fosse suficientemente estranho darmos com uma página que diz right now (imagem das nuvens) nublado, 3ºC feels like -1ºC, "PM Light rain" vem traduzido por "Pancads. à tarde". Pancadas?!? Primeiro, uma pancada de água não é light rain e sim chuva forte durante um período curto de tempo. E, depois, não me parece a palavra mais adequada para um site especializado no tempo. Que tal... chuva? chuva forte? chuviscos, quando é pouquinha? Será demasiado ousado para o weather.com?

quarta-feira, 20 de janeiro de 2010

Dei hoje pela primeira vez os parabéns a um homem que conheço bem, mesmo bem, por ir ser pai. É meu primo, daquelas pessoas que não me lembro de quando entraram na minha vida - pura e simplesmente porque sempre lá estiveram. E estou feliz. Mesmo ao telemóvel, mesmo a kms e kms de distância, ouvi-lhe o sorriso na voz. A felicidade nas palavras. É assim que deve ser. Parabéns, primo, vais ser pai. Mal posso esperar por te ver com o teu bebé nos braços.

Superstições (?)

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Eu não passo por baixo de escadas (mas só porque tenho medo que elas escorreguem e me caiam em cima).
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terça-feira, 19 de janeiro de 2010

Eu não acredito

que acabei de falar* pelo intercomunicador do meu prédio, em Amesterdão, Holanda do Norte, Países Baixos, com uma Testemunha de Jeová que se dirigiu a mim em português**. Oh-my-god!, se existires, livra-me destes carrapatos que nem com o frio que faz nesta terra morrem, amén!

* despachar seria o verbo adequado, se bem que tenho que admitir que a estupefacção fez com que a minha reacção de repúdio tenha sido um pouco mais lenta do que é costume.
** ok, termos os nossos apelidos escarrapachados ao lado da campaínha é capaz de ter ajudado nesta parte.

Sejam criativos, substituam os itálicos

O cocó da camisola de Angorá, ou seja lá de que tipo de lã for, acabou de me deixar metade das outras camisolas que foram a lavar com ela com quase tanto pêlo como a original! Pepinos que a forniquem! Senhora da vida que a pariu! Só não vai parar ao lixo porque foi prenda. Odeio camisolas de lã.

Not there yet, though*


Acabei de abrir uma manga que deixei desde Sábado na fruteira - podre. E acabei de comer outra que, por precaução, guardei no frigorífico - consistência de pepino, cor de limão** e um sabor... entre os dois.

* ou O que eu não dava por uma frutinha da mercearia da D. Luísa.
** tive que tirar a casca generosamente para desaparecer a cor de lima.

segunda-feira, 18 de janeiro de 2010

You know you've been in The Netherlands for too long when...

1. You think about going shopping and instead of wondering where are the car keys, you wonder where is the bike.
2. You prefer a latte to a galão.
3. You expect your dog to go inside the coffee with you and seat by your feet while you have lunch.
4. You forget your sunglasses' shape.
5. You find portuguese butter way too salty.
6. The smell of a joint becomes just another urban smell.
7. You know whether Els, Yordi and Femke are boys or girls.
8. You no longer feel robbed for paying €29,88/kg for (Spanish!) Presunto.
9. After being invited for dinner in someone's house you wonder which kind of flowers (not desert) should you take with you.
10. You start thinking you're not that tall after all.
11. You're happy that it's not that cold anymore (and the temperature is barely above freezing).
12. Seeing (almost) naked women in a window doesn't surprise you anymore.
13. You don't expect the ATM machine to do more than give you money.
14. Two very fashionable portuguese friends have no idea what UGGS are and you feel shocked.
15. "Lekker!" is what comes shooting out of your mouth when the food is good.
16. You go to the toilet in Lisbon and feel like falling because it is much lower than you thought.

My own version of this post.

sexta-feira, 15 de janeiro de 2010

Getting dutcher by the minute

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A minha melhor aquisição nos saldos.

Lembranças

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Adoro ver álbuns de fotografias. Tenho aproveitado o tempo livre para fazer álbuns de fotos que ainda não tinham saído do digital. Mas gosto especialmente de ver álbuns antigos. Ver pessoas que já não estão connosco, que nunca conhecemos, que não vemos há tempos ou que hoje estão tão diferentes. Tenho uma priminha que, em pequena, recusava-se a acreditar que aquele menino que via nas fotos, de cabelo cortado à rapazinho, era o pai... porque o pai era careca! Esses álbuns encerram uma certa magia nas páginas repletas de fotos antigas (nunca velhas), a sépia ou preto-e-branco verdadeiros, espectaculares, principalmente as das mulheres. Não sei como se arranjavam, mas estão sempre lindas, com o sorriso certo, viradas para o lado que mais as favorece... perfeitas. Serenas. Imaculadas. Gosto da calma que esses retratos me transmitem. Não sei bem porque me lembrei disto agora, mas quando regressar a Lisboa vou ver os meus. Ver a minha bisavó, sempre velhinha como a recordo, na negrura das suas roupas de viúva, a minha tia, querida, a assinar um livro de casamentos com o mais perfeito dos caracóis a cruzar-lhe a face, a minha avó com o seu chapéu das cerimónias, as tranças grossas da minha mãe, que se recusava a olhar para o fotógrafo, o primeiro encontro de duas irmãs do coração, um ano de diferença entre nós espelhado na menina de calças de fazenda e na bebé com vestido de baptismo, o meu avô quando ainda não pesava menos de 60 kgs e olhava o mundo do alto dos cento e setenta e dois centímetros que constam do seu BI mas que foram há tanto perdidos. Ao folhear álbuns antigos sinto uma pertença, um sentido de família, de tradição, legado de tantas pessoas que vieram antes de mim e que, de algum modo, me puseram aqui. Gosto desse sentimento.

quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

O que eu não dava...

... para estes olhinhos verem este espectáculo um dia!



Uma das fotos do ano 2009 da National Geographic. Obrigada, Fuschia!

quarta-feira, 13 de janeiro de 2010

A'dam está linda

A neve é uma coisa muita gira, pois é. A paisagem fica linda, a neve range e estala debaixo dos nossos pés, a noite brilha como dia, há algo de conto de fadas numa casa com tecto de colmo coberto de frosting. No primeiro dia parecia uma miúda, feliz por estar contente apesar de o cabelo estar ensopado de tanta neve* e não sentir os dedos das mãos. Mas a cena de a neve calcada por centenas de pés congelar, transformar-se em gelo e ficar a escorregar mais que o ringue de patinagem de Museumplein já não é tão engraçada, pois que não é. Bailado nunca foi a minha especialidade. E os termómetros já subiam um ou dois grausinhos acima do zero (não é pedir muito!) que eu sei que o frio conserva mas, felizmente não preciso de ajudas como essa, ainda na 2ª-feira me disseram que pareço ter uns 25**...
* nunca tinha visto cair tanta neve como há uma semana e não me passou pela cabeça que levar o cabelo fora do casaco era capaz de ser má ideia.
** há que reparar na forma subtil como enfiei esta informação no texto... Nada forçada, completamente dentro do contexto, em suma, perfeita!

terça-feira, 12 de janeiro de 2010

sábado, 9 de janeiro de 2010

Desabafo

Depois de estar em Portugal duas semanas a celebrar Natal e Ano Novo e a correr e acelerar para conseguir ver o maior número possível de amigos e família, voltar à pasmaceira de Amsterdão é dose. Acrescentar a isto temperaturas uns quantos graus a baixo de zero (em Lisboa apanhei 18ºC em dois dias!), mariduncho doente e... internet em baixo sem razão aparente é coisa para deixar qualquer um à beira de um ataque de nervos. Bem, uma semana depois o marido está bom, o corpo já congelou tantas vezes que já se habituou (ou seja, já estou constipada) e a internet regressou à vida sem aviso prévio nem razão aparente. Estou satisfeita. Agora espera-se o técnico da companhia de cabo na 2ª para garantir que o chilique não se repete. Vamos ver se a je também não tem de ir ao senhor doutor...