sábado, 24 de dezembro de 2011

Que tenham prendinhas tão boas como estas

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Um óptimo Natal a todos!

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segunda-feira, 19 de dezembro de 2011

O rumo é só um

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Depois do Secretário de Estado (para a juventude, se a memória não falha após o sangramento matinal) é o próprio 1º Ministro a mandar o pessoal embora. Para os jovens, e agora os professores, o futuro sorri, mas num lugar lá longe.

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Acontecimento mais marcante* das últimas semanas:

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Fui fazer análises, há que construir um gráfico, picaram-me 1 vez, deram-me açúcar (quase meio kilo, ou pelo menos parecia) com água a beber e depois mais 4 picadelas. O chouriço sai, bem assado, na 5ª-feira.

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* literalmente: 5 nódoas negras apresentar-se-ão nos meus braços nas próximas horas.

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sexta-feira, 16 de dezembro de 2011

Rouca mas feliz

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Nunca ninguém poderá dizer que cantamos bem - mas também não podem dizer que isso algum dia nos cala (sim, tenho muitos talentos, cof, cof, mas a cantoria, afinação e voz de pardal não estão entre eles). Grande, grande espectáculo.




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terça-feira, 13 de dezembro de 2011

Destrancado já é hábito

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Após 13 anos de carro tinha de me esquecer de uma janela aberta toda a noite numa noite de chuva se não torrencial, substancial. Só espero o estofo da porta não apodreça.

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sábado, 10 de dezembro de 2011

FW: Fw: (às vezes lá chega algo de jeito)

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Grécia vs Portugal e como isto daria uma longa análise sócio-cultural:
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segunda-feira, 5 de dezembro de 2011

A fuga de cérebros ainda está no início

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Uma antiga colega contou-me que o sobrinho, criatura de 11 anitos, disse que quando for grande quer ir trabalhar para o Japão. Porquê? Porque lá não há crise.
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Inovation, inovation, insanity

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Tinha hoje no carro um folheto de um ginásio em que anunciavam, entre jiu jistsu, tai chi e yoga, aulas de pro insanity fitness. Será uma aula dada por loucos? Teremos de ser loucos para a frequentar? Ou será o principal objectivo da coisa que fiquemos loucos? Não estivesse eu já próxima da loucura e arriscava ir a uma aula só para ver.

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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

Uma mudança de Era

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A Era chegou-me em mais um email do Refúgio das Patinhas. São constantes. As fotos desta grande menina são testemunho do que o cuidado, o amor e uma casa podem fazer. Quem consegue ver neste lindo cãozarrão branco, a lembrar o Sebastião dos desenhos animados da infância, o que ela era antes, quando andava na rua? Aqui fica a minha homenagem a quem opera estes milagres diariamente.

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Agora:

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Antes:
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quarta-feira, 30 de novembro de 2011

Marketing for Dummies

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Eu gosto (not) do estilo do nosso governo. O meu eu que adorava marketing quase entra em histeria com a facilidade com que o executivo tem passado as suas ideias, fazendo delas ideias do povo. Ora seguem dois exemplos: anuncia-se algo muito, muito mau (ou, melhor, deixa-se transpirar para um qualquer meio de comunicação social uma medida, vinda de parte incerta, como que uma boca sem cara que nos informa do que passa na mente dos nossos eleitos) para depois se anunciar algo que continua a ser mau, mas até parece, aos ouvidos menos atentos ou aos cérebros mais enferrujados, e por comparação, quase bom. Ora vejamos: anunciaram há dias que, afinal, os cortes nos subsídios de Natal e Férias do ano que vem (e já está aí quase a chegar) são só para os que ganham a partir de 600€ ao mês (e agora podia dizer "devem estar ricos, os sacanas, com estes vencimentos a multiplicar por 14", olha, já disse). Respiram de alívio todos os que ganham entre 485€ e 599,99€ (muitos milhares, somos tão bem pagos) e os outros pensam, "ai, afinal não é assim tão mau" ou "ai, afinal estamos a portarmo-nos tão bem que os sacrifícios até podem ser menores" (sempre com um "ai" inicial que, de tão batido, ninguém já associa a dor). Mar-ke-ting. Outro exemplo: há tempos surgiu a notícia de que as tabelas salariais dos funcionários públicos iam ser revistas (aka, reduzidas), que logo foi desmentida. Os comentários? "Ai, afinal já não vão cortar nos salários". Não? E os subsídios de Natal e Férias? É que o salário, ao contrário do que é comum em Portugal, não é o ordenado mensal, mas o anual. E o anual inclui os subsídios. E o aumento de tudo quanto é imposto? Ninguém escapa de ser taxado na compra de produtos alimentares. Mar-ke-ting. Nunca pensei que o marketing estudado na faculdade desse para isto.

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P.S. - Mal tenho tempo para me coçar; vir aos blogues (primeiro os dos outros, depois o meu) é de fugida, quando dá. Tenho saudades desta vida.

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terça-feira, 22 de novembro de 2011

Constatação antes-25/11

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Parece-me que os portugueses (especialmente as chefias ou patronato, o que vos soar menos mal) se esqueceram do que é uma greve geral e acharam que não se aplica aos privados nem aos recibos verdes. Chegam a fazer pressão e a "arranjar" transporte. Parece-me que se andam a esquecer da Constituição.
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sexta-feira, 11 de novembro de 2011

Ouvido no autocarro

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"Eu, quando for grande, quero ser médico, polícia, bombeiro, cristor..."

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quarta-feira, 2 de novembro de 2011

(AFINAL) Há esperança para o futuro deste país

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O secretário de Estado da Juventude e do Desporto, Alexandre Miguel Mestre acredita que «Se estamos no desemprego, temos de sair da zona de conforto e ir para além das nossas fronteiras». Aparentemente, vários jovens concordaram com ele no Facebook. E, mais ainda, no Inferno - olha que lógico.
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A Rita excedeu-se: eu sei que ultimamente não falta o que nos faça rir de tristeza na política deste país, mas este texto ultrapassa tudo, tudo o resto. Rita, lembras-te de me teres perguntado há uns tempos o que nos faria sair do desânimo e desesperança em relação à governação deste país? Deste tu (e as pessoas que no Facebook aparentemente estiveram na origem deste texto) a melhor (a única?) das soluções: a emigração. E não a nossa.

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domingo, 30 de outubro de 2011

Apelo

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Precisa-se boleia Lisboa-Porto para 70 mantas polares. Irão aquecer os ossos de outros tantos amigos de quatro patas que não tiveram a sorte de arranjar amigos humanos tão bons como eles. Se não puderem, por favor, divulguem!

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Contacto: laumaia@gmail.com ou 915408298 (se não atenderem, por favor deixe mensagem escrita).

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Não há decisões erradas. Há decisões e resultados.
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Pela Andorinha, que sabe o que diz.
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sexta-feira, 28 de outubro de 2011

Fingir para quê?

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Este ano calharam-me uma data de pirralhos de famílias bem, Vicente, Constança e Matilde (não são só três, os nomes é que são sempre os mesmos). E eu trato-os por tu, porque "você" nem o meu avôzinho, por quem nutro o maior respeito. E dou dois beijos a cada, um em cada face, nem que das primeiras vezes me deixem pendurada. Não venho de famílias bem, não me vou esforçar por adquirir tiques aos 32 anos de idade. E pode ser que ainda seja um skill extra para o currículo, "capacidade para mostrar às crianças que existem pessoas com maneiras de estar e reagir diferentes e que não é só a empregada que dá dois beijinhos em vez de um". Desconfio que ainda não é desta que fico rica.

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terça-feira, 25 de outubro de 2011

Meia hora - ahahah!

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Estão a ver como eu tinha razão nisto? É uma pena só ter lido a Bad Girl hoje.
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Resultado: feio à vista e pouco perceptível

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Quando comecei a dar aulas aos meninos da Primária apercebi-me de que as maioria das crianças só conseguem ler letra de caligrafia, ou seja, aquela coisa rebuscada que nos ensinaram quando tínhamos a idade deles. A letra de máquina que, à altura, era a minha, não sendo bonita, era aceitável, portanto o problema era mesmo o tipo de letra. Acabei a escrever para eles com letra de caligrafia. O resultado foi a minha letra tornar-se permanentemente numa mescla horrorosa de letra de caligrafia e letra de máquina.
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Com o AO está a acontecer-me o mesmo. Vou sendo obrigada, de vez em quando, a seguir as novas regras e elas vão entrando, à socapa, no meu dia-a-dia. O resultado é de vez em quando dar comigo a escrever português aAO (antes do AO) e, no meio, algum português dAO (depois do AO). O resultado é uma mescla horrorosa de português com algo que ainda não estou bem convencida do que seja exactamente.
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segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Mau augoiro

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Queriam andar de botas, não queriam, suas idiotas? Pois agora aí têm e espero que além de levarem com ela nos pézinhos, também encharquem as calcinhas, as blusinhas, os casaquinhos e os cabelinhos, e que raios vos partam, pá! Odeio chuva.

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domingo, 23 de outubro de 2011

Memórias de infância (continuação)

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E "Quilimanjaro", no "q", para uma categoria que englobava rios, mares, montes e montanhas e coisas assim para o geográficas. Sem Google, o que isto custava...
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Memórias de infância

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Napron* era a única palavra para objecto começada por "n" no "jogo do stop", também conhecido por "jogo dos países", que eu e os meus primos conseguimos descobrir. E, ainda no "n", o Nero, um qualquer peixe com um nome útil para a coluna dos "animais". Ninguém diria que o "n", letra tão banal, seria tão difícil.

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* Correcção (obrigada pelo comentário, Gi): napperon e não "napron" como eu tão correctamente escrevi acima, em itálico e tudo. Não corrijo a palavra no texto original em honra à inexistente palavra que dezenas de vezes escrevinhei o mais depressa possível numa folha de papel A4 dividida em colunas.
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No Telejornal até (nem) vemos boas ideias

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Ontem à noite uma das reportagens-enche-chouriço da nossa telavisão pública foi sobre a reciclagem de roupas velhas. Antigas, não, que essas podem valer dinheiro por si sós, das velhas mesmo. Então vai a (o?) jornalista com uma estilista (designer? costureira?) à Feira da Ladra e compra, entre outras coisas, um lindo colete preto comprido (altura do joelho), uma linda blusa de seda branca com muitos folhos e lindos naprons. Com estas três aquisições e através do simples (ahahahah!) processo de descoser, cortar, desmanchar e voltar a montar e a coser estas três velharias juntas fizeram um vestido "novo", segundo a criadora, muito na moda. A mim parecia-me a farda das criadas do tempo do senhor que caiu da cadeira. Mas eu não sou féshionista.

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Eu sou mesmo é prática. Tinha no armário pendurado um vestido psicadélico de uma colecção da Zara do tempo em que eu não me importava de andar com as cuecas quase à mostra e em que a Feira do Artesanato era na FIL da Junqueira (ou seja, velho, mas não antigo, e ninguém daria mais de 1€ por ele) e nenhuma outra peça que não fosse fresca ou quente de mais para vestir num dia como hoje. Reciclagem à la Goldie: veste o vestido por cima de umas calças de ganga, calça as havaianas brancas, unhas dos pés entre o rosa e o roxo e siga para bingo. Ainda mereceu dois elogios - de familiares, está certo, mas do sexo feminino; pronto, uma era a minha mãe, mas o resultado seria bem pior se me pusesse a desmanchá-lo e a decorá-lo com os naprons da minha avó. Garanto.

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quinta-feira, 20 de outubro de 2011

Alguém sabe explicar-me?

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Por que é que o blogger me põe a hora de postagem das mensagens uma hora mais tarde* do que a realidade? Será que ainda não se apercebeu que regressei da Holanda? Estará em negação? Eu, às vezes, estou.

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* são agora 20:55

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Eu, assava

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Para quem andou todo um Verão a queixar-se de que o tempo estava uma porcaria, frio, chuva, vento, etc., começaram cedo de mais a usar botas de cano alto, não? (Vi pelo menos 6 mulheres de botas hoje; também existem sabrinas e sapatos, sabiam?) (Ainda se fosse Sábado...)
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sábado, 15 de outubro de 2011

Anti-pedagógico

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Os corredores e as salas de aulas cheias de folhas secas, ouriços-cacheiros, castanhas e poemas alusivos à chuva e à chegada do frio. As crianças têm de ficar baralhadas quando confrontadas com a realidade.


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sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Leiam, há uma boa notícia lá no meio!

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“Para contrariar o risco (risco? E eu que pensava que era um facto) de deterioração económica, incluindo uma contracção profunda e prolongada do nosso produto (qual produto? Estão com medo que as vinhas do Douro se encolham de medo?) e do nosso tecido empresarial (qual, aquelas grandes empresas portuguesas que têm sede fiscal no estrangeiro e por isso merecem todo o apoio e solidariedade do governo português, aka povão pagador?), o Governo decidiu permitir a expansão do horário de trabalho no sector privado em meia hora por dia (ahahahahahahahahahahahahahah! então quer dizer que o pessoal pode deixar de trabalhar as 2h ou 3h horas extra por dia que é costume e passar a fazer apenas mais meia hora? Porreiro, pá! Uma notícia para nos animar.) durante os próximos dois anos (ele às vezes dizia que era enquanto durasse o programa da troika, outras que era durante dois anos; não me digam que acredita que vão ser só dois anos? E no Pai Natal, também acredita?), e ajustar o calendário dos feriados (esta precisava que me explicassem melhor: vão acabar com alguns feriados? Quais? Só durante dois anos? Ou vamos mantê-los mas trabalhar na mesma? E como vai ser pago esse dia - é que apesar de todos os cortes e recortes os dias extra, feriados e fins de semana ainda continuam a custar mais ao patrão - e uso a palavra com todo o sentido pejurativo que ela tem - e eu pensava que o objectivo era produzir não sei bem o quê mais pagando menos)afirmou o nosso primeiro* ontem. Não posso dizer que esperava melhor.
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* num rasgo de inspiração resolvi criar o meu próprio novo Acordo Ortográfico. Uma das minhas primeiras regras é a abolição das maiúsculas para cargos e posições que perderam a minha consideração e como o objectivo é simplificar, vamos começar pelo nosso presidente, o nosso primeiro, seus ministros, e, last but not least, presidentes de Regiões Autónomas, que isto por uns pagam outros e há que poupar até as letras do Alfabeto.

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quarta-feira, 12 de outubro de 2011

TRÊS

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3 reuniões de pais;
3 apresentações pipis em powerpoint para impressionar, desculpem, elucidar os pais;
3 erros gramaticais tendo em conta o novo AO*.
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Ao menos a matemática vai certinha (pronto, também ainda só vamos no 3...)
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* fato e não facto, apresentamos e não apresentámos - mantém-se preferencialmente o acento em português de Portugal - e pára em vez de para - o verbo parar.

sexta-feira, 7 de outubro de 2011

O AO mata-me

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A Rita é uma menina da comunicação que já adotou o nosso "novo" Acordo Ortográfico (AO). Eu, que ainda não sei bem o que hei de fazer com ele mas tenho tendência a fixar tudo quanto é pormenor de somenos importância já sei muitas das regras e, com esforço e concentração, consigo aplicá-lo. Há uns dias vi lá no Inferno a belíssima nova forma "conceção". E o cérebro só pensou: até a Virgem deve rebolar a rir lá no caixão. Não, espera, caixão não: quase ia caindo da nuvem. Melhor: disse tal palavrão que correu sério risco de ir parar ao inferno, mesmo com a cunha que teve para entrar no céu. E é assim que acabo a rir-me sozinha em frente ao computador num post sobre margarinas e ilhas perdidas no Atlântico que, que se saiba, não querem a independência.

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quinta-feira, 6 de outubro de 2011

Achava que era só para comprar bilhetes para os U2

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Mas para tirar o passe da Carris também tenho de levar o saco-cama para a porta da estação de St. Amaro. E não sou dos que têm de provar que são pobrezinhos. Quero mesmo o passe normal. Ai.
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domingo, 18 de setembro de 2011

Quando chegar a Dezembro não sei como vai ser

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Ainda falta tanto, só passa na TV há umas duas semanas e já estou enjoada do Natal - obrigada, Continente!
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segunda-feira, 12 de setembro de 2011

74 dias e 74 noites

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Ainda estar de férias e ter começado a 1 de Julho não significa (só) um belo bronzeado e ausência de rendimentos. Significa também, com maior ou menor frequência, o desempenho das seguintes profissões:

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* pintora (das de rolo e trincha e não palete de artista com cavalete à frente);

* carpinteira (os móveis do IKEA nunca estão terminados: ou falta uma prateleira, ou há que (tentar) endireitar a porta, ou outra coisa mais ou menos estranha);

* jardineiro (se ponho no feminino soa demasiado a prato de comida) (inclui: remoção de arbustos que cresceram demasiado, corte de roseiras que cresceram demasiado, recolha de amoras de silvas que picam demasiado, descarte de plantas que morreram demasiado; lá por casa ou crescem de mais ou morrem - não há cá meios-termos)

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E daqui a nada regresso aos pirralhos - pode ser que o músculo adquirido no desempenho das restantes ocupações me sirva de algo. Ou, pelo menos, a paciência adquirida.

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sexta-feira, 9 de setembro de 2011

Ser famoso é fácil

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Causa-me um certo desconforto ouvir um programa de humor e achar que me parece bem mais acertado e razoável do que a maioria das coisas sérias que para aí ouço e leio.

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Aqui:
http://www.tsf.pt/paginainicial/AudioeVideo.aspx?content_id=1982455
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quinta-feira, 8 de setembro de 2011

Borrachas para limpa-pára-brisas

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Os senhores dos supermercados acham que só as mulheres vão às compras na secção de acessórios para automóveis. Sim, só as mulheres. Mas as de gosto musical duvidoso. Que outra explicação pode haver para passarem em altos berros uma música de estilo pimba cujo refrão se resumia, basicamente mas nada ao pé da letra, a "as mulheres são boas"?

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sexta-feira, 26 de agosto de 2011

Naughty

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O contacto com professores ingleses e fenomenal. Nao tenho grande gosto pela sociedade mas ha que amar a lingua; o a-vontade; a liberdade. E o humor. Uma senhora dos seus 80, ex-professora, comentou comigo, no meio da rua, como costuma ser abordada por desconhecidos que lhe dizem com confianca "Good morning, Ma'am!". E como nessas alturas costuma estar a fazer algo que nao devia.
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domingo, 21 de agosto de 2011

É por aqui que vem o cheiro a alho*

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França vista da Ilha com o Canal pelo meio. A sorte do peixe com o tempo num fin de anglo-castelhano...

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* Os ingleses, com o seu reconhecido bom gosto culinário, costumavam comentar o uso pseudo-excessivo do alho por parte dos seus vizinhos continentais.

terça-feira, 14 de junho de 2011

Diagnósticos precoces

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Aqui há uma semana diria "não acredito em milagres, mas que los hay, hay". Infelizmente, agora digo "não, não hay".
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sábado, 28 de maio de 2011

Afinal a matemática é mesmo essencial

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Adoro as teorias dos Recursos Humanos. Não há ninguém mais criativo do que um técnico de RH. Soube que fazem provas com cálculos de raízes quadradas e derivadas a quem se candidata para trabalhar como repositor no Pingo Doce. Sem calculadora. Sem pensar muito consigo perceber logo a utilidade de conseguir calcular de cabeça quantas embalagens de iogurtes cabem em cada prateleira e como combinar pacotes de 8, 4 e 2 iogurtes para melhor aproveitamento do espaço disponível. Uma ciência.

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sexta-feira, 27 de maio de 2011

Copo meio-vazio, copo meio-cheio

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Os problemas dos que nos são próximos tocam-nos de forma tão pessoal e íntima que se tornam, em parte, nossos. As alegrias, em contrapartida, conseguem tornar-se totalmente nossas.

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quarta-feira, 25 de maio de 2011

Final do (&#!€) do ano escolar

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Aaaargh! Não é que a 22 só me livro de parte?!? Até 30 de Junho mantenho os novos 160. Estou oficialmente lixada.

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terça-feira, 24 de maio de 2011

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Está um calor que não se pode. E juntaram-me 160 putos por semana ao horário. Já ultrapassei a fase "ai, que giro, tenho um aluno chamado Moisés" e aterrei de chapa na "22 de Junho já, pff"!

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quinta-feira, 19 de maio de 2011

Update onomástico


Não há dados de Chelas, cujos dados devem ter ficado no computador que morreu, mas descobri umas pérolas do Dafundo (deve ser dos vapores do Aquário, a comprovar depois de "frequentar" a Expo): Cheila (assim mesmo com ch), Ariclenes, Gérson, Emanuel (sendo que os seus dois irmãos e o pai se chamavam, adivinharam, Emanuel), Janilson e Kevin. Extraordinariamente não me recordo desta última criança. Os nomes escanifobéticos costumam ficar.

Novidades fresquinhas da Estrela: Concha.

onomástica bairro a bairro

Até nos nomes das crianças há modas e se já ultrapassámos a moda de copiar o nome da personagem da novela brasileira que melhor nos soa ou a repetitividade de nomes como Ana ou Maria qualquer-coisa, outras modas se impuseram. Tenho reparado numa certa consistência bairrista:


Estrela: Carminhos e Lourenços misturados com lembretes de ascendência estrangeira como Pilar ou Elizabeth;


Zona da Alameda D. Afonso Henriques: Beneditas e Vascos (numa alegre mistura de finesse com comédia portuguesa dos anos 50);


Olivais: Miriams e Anas Paulas, Miguéis Ângelos a Salvadores (ia chamar-lhe gosto ecléctico mas parece-me mais adequado dizer que é tutti-frutti);


Tenho pena de já não me lembrar de exemplos de Chelas. Agora digam lá, a que bairro pertenceriam?

quarta-feira, 11 de maio de 2011

Comer mal já comi na Holanda

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A praça (aquela onde vendem peixe e legumes, e não a da Figueira ou do Rossio, o que querem, sou uma menina da costa e peixe nenhum me sabe tão bem como o acabado de pescar; pobres dos que não sabem o que perdem) está às moscas, mesmo às 9h de uma manhã de Sábado ou de Domingo. A Cooperativa de Grândola está quase vazia, filas e filas de prateleiras que recordo repletas a ostentarem apenas uma marca de iogurtes e uma marca de champôs. Ainda em Grândola, acordo para comer pão de centeio do Continente e penso "mas porque raio estou eu a comer esta mixórdia em vez de pegar na Luna e ir comprar à padaria da esquina um alentejano gigante, daqueles com uma bossa em cima, acabadinho de cozer?" A mercearia deixou de ter ananás, que a clientela não compra. A clientela que resta, quero dizer. Parte compra agora a fruta no hipermercado mais próximo, pagando sensivelmente menos mas comendo fruta com sabor a água. A água, essa, está a 0,10€ meio litro no LIDL. Mais vale. O bacalhau só se usa o de lascas, para o bacalhau com natas ou à Gomes de Sá, sem se saber exactamente de onde varreram aquela coisa que nos vendem ao preço da uva mijona. Para cozer ou assar, há o congelado. Desfaz-se em papa ao assar? Está tão demolhado que se tem de acrescentar sal à água da cozedura? Não faz mal, desde que não se tenha o trabalho de demolhar umas postas. Não sei exactamente onde ou como, mas perdeu-se algo desde o tempo em que freiras inventavam o céu apartir de gemas de ovos ou em que mulheres do povo usavam tudo o que o porco tinha em pratos de comer e chorar por mais.

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Ocorreu-me isto tudo depois de ler a I. a dizer isto; lá no fim, estão a ver, sobre carcaças e crianças? Ou seja, a culpa é dela.


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Early bird

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Acordar cedo sem as pestanas a cederem ao sono tem vantagens - especialmente quando temos de atravessar de carro a 25 de Abril sentido Sul-Norte a horas de ir trabalhar. Ainda assim, e uns minutos antes das 7h, olhamos pelo retrovisor na avenida da Ponte e parece que vem o mundo inteiro, de carro, atrás de nós. Dá uma certa vontade de fugir, especialmente quando nos lembramos que, ao final da tarde, teremos o sentido inverso para percorrer.

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sexta-feira, 6 de maio de 2011

Também tu, Bryan?

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Nasceu a filha de Bryan Adams e, como qualquer celebridade que se preze ou, segundo a RFM, numa clara picardia com a Luciana e o Djaló, decidiu que chamar à criança algo que não lembra a ninguém (normal): Mirabella Bunny. Tal como tantos Antónios nasceram a 13 de Junho, ou tantas Conceições a 8 de Dezembro, agora temos Bunnys que nasceram na Páscoa. Que bonito.


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quinta-feira, 5 de maio de 2011

Era suposto ser diferente

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Ouvir uma das peças do Telejornal da 2 (suponho que tenha também passado no da 1, mas haja pachorra para dois telejornais por dia...) e ler um artigo de opinião passaram a ser duas coisas apenas distintas no meio em que são transmitidas: papel ou ondas. Eu sei que já lá vão dez anos, desapareceram metade dos "c", "p", maiúsculas e hífens das palavras portuguesas, mas se bem me lembro das cadeiras da universidade opinar, mandar "bocas" ou tentar distorcer a notícia para o lado que nos parece melhor dava direito a nega.

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P.S. - Eu ainda ponho aqui um link com indicação dos minutos relevantes se o site do raio do Hoje (e o que me custou lembrar deste nome idiótico para um telejornal?) puser a emissão de ontem a funcionar.

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segunda-feira, 2 de maio de 2011

Quem avisa, amigo é

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Conhecem com certeza o modelo de torneira que, em vez de duas peças casi-esféricas com uma pinta azul ou vermelha tem uma haste que se ergue para jorrar água, quente à esquerda, fria à direita (que analogia interessante, ainda o BE não se lembrou desta). Pois se gostam de gatos e, ainda que não os tenham, podem um dia, eventualmente, vir a tê-los, mantenham-se fiéis à moda desenrosca-enrosca para que a água flua. O gato pode ser o mais esperto e independente mas dificilmente aprenderá a lógica - e faltar-lhe-ão ainda os dedos preênseis para agarrar a torneira. Já o método sobe-desce é ridiculamente fácil de aprender e ainda mais fácil de ser desencadeado por uma mera coçadela de costas felinas. O gato pode apanhar o susto da vida dele quando o jacto surgir mas vocês também o apanham quando chegarem à casa-de-banho e tiverem uma piscina olímpica para girinos ou habitantes de Liliput.

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sexta-feira, 29 de abril de 2011

A semana passada fartaram-se de falar

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mas hoje ainda não ouvi ninguém falar do desperdício de recursos e da perda de produtividade que é ter um país parado. E querem mais parado que aquilo?!? Nem de bicla alguém conseguiria chegar ao trabalho hoje em Londres, isto, claro, se fosse necessário - não era, pois foi decretado dia feriado, ou livre, ou o que quiserem chamar-lhe, o que é certo é que ninguém buliu. Ah, é verdade, parece que 2ª-feira também não se trabalha por terra de suas majestades... Pois, é que no Domingo é dia do trabalhador e, como em todo o país civilizado, o feriado que, bêbado, calha ao Domingo, é imediatamente transferido para 2ª. E isto depois de o fim-de-semana passado ter sido de - tcharam! - 4 dias. Sim, cambada de preguiças, ninguém quer trabalhar, aqui-d'el-rei que é feriado prolongado por tudo e por nada, blá, blá, blá. Pois que lá onde se casam príncipes com meninas do povo* dia 25 de Abril não é dia da Liberdade, nem de nada. Acontece que, mais uma vez, no Domingo que o precedeu, raio de feriados bêbados!, este ano o tinto deve andar barato, perdão, the beer, era Páscoa. E o que é que acontece aos feriados ao Domingo? Exacto, vejo que perceberam. Mas, espera lá, a Páscoa não é sempre à 6ª e Domingo? É... Ahhhh!

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quinta-feira, 28 de abril de 2011

Originalidades

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Há uns tempos recordei-me de uma tia-avó semi-analfabeta que não conseguia escrever "água" correctamente pois seguia sempre o que se pode definir como concordância oral - ou seja, escrevia como dizia. Ora, se dizia sempre "a áuguinha", falasse da do copo ou da do mar, quando eu, mestre-escola na 3ª classe, lhe ditava "água" ela pegava na sua "áuguinha", tirava o diminutivo e ficava com "áuga". Não valeram de nada as repetições da palavra por escrito (5x cada erro) contra 6 ou 7 décadas de oralidade tresloucada.

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sexta-feira, 22 de abril de 2011

Curiosidades

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Estranho, estranho é ir passar férias às Caraíbas e decobrir, ao voltar, que cá esteve mais calor que lá - mas não na temperatura das águas, não queriam mais nada, não? Lixado, lixado é voltar e cair-nos vários dilúvios em cima - é que até a previsão para Amsterdão tem andado melhor.

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sexta-feira, 8 de abril de 2011

São Pedro não é Republicano


Andava tudo aí a queixar-se de que em Julho ninguém ia votar, ia tudo para a praia e coiso e tal. O nosso PR, esperto, marcou as eleições para início de Junho, pensando "Queriam a praia como desculpa, não queriam? Ora tomem lá eleições em Junho, que ainda está frescote!" Ora São Pedro, a rir-se com uma piada do Malkovich mas de olho no Portugal, resolveu começar já em Abril o tempinho quente, para nos irmos acostumando e não haver dúvidas sobre o que vamos fazer no início de Junho...

Somos todos colegas

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Os professores do Estado são colocados. Os das escolas particulares, contratados. Ontem, segundo a coordenadora da minha escola, nós, os professores das AEC*, somos fornecidos (pela empresa que nos contrata). Senti-me por instantes como uma alface a caminho do Continente, mas tudo bem. Antes alface que febras e / ou entremeada.

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* Actividades Extra Curiculares ou babysitting das 15h30 às 17h30.

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terça-feira, 5 de abril de 2011

30ºC

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Já posso começar a queixar-me do calor ou ainda é cedo?
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sábado, 2 de abril de 2011

Medicina popular

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(Durante o Inverno) "Estou co(n)stipada," digo, fanhosa q.b.. "Isso é do aquecimento em casa, depois sais à rua e apanhas uma 'pontada'," respondem os que sabem que ligo os dois termoventiladores assim que chego a casa.

(Na Primavera) "Estou constipada outra vez," digo, menos fanhosa mas constipada ainda assim. "Isso é do sol na cabeça, ainda está muito baixo," respondem, cientes que faço lei da teoria dos pauzinhos do caracol.

A sério, minha gente. Nem os aquecimentos nem o sol são causadores de constipações. Perguntem a qualquer médico que tenha tirado o curso de 5 anos e não o da vida!

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quinta-feira, 31 de março de 2011

A pergunta impõe-se

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Será que para entrar na Polícia de Trânsito não é necessário conhecer-se o Código da Estrada?


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quarta-feira, 30 de março de 2011

Silêncio também é resposta

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Eu gosto tanto que me digam que os cãezinhos estão bem é na rua, onde têm liberdade. E que é uma grande maldade andarem agora a castrar os cães e gatos todos, eles ficam infelizes porque já não podem fazer amor. Gosto tanto, tanto, que vou treinar-me para não voltar a responder a quem mo disser. Além de que ouvi dizer que falar com paredes é tempo perdido (já podiam ter avisado!).

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terça-feira, 29 de março de 2011

O melhor do mundo são as crianças II

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Quem não se lembra de aguentar, aguentar, até à última, para ir à casa-de-banho? Havia sempre um que tanto aguentava que já não aguentava e fazia, o que houvesse para fazer, nas cuecas. Infelizmente, os tempos não mudaram e hoje calhou-me a mim o que não se aguentou. Ser professor, hoje, assemelhou-se a ser passeador de cão - usei um saquinho para a cueca e tudo.

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Estou ansiosa

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Vou receber aqui em Portugal um formulário para preencher o "IRS holandês". Vai estar em holandês. Vai ser lindo, vai.

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terça-feira, 22 de março de 2011

Esta já devia ter saído há dias mas, afinal, isto não é o Telejornal

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E a natureza é que é imprevisível. Não é que agora temos "os Aliados" (uma vez "Aliados", para sempre "Aliados", é a única explicação) a atacar a Líbia?!? Ora tomem lá com um tomahawk em Trípoli, que em Bagdad já não estamos a gastar o suficiente.
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I ♥ (not!) Segurança Social

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Demasiado ocupada com trabalho, diversão e a Segurança Social para conseguir vir aqui escrever as inúmeras baboseiras que me passam pela cabeça. Começo a achar que a minha verdadeira profissão é contribuinte e não professora. Contribuo em géneros (também conhecidos como Euros) e em serviços, dando o que fazer a um número indeterminado de funcionários públicos*: primeiro entro no sistema, proporcionando emprego aos que inserem os meus dados e aos que os perdem; de seguida dou emprego a outros tantos para perceberem o que foi feito pelos que me inseriram e pelos que me perderam, de forma a perceberem quais deles têm razão. Por último, dou trabalho aos advogados da Segurança Social que, ao receberem uma queixa minha por os serviços não terem tirado cópias dos documentos certos, respondem que a responsabilidade de os apresentar é minha. Independentemente de eu os ter levado. É que, convenhamos, se levei a página 1 é complicado ter deixado a 2 em casa - está (sempre) impressa no verso da mesma folha.
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* ou trabalhadores sem vínculo à Segurança Social, hoje em dia já não se sabe quem está do outro lado.
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sexta-feira, 18 de março de 2011

Divergência de interesses

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Eu bem queria ouvir notícias do Japão, mas só ouço José Sócrates isto, Passos Coelho aquilo, Sócrates aqueloutro, Pasos Coelho outro aqueloutro. Com um já não posso porque é 1º há anos com o outro idem aspas e ainda não chegou ao poleiro. Resultado, adormeci.
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terça-feira, 15 de março de 2011

Se o problema fosse só o Acordo

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Parece que há greve de camionistas e que eles estão todos por aí aparcados ao longo das estradas. RTP dixit.
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quarta-feira, 9 de março de 2011

Lleno, lleno!

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É com muito orgulho e, especialmente, satisfação* que informo a blogosfera, no geral, e quantos aqui vêm, em particular, (adoro este maneirismo linguístico, é tão... básico) que já fui atestar o depósito a Espanha. €1,324/litro. É uma pena ter gasto 1/3 no regresso a Lisboa...
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* "patriotismo, patriotismo, guito à parte", a nova versão do dito popular que se impõe neste caso.
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quinta-feira, 3 de março de 2011

Eu queria um Ferrari amarelo

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Um dos meus sonhos é ter um emprego. Outro é que esse emprego me dê direito a usar um carro da companhia - mas só se for tão interessante como os da minha vizinhança. Ontem, por ex., estacionei ao lado de uma carrinha de batatas fritas. É bonita, bem oleada e maneirinha, dá um jeitaço para estacionar em Lisboa. Mas há pior - perdão, melhor. Outro, tem um frigorífico (aka carro branco) com várias capas da TV 7 Dias a decorar as laterais. Espero que seja mesmo um carro de serviço, ou mudo já de bairro, que gente com semelhante gosto é perigosa. Há ainda um outro bólide que, não tendo nada de especial na cor nem sendo de empresa* já foi roubado e achado 3 vezes. Como é que eu sei? É de uns amigos meus. Mas o primeiro prémio das viaturas de empresa da vizinhança vai para a carreta funerária. Além de luminosa dá para levar lá a família e os amigos todos. Não um de cada vez, entenda-se.
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* uma latinha de sardinhas roubada e devolvida 3 vezes merece ser mencionada, mesmo não tendo nada a ver com o tema.
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terça-feira, 1 de março de 2011

Ai, é verdade!

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Os Óscares foram ontem.
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domingo, 27 de fevereiro de 2011

Eu sei que é moda, mas

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O que eu gosto dos ciclistas de fim-de-semana! Nem sei por onde começar. Acho adorável o facto de utilizarem a estrada quando, ao lado, há uma ciclovia que custou à autarquia milhares de euros. Adoro também quando pedalam pelos passeios estando, uma vez mais, a ciclovia às moscas mesmo ali ao lado. Às vezes andam em manada, o que é com toda a certeza um fenómeno sociológico digno de estudo na Faculdade de Psicologia. E é sempre interessante verificar que os que andam nos passeios não respeitam os sinais para os peões e os que empatam a estrada desrespeitam os sinais destinados aos condutores. Claramente, não se sentem integrados na via que escolheram frequantar. Quem sabe, uma ligação entre o pedalar em manada e a aversão dos touros ao vermelho?!? Por tudo isto adoro o ciclismo bi-semanal. Mas, em abono da verdade, o ponto em que a água ferve mesmo, mesmo à séria é quando se armam em Armstrongs e se passeiam em fatos de lycra coleante. Que bela visão para o meu dia livre! É que tanto favorece os aranhiços humanos como as banhas de quem passa a semana atrás de uma secretária. Dispensassem as lycras e até lhes desculpava o resto.
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sábado, 26 de fevereiro de 2011

On, off and on again

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As lâmpadas de minha casa não piscam - acendem ou apagam, até que por fim apagam de vez. Nunca nenhuma lâmpada de um candeeiro meu, seja de mesa-de-cabeceira, seja de tecto, economizadora ou normal, acendeu e apagou de moto proprio durante algum tempo. Talvez isto explique porque a instabilidade de várias lâmpadas da minha rua e adjacentes me perturba tanto. Não é que me faça falta a luz para evitar os presentes dos cães dos outros; não é que passear a Luna na escuridão me faça impressão; não é que me faça falta a luz para apanhar o presente da Luna de modo a não ser mais um a não ser visto e, consequentemente, pisado - não! Perturba-me a inconstância dos seus arranques e o facto de me parecer que devem ser especiais - e, apesar disso, ali estão, na rua - porque às minhas dá-lhes o badagaio de vez, sem chamadas de atenção infrutíferas pelo meio.
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P.S. - eu sei, a anestesia, mesmo nos dentes, não faz bem a ninguém.
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quinta-feira, 24 de fevereiro de 2011

E assim há-de continuar!

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A minha dentista é um amor. Não só arrancou a besta num minuto e com montes de anestesia - vão lá poupar na anestesia na boca de outra! - como mandou para casa medicação capaz de curar (e continuar a anestesiar) um cavalo. Ainda não sinto nada...
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Quem mais?

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Arrancar dentes do sizo nas vésperas de um almoço, um jantar e outro almoço de aniversário é uma excelente ideia. Especialmente se for a aniversariante a desdentada*.
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* só eu para me esquecer que faço anos e 'bora lá arrancar um matacão todo esburacado antes que comece a doer.
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sábado, 19 de fevereiro de 2011

Sabedoria canina

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Com a chuva desta manhã a Luna saiu, fez a sua chichoca na árvore mais próxima, voltou em passo acelerado à porta do prédio e olhou para nós, como que dizendo: "Já está, donos, podemos regressar a casa". Infelizmente, não pôde ser.
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sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

Hoje, no Hoje

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Acabei de ouvir o Sr. Jerónimo Martins a fazer referência à falta de mão de obra qualificada como problema principal do nosso país. Achei de especial interesse os exemplos mencionados pelo Sr.: talhantes e peixeiros para o Pingo Doce.
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Faço jantar ou não?

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E de hoje a 8 faltarão exactamente 365 para fazer 11681. Estou velha.
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quinta-feira, 17 de fevereiro de 2011

Post para a Marta

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Um seguro contra todos é um óptimo adjuvante do sono. Acordar às 5 da matina numas das últimas noites, lembrarmo-nos de que o carro está tão bem estacionado debaixo daquela árvore gigantesca e não conseguirmos voltar a dormir decentemente prova-o sobejamente.
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terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Todo o tempo do mundo

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Se há coisa que raramente faço a conduzir é apitar (canto, insulto, gesticulo, mas essencialmente para os meus ouvidos apenas), em especial no meio de ruas e se me parece que o empata à minha frente procura algo - sei bem o que é tentar desesperadamente ler as liliputianas placas toponímicas portuguesas. Mas perto da escola onde trabalho e à qual ia chegar mesmo à hora há lugares a rodos, e quem está a procurar algo com facilidade encosta e deixa os carros de trás passar. Ora a pensar nesta hipótese e depois de 1 quarteirão e meio a 20km/hora dei uma pequena buzinadela naquela de avisar "Hello! Há gente atrás...". Qual não é o meu espanto quando o carro, em vez de encostar, pára no meio da rua, a porta do condutor abre-se (confesso que cheguei a pensar que me iam atacar) e sai um tipo com roupa de chulo cheia de cores garridas misturadas, correntes (várias) ao pescoço, abre os braços a olhar para mim e diz-me "O meu negócio é a droga, tenho todo o tempo do mundo!" e vai passear, fingindo estar interessado na casa em frente. Passados os 5 segundo iniciais de espanto lá gritei pela janela "Ainda bem para si, mas importa-se de sair da frente que eu, sim, trabalho?". Olha que não me faltava mais nada. Agora os traficantes anunciam-no à boca cheia e deslocam-se em carrinhas familiares da Volvo.
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quarta-feira, 9 de fevereiro de 2011

O melhor do mundo são as crianças

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"Professora, eu e a Marta temos piolhos", disse-me, com um sorriso rasgado na cara. "Ainda bem que avisas", pensei para comigo enquanto dava um passo para trás.*
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* Começou a época da bicharada. Estou lixada.
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terça-feira, 8 de fevereiro de 2011

O Sapo é tão giro nos anúncios...

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Depois de meia dúzia de visitas a lojas, um dúzia de telefonemas para o 16200, finalmente hoje seria o dia em que deixaria de ser chulada pela net móvel da Vodafone e passaria a conseguir fazer umas piratarias através da net fixa do Sapo. Pois parece que a quase vintena de contactos ainda não foi suficiente para os senhores técnicos chegarem à minha casa. Eu sei que que uma rua com 3 nomes é difícil de inserir no GPS. E que Aceiteiro não é apelido fácil: a eterna dúvida "c" ou "ss"? Ou, para os mais burrinhos, "s" ou "ç". E entre as 9h e as 13h não há horas suficientes, afinal, 4h passam num instante. Já deito empresas de telecomunicações e afins pelos olhos.
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P. S. - cruzámo-nos afinal nas escadas e resolvi resolver a questão de uma vez; ficou metade por configurar, mas também não esperava mais.
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Silence! I kill you!

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Uma das vantagens de trabalhar com putos de 15 anos é ser informada de pérolas como esta. Desconfio, no entanto, que o puto ter-me visto a rir até às lágrimas com o Achmed não contribuiu nada para a minha credibilidade.
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domingo, 6 de fevereiro de 2011

Beleza vs. funcionalidade

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Andaram duas semanas de volta de um pedaço descampado junto a minha casa, tiraram terra, alisaram, cavaram, e voltaram a alisar. No outro dia quando passei estavam a regar a terra. Uma vizinha explicou que era para a relva crescer. "Vai ficar muito mais bonito!", disse-me. Lá bonito é capaz de ficar, mas não seria mais prático terem feito o passeio que não existe entre o futuro relvado e a estrada?
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sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

Explicações óbvias

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Com o frio que às vezes tenho durante o Inverno, especialmente nos pés, já me perguntei muitas vezes como era possível ter aguentado Invernos (e Primaveras e Verões e Outonos) dentro de um par de trapinhos com base de borracha como são os ténis All Stars. Este Inverno descobri como, e a receita é simples: caminhar pelas colinas de Lisboa. Não há dia em que vá a pé para o Colégio, venha a pé almoçar a casa, volte a pé ao Colégio e vá de novo a pé para casa que não acabe cheia de calor. É lógico que depois chego a casa, pego no carro para ir para a outra escola e, lá chegada, estou com frio. E depois de patrulhar o recreio meia hora (na realidade, estar parada a olhar para os putos), então, estou gelada*.
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* deixem chegar o tempo quente que o discurso muda logo: ai que não se pode, não se pode andar a pé, o sol escalda, porque é que não pus AC no carro...
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quinta-feira, 3 de fevereiro de 2011

Como traumatizar uma criança

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Franja e cabelo escadeado fazem de qualquer ser uma menina. Perguntem ao Paulo que hoje confundi com uma Paula numa aula do 3º ano se não é verdade...
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quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011

Está na hora da caminha

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Vitinho, estás a ficar velho, amigo!
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P.S. - E também emagreceu um pouco, ou é impressão minha?
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Conclusões à 4ª

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Ter uma chefe cujo tom de pele é alaranjado quase todo o ano não ajuda à produtividade. Não sei se o problema é perda de credibilidade ou pura e simples distração perante tal espectáculo.
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terça-feira, 1 de fevereiro de 2011

Rien de rien

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Não estou virada para a escrita. Tenho um post sobre exorcismos, outro sobre trabalhos com a Segurança Social, outro sobre a adolescência e como todos passávamos melhor se os adolescentes estivesem trancados num lugar longe de nós (é que é um período giro, mas só para quem o está a viver), e não me sai nenhum como deve de ser. Nada de nada.
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sexta-feira, 28 de janeiro de 2011

Chuva e frio

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Estou oficialmente farta do Inverno, podem mandar a Primavera. E, já que pedir não custa, uma Primavera enxuta, s.f.f..
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quinta-feira, 27 de janeiro de 2011

Socas

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Andam na moda sapatos com sola de madeira que eu, básica, continuo a chamar socas. Socas-sapato, socas-bota, acho que a vizinha de cima até comprou umas socas-pantufa. A beleza das socas é tamanha que vou expô-la por pontos:

  • andar com um tronco debaixo dos pés é do mais sexy que posso imaginar;
  • o dito tronco parece-me extremamente confortável, diria mesmo flexível;
  • o resultado da soma socas + chuva + calçada portuguesa é artístico, apesar de um pouco doloroso;
  • a melodia que o tronco produz a cada passo é digna de um Chopin: toc-toc, toc-toc, toc-toc;
  • e o leve que devem ser? Afinal, é só um tronco que se leva em cada pé, não é uma árvore;
  • por último, o preço; eu não deveria estranhar que, com tanta e tamanha vantagem, o preço fosse alto - afinal, apesar de ser madeira, as socas não são do IKEA e já vêm montadas - mas tanto?!? Paga-se por umas socas o preço da floresta.

Isto tudo para dizer que no Verão pode ser que até arranje umas socas-chinelo. Se o tronco for fininho até podem ser giras.

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segunda-feira, 24 de janeiro de 2011

Tomorrow is a new day (espera-se)

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Já alguma vez acordaram com uma sensação estranha na cabeça? E sentiram que, enquanto estão na ronha, essa estranheza se transforma em dor-de-cabeça? E levantaram-se e sentiram que estavam prestes a vomitar fosse o que fosse que ainda restasse no vosso estômago e que tudo é difícil e estranho, mesmo que o tudo seja escolher roupa e estejam na vossa casa? E comeram apenas para poderem tomar comprimidos e deitarem-se de seguida? E depois voltaram a levantar-se e tiveram de ir trabalhar porque não podiam ligar a avisar que estavam doentes? E iam aturar 8 turmas de putos entre os 3 e os 10 anos? Então, parabéns!, já sabem como foi o meu dia.
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domingo, 23 de janeiro de 2011

Say "cheese"!

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Entrada: dips de queijo com mini-gressinos;
Prato principal: Carne enrolada com queijo e fiambre.
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Por outras palavras, a refeição ideal para receber alguém que não gosta de queijo...
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PR 2011

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Normalmente, quem não quer eleger ninguém mas não quer deixar de votar, vota em branco ou nulo. Sendo que isso nas presidenciais não serve de nada, como diz e bem a Gi, deixo um conselho: ide votar. Votem na carranca que vai para 2º mandato (desculpem, mas há pessoas em relação às quais não consigo ser sequer indeferente) ou em qualquer outro, se quiserem chatear a dita carranca (odeio-o, odeio-o, odeio-o). E, se houver 2ª volta, aí sim, podem abster-se. Já mostraram à carranca que não ganhou à primeira porque não, não é de confiança e aos outros que não, não achamos que sejam alternativa de jeito.

quinta-feira, 20 de janeiro de 2011

Bem, se foi de arromba até se percebe...

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Porque o que mais me chateia não é que eles nomeiem amigos. É que nomeiem os amigos mais incompetentes e inaptos que conseguem descobrir nas suas longas listas telefónicas. E que de seguida tenham o desplante de dar entrevistas como esta. Pelo discurso, este, claramente, é também amigo de alguém com uma longa lista.
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Directamente do Inferno. De onde mais poderia ter vindo?
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Burro velho...

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Isto quando uma pessoa chega aos 90 passa a poder ser o que quiser, e o meu avozinho agora é médico. Se não, o que chamar a alguém que decide parar com uma determinada medicação porque já não tem tensão alta?!?
- Mas, vô, escuta lá só um bocadinho. É que tu nunca tiveste tensão alta, aliás, a tua tensão é muito baixa, de que medicamento estás a falar?, pergunto.
- Do abc-med, responde, mostrando-me a embalagem.
Claro, são medicamentos para outro problema qualquer que, quase de certeza, ainda o aflige. É no que dá licenciar-se em medicina aos 90.
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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

1, 2, 3!

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Vou na 3ª gripe / constipação do ano e só espero não ser desta que acabo de cama. Volta, aquecimento central, que estás perdoado!
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terça-feira, 18 de janeiro de 2011

€, €, €, €!

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Adorava saber o real motivo para a subida record do preço da gasolina numa altura em que o barril do petróleo está tão "baixo". E não me venham falar nos 3% de IVA ou no valor inferior do valor do Euro em relação ao Dólar, que até podem contribuir para, mas não justificam o aumento. A matemática não é o meu forte, mas ainda sei somar..

domingo, 16 de janeiro de 2011

Notícias desactualizadas

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Foi preciso um homossexual assumidíssimo* ser assassinado para se ver (bem) quão homofóbico este país ainda é.
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* ia pôr "bicha", como creio que muitas vezes se tratam entre si, mas preferi esperar pelo rodapé para não ferir susceptibilidades; ou como o politicamente correcto chegou ao aquário.

Às vezes até são queridos

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Na escola há um puto que tem uma séria pancada por dinossauros, sendo que agora tem andado a demonstrar o barulho que eles supostamente faziam, abrindo a boca como se estivesse a mostrar as amígdalas ao médico ao mesmo tempo que emite um som gutural e assustador, principalmente se pensarmos que vem da boca de uma criança com apenas 6 aninhos. Nós dizemos-lhe que ele não pode fazer o barulho dentro da sala porque até as paredes estremecem e é perigoso porque a escola é velha. Ele, 'tadito, acredita.
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quinta-feira, 13 de janeiro de 2011

Ele vive

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Ainda não foi desta. A busca de um computador novo começa este fim-de-semana.
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Caput

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Acho que acabei de ficar sem computador. Felizmente, a mãezinha não é info-excluída nem info-viciada e condoeu-se da minha perda, aceitando emprestar a sua máquina para uso do peixe. Salvé, mãezinha!
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quarta-feira, 12 de janeiro de 2011

Ao que chega uma gaja

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Comprei um vestido cai-cai de Inverno. Já nem os 30 (cof-cof) trazem juízo.
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terça-feira, 11 de janeiro de 2011

A maldição dos pneus

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Já não me chegava ser amaldiçoada com pneus adiposos, agora abateu-se sobre mim a maldição dos pneus do carro. Sendo que os delicados pézinhos do meu bólide estiveram 2 anos quase parados, numa garagem, era de esperar que lhes desse um chilique, mas não: deu-lhes vários. Primeiro, foi o dianteiro esquerdo (esforcem-se, leitoras, a esquerda-esquerda e não a outra) que resolvia perder lentamente o insuflado até apresentar uma triste barriga rente ao chão. Após uma avaliação difícil e demorada, lá surgiu um diagnóstico: sujidade em pequenas quantidades acumularam-se entre o pneu e a jante, permitindo uma fuga lenta do fôlego que lhe dava de 2 em 2 semanas. O tratamento (ainda mais estranho) foi untar o pneu com uma coisa que se assemelhava demasiado a banha de porco. Milagrosamente, funcionou. Uma semana depois, foi a vez do traseiro direito (exacto, senhoras, do outro lado) perder o fôlego a cada 2 dias. Com sintomas tão mais graves (48h!) temi o pior, mas o meu adorado rapazinho dos pneus lá me premiou com um pequeno prego e uma recauchutagem que lhe deve dar para mais uns bons quilómetros. E pronto, são estas as razões da minha ausência.
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sexta-feira, 7 de janeiro de 2011

Na TV

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A propósito da manada de pobres vacas que ontem foram arrastadas pela corrente de um rio, ouvi um senhor a dizer na TV que era estúpido as vacas estarem a nadar contra a corrente, que se deviam deixar levar para não se cansarem e tentar sair quando houvesse oportunidade. Pareceu-me um senhor simpático, preocupado e, principalmente, interessado em ajudar as vacas a sobreviver ao incidente. É uma pena que em vez de fazer algo tenha dado conselhos - é que no meio da confusão acho que a maioria das vacas não o ouviu...
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Amor de cão

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«Se houver, como dizem que há, um Céu dos Cães,
é lá que quero ter assento, a ver a luz a minguar no horizonte,
com a sua palidez de crepúsculo num retrato de infância.
Hei-de então bater à porta e pedir para entrar,
e sei que eles virão, contentes e leves, receber-me
como se o tempo tivesse ficado quieto nos relógios
e houvesse apenas lugar para a ternura,
carícia lenta a afagar o pêlo molhado pela chuva.
Então poderemos voltar a falar de felicidade
e de mim não me importarei que digam:
teve vida de cão, por amor aos cães.»
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in Amados Cães, José Jorge Letria
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quinta-feira, 6 de janeiro de 2011

Um sorriso

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Ir aos saldos é coisa para ser feita no início dos mesmos, de prefência antes do primeiro fim-de-semana e durante a manhã, evitando a falta de oferta e a concentração de almas ainda mais consumistas que a minha. Hoje foi o dia, que terminou com duas ou três boas compras, uma compra desnecessária e uma passagem pelo Jumbo da mesma superfície comercial. À porta, junto a um caixote ainda vazio, um rapaz e uma rapariga de t-shirt igual distribuíam sacos de supermercado com o óbvio propósito de pedir algo. Deixei-os aproximar e soube que pertenciam à afid, uma IPSS que acolhe adolescentes e que pediam a quem entrava para contribuir com roupa interior ou toalhas turcas. Trouxe um par de coisas, para rapariga e rapaz, e fui entregar ao mesmo casal, à entrada. O sorriso rasgado com que a minha singela contribuição foi brindada ficou comigo até agora e, desconfio, tão cedo não vai apagar-se da minha memória, apesar de eu não o merecer. Era apenas um saquinho de coisas, e eu com vários sacos para mim. Um deles com algo completamente desnecessário.
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terça-feira, 4 de janeiro de 2011

Alerta geral

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Aos (maus) condutores deste nosso país, em especial os que se movimentam na minha vizinhança (não sabendo qual é, aplicam-se as dicas a todos):
1 - quando pomos o pisca para mudar de faixa tal não obriga o condutor que lá estiver a travar ou desacelerar para nos deixar passar; temos de esperar, mais ou menos pacientemente, que ele nos dê (atenção, atenção, ver aqui a definição do verbo dar - em especial os pontos 6. e 13.) passagem.
2 - quando o condutor à nossa frente põe o pisca para ultrapassar outro veículo ou está numa faixa de entrada noutra via é proibido (exacto, leram bem, é proibido!) ultrapassar esse carro, seja pela esquerda ou pela direita.
É que eu qualquer dia compro um Humvee e passo-vos a ferro. Depois não digam que não avisei.
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segunda-feira, 3 de janeiro de 2011

Noite de brumas

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O nevoeiro de ontem multiplicava a luz pela estrada, pelo céu escuro e por todas as paredes, fazendo-me voltar à mente a imagem de uma Amesterdão iluminada pelos reflexos de luz na neve, criando na noite um dia artificial e mágico. O efeito do nevoeiro não sendo tão poderoso, é igualmente bonito.
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