sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Não seja por isso

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Diziam na rádio hoje de manhã que hoje é o dia do bolo de chocolate - atenção, não é do chocolate mas do bolo de chocolate. Para não fazer a desfeita a um dia tão importante, já fiz este que é uma delícia.

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P.S. - não tendo nada mais interessante para dizer, ao menos faço-vos inveja.

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domingo, 22 de janeiro de 2012

Eu sei que só eu é que não tenho TV por cabo

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Sabem a TV sem interferências, sem soluços, sem pausas na emissão, sem riscos e chuviscos e com o áudio permanentemente sincronizado com o visual? Pois, morreu e foi substituída pela TDT - não há dia em que, nos largos minutos que passo a olhar para ela, não haja qualquer cois(inh)a. Gosto tanto de gastar dinheiro para ter um serviço que dantes era quase gratuito e, pasme-se, melhor. Diga o Granger o que disser.

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Usasse eu T-shirts

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sábado, 21 de janeiro de 2012

Um país de pobrezinhos

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Há uns anos, foi Almeida Santos, na altura Presidente da Assembleia da República (obrigada, mãezinha), que afirmou ser o pedinte da Europa. Há dias eram médicos aposentados a sobreviverem apenas graças à generosidade de colegas, ou pelo menos assim o dizia a Ordem dos Médicos. Agora chegou a vez do nosso pobre Presidente da República se queixar de que uma das suas reformas é de apenas 1300€. Será porventura pouco, mas será também proporcional ao descontado, tal como no caso dos restantes contribuintes. Um país pobre, sem dúvida, quando até aqueles que tanto têm se queixam, e, pior, esperam a compreensão e indignação da restante população pelos seus "problemas".

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terça-feira, 17 de janeiro de 2012

Vida em apartamento

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O pessoal tem um cão. O pessoal vai de férias. O pessoal arranja um amigo que lhe faça de dogsitter. O animal não está habituado, por isso ladra ao menor e maior barulho. E eu, que moro por baixo, digo: OBRIGADA, PESSOAL QUE VIAJA E IMPINGE O CÃO AOS MEUS VIZINHOS DE CIMA!!!

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Porquê? Porque ter vizinhos é pior que ter colegas. Calham-nos em sorte, competem connosco e, por isso os acho piores, não passam o dia connosco, mas o fim do dia e a noite, perturbando o descanso, os mimos e a cumplicidade de uma série ou filme a dois. Têm bichinhos (dos de duas patas, em vários estádios de crescimento e patetice), usam saltos, quanto menos gostamos de uma música mais alto a põem e, last but not least, tocam à campainha como se estivessem na quinta. Imaginem um ding-dong, ding-dong, ding-dong contínuo entre a chegada de um dos membros da extensa família à porta do prédio e a abertura, nas calmas, por parte de outro, nada incomodado pelo zumbido ou pelo re-béu-béu da cadela anã de baixo, furibunda com a barulheira. Pois o caso muda de figura graças à chegada do nosso amigo emprestado de 4 patas, que não é anão, mas ladra e bem e que, tal como a vizinha de baixo, acha pouca graça ao ding-dong interminável, ladrando como se não houvesse amanhã desde que põem o dedo na campainha até muito depois de essa pessoa ter entrado em casa. Resultado: pararam com a barulheira. Haja cães para educar certos bichos.

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segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

É por isto que o Estado tem de ser laico

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O Público está no Egipto e entrevistou Amr al-Hassa, porta-voz do candidato oficial dos salafistas, um dos partidos islamistas a concorrer às eleições. Ler a entrevista é entrar numa montanha russa da lógica, e nem é preciso a jornalista puxar muito pelo senhor. Deixo-vos com dois excertos de respostas que, como dizê-lo?, se complementam. Se quiserem, a entrevista completa está aqui.

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" Isto que estamos a fazer agora, os dois a falar dentro do meu carro, não é aceitável. Faço-o por estarmos numa altura de transição, mas no próximo passo não será possível. No islão isto é proibido, mas podemos fazer algo proibido se tiver mais benefícios do que prejuízos e dependendo do contexto."
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" O que vai fazer com que um dia os salafistas sejam mais fortes do que todos os outros movimentos islamistas é que nós dizemos sempre a verdade. Por exemplo, a música: eles dizem que segundo o islão não é proibido ouvir música. Não é verdade. E se eu fizer alguma coisa errada, assumo, não me desculpo com o islão. O islão está sempre correcto, eu é que posso fazer coisas erradas."

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sexta-feira, 13 de janeiro de 2012

A fama e o proveito

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Je - "Bem, hoje passei-me com um miúdo."
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Mariducho (a rir) - "Não me digas que puseste outro* a chorar?"
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* sendo que o que pus a chorar, só um, é uma madalena do 4º ano que combina num só corpinho a boa educação de um hooligan e a sensibilidade de uma flor. Dai-me paciência.
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segunda-feira, 9 de janeiro de 2012

A peneira não tapa o sol, mas disfarça-o bem

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Esta história da maçonaria andava a dar-me arrepios, principalmente por me parecer, como em tantas outras vezes, que tapamos o sol com a peneira, falando do que é irrelevante e tentando tapar, sem cobrir completamente não vá alguém chatear-se e reparar, o que interessa na verdade. Hoje dei com o assunto tão bem esmiúçadinho pela Bad que simplesmente copio.
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"Será assim tão relevante nós sabermos que o deputado "A" é maçom (whatever that is, sei zero sobre o tema) ou que o deputado "B" é do clube da Mônica? Claro que é relevante, e pertinente, saber que Luís Montenegro, pessoa que investigou as fugas de informação das secretas para a Ongoing pertence (pertencia, parece que fechou) à loja Mozart49 que, por coincidência, era também poiso de Jorge Silva Carvalho, ex chefe das secretas e actual quadro da Ongoing e de mais meia dúzia de pessoas que pertencem à Ongoing, ao SIED, ao Governo ou à oposição. Mas não é relevante pela pertença à dita loja, mas sim pelo facto de "jantarem" todos juntos. Se se tivessem encontrado todos numa marisqueira em Matosinhos para trocar cromos também seria relevante. Ou se fossem todos correr juntos para o Parque da Cidade. O importante da notícia do Expresso desta semana não é, a meu ver, o facto de haver maçonaria e de haver deputados e empresários e tudo quanto mexe influências que lá acabam por parar. Parece-me que estamos a desviar a atenção do que realmente importa neste caso e não acho que seja inocente. O que é importante é que estas pessoas se encontraram e mantiveram relações (nada de porcalhices, presumo) durante um período de tempo e que o resultado dessas relações foi, sobretudo, o benefício do próprio bolso de forma desonesta, prejudicando o contribuinte que também sou eu, e é por isso que esta história também me diz respeito."

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domingo, 8 de janeiro de 2012

Divórcio Bagdad

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O mariducho pergunta, em relação ao assunto da moldura (buraco), se agora é obrigado a viver numa zona de guerra. Ah-ah-ah.

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Why? Why? Why?

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As outras pessoas têm quadros e molduras nas paredes para decorar. Eu começo a "decorar" e acabo com a moldura a tapar uma cratera.

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sexta-feira, 6 de janeiro de 2012

Dantes eram SemCustos, agora são SemNexo(para o)UTilizador

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Pois é, a tecnologia é uma coisa maravilhosa, especialmente quando aplicada a coisas tão fixes como auto-estradas. Estive uns dias na zona de Leiria, onde parece haver ex-SCUTs ao virar de cada esquina, e começo a discernir o porquê de alguns algarvios andarem ao tiro de caçadeira. Então expliquem-me lá como se eu fosse muito burra: como é que pode haver uma estrada onde, para circularmos livremente e sem encargos extra futuros, temos de ter uma geringonça (que custa a módica quantia de €27,50, mas já lá vamos) pois não existe nenhum outro modo de pagamento que não inclua uma penalização? As estradas não são públicas? Não tem de haver pelo menos uma forma de pagamento que esteja ao alcance da maioria dos cidadãos, como uma máquina, à semelhança das já existentes nas restantes auto-estradas, onde o pagamento é aceite em dinheiro ou cartão multibanco? Uma honesta cidadã, seu esposo e descendência canídea não podem deslocar-se meia dúzia de dias para zonas de ex-SCUT sem transgredirem a lei, consciente e inconscientemente, para grande stress e irritação da cidadã e do seu esposo, mas não da descendência canídea, umas três ou quatro vezes?

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Como dizia acima, e após deslocação aos CTT, sei que o aparelhómetro (esgotado sem data prevista para a reposição de stocks em pelo menos 2 estações de correios por mim já visitadas) que me permitiria viajar sem problemas de consciência e perdas de tempo e dinheiro (também chegarei a estes pontos de seguida) por este jardim à beira-mar plantado custa a módica quantia (já tinha referido que é baratinho?) de €27,50. E isto não inclui nem uma mísera passagem de €0,25 por uma destas maravilhosas estradas, o dinheiro terá de ser posteriormente "carregado" num multibanco para a minha "conta" das auto-estradas como num cartão de telemóveis. Ora sendo que eu praticamente não viajo em auto-estradas, nem à Via Verde aderi, agora por causa de dois ou três períodos em que as férias são passadas fora, mas cá dentro, vou gastar quase 6 contos de reis (sinto que o câmbio para o até ver velhinho escudo transmite uma maior indignação) numa coisa que, se calhar, vou usar 15 dias em cada 365? Não, pois que não vou. Eu já era agarrada, agora com tanta conversa de crise estou a transformar-me a passos largos em somítica.

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Qual a solução?, perguntais vós, que não têm Via Verde nem querem abrir mão de 6 contos que não vos servirão para quase nada. Pois em primeiro lugar aconselho a passagem o mais esporádica possível por esses pórticos dantescos, e depois que esperem que o valor da dita portagem esteja disponível nos CTT para pagamento, dados que poderão consultar aqui, após terem cancelado o pedido de nome de utilizador e password que não são necessários. De seguida, podem esperar um pouco mais, tendo em conta o prazo estipulado para limite de pagamento (também aparece no site dos CTT), pelas passagens de dias seguintes. É que o pagamento nos CTT, além do óbvio prejuízo em termos de tempo (não há estação dos correios onde não haja uma fila de pelo menos 3 pessoas à nossa frente), inclui o pagamento de taxas administrativas no valor de €0.62 por cada pagamento. Ou seja: se queres pagar a portagem na altura em que passas, tens de esperar que reponham os stocks do dito aparelho, ir regularmente aos CTT saber se já chegaram, largar €27,50 para o comprar, carregar a coisa, guardá-la num local de onde não desapareça nos meses de interregno entre uma viagem e outra e não esquecer de a levar quando fores de viagem; ou não compras nada, esperas que o sistema dos CTT receba os dados das tuas passagens em transgressão (48h, dizem eles... bah! As minhas surgiram no sistema 120h depois da passagem), deixas passar o máximo possível de dias para que outras transgressões apareçam, deslocas-te aos CTT, esperas o atendimento, e deixas €0,62 mais o valor das portagens por, shame on you, não te ser possível pagar as ditas com dinheiro de metal, papel ou plástico, na altura em que circulaste no local que exige o pagamento. Ah, podes também não comprar o aparelho, deixar passar o tempo e esperar uma carta em casa para procederes ao pagamento, sendo que aí a deslocação te sai um bocado (ainda mais) cara: €5 de multa por cada passagem irregular. Yey!

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terça-feira, 3 de janeiro de 2012

Não sei como é que ainda ninguém vos disse nada

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Mas, senhores da TMN, o grito do Moche no início das chamadas entre telemóveis com este tarifário é irritante, absurdo e por demais assustador, especialmente quando vamos na autocarro distraídos e o ouvimos do telemóvel da pessoa que vai mesmo ao nosso lado.

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