segunda-feira, 5 de outubro de 2009

IgNobel

A revista Annals of Improbable Research atribui há quase 20 anos os prémios IgNobel, que pretendem galardoar estudos que "primeiro fazem rir e depois fazem pensar" - se e quando consegirmos parar de rir. A entrega foi há alguns dias, na Universidade de Harvard e a notícia, inteirinha, vinha aqui. Divirtam-se ou, pelo menos, pasmem.
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IgNobel da Paz - Stephan Bolliger, por ter estudado se causa mais danos bater na cabeça de alguém com uma garrafa de cerveja cheia ou... vazia! (Desconfio que o senhor seja inglês... ou será alemão?!?)
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IgNobel da Literatura - à Polícia Irlandesa, pelas mais de 50 multas passadas ao condutor polaco Prazo Jazdy - sendo que, em polaco, prazo jazdy significa carta de condução, algo que aparece escrito por cima do nome em todas as cartas de condução daquele país. (Ainda bem que já ratificaram o Tratado de Lisboa, sem a Europa não sei como é que si iam safar...)
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IgNobel da Química - Javier Morales, que assegura conseguir produzir diamantes apartir de tequilla. (Hum... não sei bem o que dizer disto.)
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IgNobel da Medicina - Donald Unger, que há 60 anos estala apenas os dedos da mão esquerda para ver se tal é causa de artrite. (Espero, a bem da sanidade do senhor, que já tenha pelo menos ligeiros sintomas de artrite, e que seja só na mão esquerda!)
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IgNobel da Economia - atribuído, ex-aequo, aos directores de quatro bancos islandeses por demonstrarem que não só é possível transformar pequenos bancos em grandes bancos como o contrário. (Se os senhores da Annals soubessem que Portugal não é uma província espanhola, atribuiam este prémio era aos gestores das empresas públicas e semi-públicas portuguesas!)
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IgNobel da Física - a investigadores norte-americanos, por determinarem analiticamente o porquê de as grávidas não tombarem com o peso da barriga. (Admito, esta questão já me atormentou.)
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IgNobel da Saúde Pública - Elena Bodnar, que inventou soutiens que se transformam, em caso de emergência, em máscaras anti-gás. (Nada como juntar à versatilidade das mulheres a versatilidade de um dos seus mais apreciados artefactos.)
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IgNobel da Biologia - conseguido por uma equipa de cientistas japoneses que demonstrou que as bactérias presentes nas fezes dos pandas são capazes de degradar 90% do lixo orgânico da cozinha. (Agora é só decidir em que lixeiras pôr os 100 ou 200 pandas que ainda existem neste mundo!)
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IgNobel da Matemática - para Gideon Gono, governador do banco do Zimbabué, que mandou emitir notas entre 0,01 e 100 mil milhões de dólares. (Isto quando nós até costumamos andar com um porta-moedas bem levezinho, só com uns quantos exemplares de moedas de 1, 2, 5, 10, 20 e 50 cêntimos, além das de 1 e 2 euros... vendo bem, nem acho um feito assim tão extraordinário da parte deste senhor.)
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IgNobel da Medicina Veterinária - Catherine Douglas, pelo estudo que concluiu que as vacas que têm nome dão mais leite. (Senhores da Mimosa, olhos abertos! Já não podem chamar Mimosa a todas... Talvez ajude se for Mimosa I, Mimosa II, etc., etc..)
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2 comentários:

Alda Couto disse...

lol lol

Gi disse...

Oprémio IGNobel da Medicina Veterinária postei-o no meu Facebook. :)