Eu gosto de despedidas de solteira. Pelo menos das que me calharam, gostei. Juntar um grupo de mulheres, festejar o casamento (próximo) de uma de nós, passar um dia ou dois na praia, rever colegas de escola e conhecidas com quem, por vezes, há anos não nos cruzávamos é uma delícia. Agora, é preciso notar que gostei das despedidas de solteira a que fui porque (quase) nada tiveram a ver com as tristes figuras que muitas vezes se vêem por aí. Ok, a noiva até pode levar um véu rosa-choque. Pode receber umas prendinhas atrevidas. Podemos parecer um bando de galinhas a rir pelas ruas. Podemos até beber uns copos. Mas nada disto se compara às figuras que muitas vezes se vêem. Há pessoal que parece que só se consegue divertir quando está bêbedo para lá de qualquer noção do ridículo. Há pessoal que acha que só fazendo a noiva passear uma piloca gigantesca na cabeça a coisa tem graça. Na Alemanha vi um grupinho (deve haver montes de gente a casar nos próximos tempos naquela terra, tantos foram os grupos de despedidas de solteiros que vi em 4 dias) que levava, por cima das calças, cuecas tipo fio dental. Por fora. Cor-de-rosa. Vermelhas. De renda. Pareciam um bando saído do Monsanto. Há algum tempo, ainda em Lisboa, vi um grupo com preservativos às cores enfiados na cabeça. Porquê? há alguma necessidade de se fazer estas figuras ridículas? Ah, e a última novidade, quase me esquecia, o contratar gajos como prato de sushi... Sim, pôr um rapazinho, supostamente jeitoso (também há com raparigas), nú, a fazer de prato e é suposto o pessoal ir tirando os rolinhos de sushi e comendo directamente da "travessa"... Nem quero imaginar o balúrdio que se deve pagar por comermos num prato que nem pode ir à máquina, para uma pessoa ter a certeza de que está limpinho. Blergh!
Há 5 horas
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