sábado, 30 de maio de 2009

The cat is out of the box



Já não há segredo!! A esta hora já a minha querida R. sabe que sim, vou poder estar com ela neste fim-de-semana a gozar (espero) um merecido sol e, principalmente, a companhia dela e das minhas outras queridas... S. e X.!!




Havemos de estar num destes apartamentos lindos, em Vila Nova de Milfontes, a assentar arraiais bem depressa para irmos ver como está a praia.




E apesar de dormir não ser uma prioridade, vai dar gosto dormir aqui...



E, além deste fim-de-semana, vou poder matar saudades de tudo e todos durante duas semanas inteirinhas... Vou ter direito a miminhos da mãe e do avô, almoços e jantares com amigos, ver e falar com uma certa prima que anda muito ocupada e, claro, visitar os sobrinhos, todos (espero)os que já compõem a minha mini-equipa de futebol. Vou guiar o meu boguinhas, vou sentir o meu mar, vou passear à beira do meu Tejo e vou matar saudades de todas as coisas boas que só se comem num lugar do mundo: em casa. Sou capaz de vir aqui sossegar o bichinho "bloguístico" uma vez ou outra, mas nestes dias valores mais altos se levantam. Até já!

quarta-feira, 27 de maio de 2009

How many...

... babes does it take to screw a light bulb? - ouço o Bruce Willis a perguntar pela boca de um bebé* ao mesmo tempo que olho, desanimada, para o candeeiro da cozinha. Fundiu-se mais uma lâmpada. E quando eu digo "mais uma" estou a referir-me à última num total de seis... em 8 meses!! Nunca na minha vida vi tanta lâmpada dar o berro! Aliás, tenho a impressão que mudei mais lâmpadas em 8 meses nos Países Baixos do que em quase 30 anos em Portugal! Será um problema local? Das próprias lâmpadas? Da corrente eléctrica? Dos candeeiros do IKEA? Será que as lâmpadas gostavam mais do inquilino anterior e estão a organizar-se numa autêntica conspiração / greve geral para nos expulsar? Acho que estou a ficar um bocado desequilibrada, ainda bem que estou quase a ir para Portugal...


* a quantidade de idiotices irrelevantes que o meu cérebro tem capacidade para reter nunca deixa de me espantar - especialmente quando sinto fugir constantemente ideias interessantes e muito mais úteis. Esta frase foi retirada do filme "Olha quem fala!", comédia tonta mas muito bem apanhada que tanto me fez rir na altura, mas, apesar de me recordar da pergunta (tenho a "certeza quase absoluta" que a frase é dita por estas exactas palavras) não me recordo da resposta... era suposto ser uma piada e acho que o outro bebé, a quem foi contada, também não a entendeu!!!

terça-feira, 26 de maio de 2009

Ena, viva a minha mãezocas!

Eu já sabia que a minha mãe não é uma mãe qualquer - é a minha mãezocas. E sei que, além de ser uma mãe fora do normal, é uma pessoa especial, com uma sensibilidade e bom-senso dignos de um (novo) livro, com uma coragem infinita (tirar a carta aos 59 não é para qualquer um) e uma força de vontade que consegue, se não mover montanhas, pelo menos fazer mover um tornozelo que em vez de articulação tem uma prótese resultante de 3 anos de operações, gessos, parafusos, placas e sabe-se lá o que mais. Não, a minha mãe não é uma mãe qualquer. Mas agora, além de especial, é uma pessoa famosa! Sim, porque ninguém é alvo de um abaixo-assinado se não for famoso... Que fixe, pode ser que ganhe uns cobres e possa vir visitar-me mais vezes sem ir à falência com os preços da TAP e da KLM! Não, mas espera aí... Um momentinho, faxavô! A minha mãe não é famosa - não está nos jornais, na TV (nem na I) nem nas revistas cor-de-rosa. Então se não é famosa, há abaixo-assinado para quê? Ah... é um abaixo-assinado contra ela por causa do lugar de estacionamento para deficiente! 'pera aí! Contra?? Contra?!? Contra o quê? Ah, e tal, as pessoas da rua acham que ela não deve ter direito ao lugar de estacionamento à porta de casa. As pessoas da rua acham? Mas quais pessoas da rua?! E acham que não deve ter direito?! Mas que conhecimentos têm de medicina para acharem?! Ah, pois, não sei, mas acham e agora estão a fazer um abaixo-assinado.
Ok. Estão a fazer um abaixo-assinado contra a minha mãe porque ela, enquanto portadora de deficiência, declarada por uma junta médica do centro de saúde da zona de residência, exerceu o seu direito de pedir junto da Câmara de Lisboa, apresentando a documentação necessária, um lugar para estacionar o carro. Acho que sim, fazem bem. Primeiro, porque ela nada tem a temer nem a provar. Segundo, porque talvez seja o início de um espírito de comunidade participativa que tanta falta faz ao nosso país - pode ser que, depois de darem com os burros n'água (como diz a minha avó) se lembrem de lutar por outras coisas, essas sim, tão necessárias à nossa cidade, à nossa freguesia e, também, à nossa rua. A começar, talvez, por uma escola que tente educar "as pessoas" para respeitarem a lei, não fazerem julgamentos apressados e baseados nas primeiras impressões, deixarem de se meter na vida dos outros e, last but not least, não julgarem os outros pela sua própria medida - não foi nenhuma cunha que conseguiu aquele lugar, só a aplicação da lei, que cunhas não conhecemos; e se a minha mãe não passa a vida a lamentar-se pelas dores que tem naquele pé, não é porque não as tenha, é porque não faz o seu feitio - basta olhar para o inchaço do pé e do tornozelo, para a cor avermelhada da pele, para as cicatrizes que se cruzam e para os dedos encolhidos de um pé que tem quase dois centímetros a menos do que o outro para se perceber que saúde e ligeireza, ali, já não há. Ainda há poucos dias escrevi sobre a mesquinhez nas relações laborais. Infelizmente, esta característica tão triste do nosso rectângulo não se limita às relações profissionais, antes sai do dia-a-dia e da maneira de ser das pessoas para o local de trabalho. É triste.

Falta de condições

À enxaqueca tipo vai-e-vem que me acompanha desde Sábado (vai quando tomo os meus comprimidinhos maravilha, vem assim que passa o seu efeito, é claro) junta-se agora uma noite extremamente mal passada - a chuva e a trovoada foram de tal ordem que me acordaram 4 vezes durante a noite. Tendo em conta que me deitei quase à meia-noite e que me levantei às 7h da matina podem calcular o estado em que me encontro. Algo mais profundo do que isto, talvez amanhã, se S. Pedro, o João Pestana e o Migretil ajudarem.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Ai, a praia...

O problema da praia aqui é este... embora eu, neste preciso momento, fosse muito mais feliz se me encaminhasse para Zandvoort (a prainha do post de baixo - esqueci-me de dizer na altura) e não para Utrecht, tenho de ir para Utrecht. E, mesmo que fosse para Zandvoort, quando lá chegasse estaria, provavelmente, a chover. E, peixe ou não, a chover e com frio não me apanham em mar nenhum, nem azul, nem amarelo, nem cor-de-rosa às bolinhas. Irra, tempinho chato!

domingo, 24 de maio de 2009

Passeios de fim-de-semana

Está bom tempo na Holanda! Sim, acima dos 20ºC e com sol! Para português, está bom para passear, mas para holandês já está bom para a praia - ou qualquer coisa que se assemelhe a isso, tipo relvado à beira do IJsselmeer. Ainda não foi desta que fui ver a maravilha da engenharia que separou este "mar" do oceano, mas está na minha to-do list enquanto estiver por aqui...

Desde pequena que tenho um fascínio e adoração por estes edifícios. Quando era pequena descobri - ou, mais provavelmente, a minha mãe apontou-me - um antigo moinho de vento que se avista da via rápida da Costa da Caparica. Religiosamente, esforçava-me por o ver todos os dias - está bem ao longe e apenas é visível durante uns segundos - e ficou conhecido como "o moinho velho". Se, na altura, já era "velho", agora pouco mais é do que uma ruína, se é que não foi abaixo desde a última vez que me lembrei de procurar por esta recordação de infância. Por cá estão todos bem conservados (os que sobram, pois apesar de continuar a haver muitos, muitos mais foram destruídos), como se vê, e todos são obrigados a funcionar uma vez por semana, para não se deteriorarem.

Ora digam lá se não é uma praia de fazer inveja a muitas portuguesas?!? A areia é branquinha e fininha como a da Costa (diminutivos = amor profundo) e a praia é enorme, há areal a perder de vista. O problem é mesmo o mar. Aqui não parece, mas a água não é transparente e azul, e sim baça e amarelada - já me disseram que é por causa de uma alga qualquer, mas em abono da verdade tem mais semelhanças com o Tejo do que com o Atlântico...

sexta-feira, 22 de maio de 2009

Sobre a fé e a ignorância

Pegando no feriado de ontem e no filme Angels and Demons, do livro homónimo de Dan Brown (o filme, sendo um normal filme de acção e aventura pareceu-me muito mais bem conseguido do que O Código da Vinci), as questões religiosas ficaram-me na cabeça. Eu não sou religiosa, nem crente, de espécie nenhuma. Se, por um lado, ninguém fez questão de me educar na igreja, por outro, sempre nutri uma profunda desconfiança e um pouco de raiva pela igreja. Passo a explicar. A única católica praticante no meu agregado familiar alargado era a minha avó materna que costumava levar-me, em pequena, à missa. No final (penso eu) da missa o padre distribuía a hóstia. Eu, que sempre fui gulosa e dada à experimentação, queria por força maior provar o que toda a gente ia buscar - menos eu (e a minha avó, por solidariedade). E não me deixavam, explicavam-me, porque eu não era baptizada. Eu não gostei. E não me esqueci. Mais tarde, foi o fascínio pelos escuteiros - as tendas, as aventuras dos sobrinhos do Pato Donald, um monte de amigos novos... Novamente, não podes, não és baptizada. Aqui, mais crescidinha, deram-me a escolher. "Queres ser baptizada, na igreja, para poderes ir aos escuteiros?", perguntaram-me. Depois de várias explicações sobre o baptismo e a igreja a minha resposta foi rápida - não. Nada daquilo fazia sentido para mim, a menina mimada da família, que achava que não era justo ter de ser baptizada e ir à igreja aturar uma data de coisas que me pareciam altamente entediantes para pertencer a um grupo de crianças cujo interesse principal era a brincadeira e diversão. E ainda me lembrava da questão da hóstia. Conforme fui crescendo, a descrença na existência de um ser maior que olha por nós foi ficando cada vez mais firme por força das circunstâncias e as atidudes e opiniões do representantes da igreja cada vez me pareciam menos de acordo com o que eu achava que uma igreja deveria pregar. A soma de tudo isto resulta numa pessoa que não consegue acreditar num ser superior (por vezes com pena, pois sinto o alívio e conforto que muitas vezes advém dessa crença) e que nutre uma profunda desconfiança e, até, repulsa pela instituição igreja católica.
O Angels and Demons relembrou-me o fanatismo e a psicologia das massas que sinto na igreja. A falta de informação sobre o dia da Ascensão em pessoas educadas e criadas na igreja, com baptismo e aulas de catecismo despertou em mim a ideia de que a igreja prefere manter os seus na ignorância. E que alguém, ou alguma instituição, prefira manter os seus membros na ignorância é algo que me espanta, principalmente nos dias que correm. Quem prefere a ignorância ao esclarecimento tem medo do último porque tem algo a esconder. Eu não me esqueço que uma querida amiga, crente, católica, catecista, me disse certa vez que a história de David e Golias não era bíblica. E que outra, uma senhora já com muitas décadas de igreja nas costas, não acreditou quando lhe disse que o deus da igreja católica é o mesmo do judaísmo e do islamismo - só divergem na questão de quem foi o último profeta. Não sabia (nem ficou a acreditar, como se fosse algo em dúvida) que o antigo testamento corresponde ao livro sagrado dos judeus. Tudo isto fica na minha cabeça, dá-me que pensar, e cada vez me causa mais espanto. Espanta-me e choca-me que alguém diga pertencer a uma organização e não saiba quase nada sobre ela. Eu até compreendo que continuem a dizer-se católicos os que não seguem todas as directivas do Papa, como nas questões do aborto, do uso dos preservativos, da eutanásia ou outras - creio que esta escolha é o que separa um crente de um fanático - mas não percebo como se podem identificar com uma instituição e com uma doutrina sobre as quais têm um conhecimento que não vai além do superficial. O ritual da missa. O gosto pelo casamento religioso e pelo baptizado. Como é que a crença em deus, algo tão profundo, pode ser misturada, confundida, com estas superficialidades? É que dizermo-nos crentes em deus é muito diferente de nos dizermos católicos, budistas ou qualquer outra coisa. E, pela minha experiência, muita gente confunde as duas coisas.

quinta-feira, 21 de maio de 2009

Feriado? Ascensão? Espiga? What?

Amén à Wikipédia! Finalmente - depois de uma exaustiva procura - descobri por que carga de água é hoje feriado nestes lados do mundo onde me foi dado viver! É um feriado cristão que celebra, 40 dias após a Páscoa, a Ascensão de Jesus ao céu. Ou seja, foi crucificado, morreu, ressuscitou e depois ascendeu aos céus. Complicado? Parece que sim... É que perguntei a holandeses... e nada. Que fixe, é feriado, mas porquê... who cares? Perguntei a portugueses... ah e tal, é 5ª feira de espiga, mas o que é isso da espiga para a igreja, ah pois, não sei. Não é que seja importante... mas eu gosto de saber estas coisas! Agora, esclarecida, até vou dormir melhor.

quarta-feira, 20 de maio de 2009

Da mesquinhez

Criticar alguém apenas para que outros ouçam.
Proclamar que se faz uma coisa fazendo o exacto oposto pela calada.
Fingir amizade para utilizar a informação obtida contra o "amigo".
Aproveitar posições de superioridade para abusar dos outros.
Descobrir fragilidades e usá-las pública e repetidamente para desmoralizar o outro.
Será esta a nova forma de trabalhar? Alguém acerditará que é esta a forma de se progredir na carreira? Como chegam a cargos de chefia pessoas que usaram esta estratégia para singrar no trabalho? Como podem ser tão inseguros que, mesmo quando chegaram lá e estão bem instalados, continuam a usar a mesma estratégia, desta vez contra pessoas que não estão, de forma nenhuma, a competir com eles?
Pergunto-me o que lhes terão feito na vida para transformar estas pessoas em semelhantes seres. Tenho pena, porque para se ser assim deve ser necessário ter uma alma muito pequenina e ter tido uma vida muito má. E tenho ainda mais pena porque esta maldade e as suas consequências são coisas de que muito dificilmente se livra quem as tem.

terça-feira, 19 de maio de 2009

Tenho um segredo

Tenho um segredo, bem guardado, bem escondido, mas não resisti a vir pô-lo aqui... Até porque quem não pode saber não vem cá!! É um segredo bom, pela surpresa que vai ser quando deixar de ser segredo, mas é mau, porque está a custar-me horrores mantê-lo. Há uma diabinha que me incentiva e sussurra ao meu ouvido "é um segredo bom, vale a pena guardá-lo, vá, não digas nada... Vais ver que bom que vai ser quando o segredo sair da caixa!" O busílis da questão é mesmo manter o segredo dentro da caixa, morder a língua, não me descair, manter a mentira intacta, não cometer deslizes e concentrar-me na altura em que finalmente vou poder revelar, aos sete ventos, este segredo. E que bom que vai ser!

Gostos não se discutem

Um povo que come peixe cru com pickles e batatas fritas ao lanche acha que Nestum de mel é nojento... Se não tivesse sido testemunha da conversa não acreditava!!!

domingo, 17 de maio de 2009

Como alguns amigos nos levam à loucura ou como a burrice informática é mais que muita

Pois é, há uns dias apercebi-me que as páginas da web começaram a abrir com uma letra muito pequena, diria microscópica. Queixei-me, insultei a máquina, tremi perante a possibilidade de o pobre Vaio ficar a falar holandês para todo sempre. Pois.
Como sempre, a máquina tem razão e o erro foi meu. Aparentemente, se carregarmos no ctrl e mexermos simultaneamente na rodelinha do rato o tamanho da letra dos sites aumenta ou diminui - ou seja, os dias de pitosguice resultaram de uma tentativa frustrada de usar os atalhos do teclado... Valha-nos o mariduncho que lá vai sabendo alguma coisa útil!*
* isto diz-se baixinho, não queremos ninguém vaidoso...

Segredos de modelo

Ouvi no outro dia a Giselle Bundchen a dizer que tinha o vestido (um daqueles com um decote quase até ao umbigo que, usados por certas pessoas e em certas ocasiões, são do mais espectacular que há) preso com fita-cola para as alças (à falta de melhor nome) que cobrem os seios não resvalarem para posições... inadequadas. Eu já tinha perguntado aos meus botões como era possível usarem certas roupas sem ficarem nuas com uma rabanada de vento; afinal o segredo é a fita gomada!

sexta-feira, 15 de maio de 2009

World Press Photo 2009


O World Press Photo está em Amsterdão. Esta foi a imagem vencedora. O meu primeiro pensamento foi "O que tem esta foto de especial? Mais uma cena de guerra..." Ao que parece, sou um exemplo vivo do que o júri do concurso quis que acontecesse.
Esta parece uma foto tirada num local de conflito, onde as casas estão destruídas, onde as pessoas andam de armas em punho com medo que, de um qualquer canto, salte um inimigo. Na realidade esta foto foi tirada nos EUA, mais concretamente em Cleveland, e conta a história de uma casa devastada não pela guerra, mas pela crise do crédito. Os donos deixaram de a poder pagar, foram despejados e a polícia tem de verificar se a casa está realmente vazia, se não há armas, se um sem-abrigo não a ocupou... de arma em punho.
"It looks like a classic conflict photograph". "You have to go into it to find out what it (really) is." "We need a new language, to learn how to illustrate our lives." São palavras do júri do concurso, eu não as conseguia escrever mais tocantes. Depois de achar a foto insípida, a mensagem por trás dela acertou-me como um murro no estômago.*
* imagem e citações retiradas do site do World Press Photo.

Segurem-me,

que estou com umas ganas de mandar o telemóvel ao canal que nem vos conto! É que só não vai dar umas braçadas porque sou pobre e muito agarradinha e não me apetece gastar dinheiro num substituto que, odds are, será ainda pior.

quinta-feira, 14 de maio de 2009

A prova cabal da minha idiotice

Acreditar que uma dieta de emagrecimento vai funcionar quando uma das suas especificações é comer chocolate duas vezes ao dia!

Sobre as coisas onde enfiamos os pés

Andei por aí (já se sabe que sou uma pessoa extremamente ocupada...) a passear por outros blogs e dei com um que, além de engraçado na escrita tem umas quantas fotos artísticas de sapatos, botas e, principalmente, sandálias. Ainda ontem ouvi um holandês atirar ao ar o suposto fascínio das mulheres por sapatos. É verdade, afecta muitas. A mim afecta-me mais (ou, diria mesmo, apenas) no Verão, quando há formas infinitas de pôr o dedão do pé a arejar.
Efectivamente, o sapato de Inverno e a bota não têm o mesmo apelo. São formais, são chatinhos, pouco coloridos e muitas vezes pouco confortáveis para a pobre parte do nosso corpo que tem de levar connosco em cima todo o dia (já sei, o rabiosque sofre o mesmo mal, mas pelo menos o tecido onde o enfiam costuma ser mais macio). Ah, e o calçado de Inverno pode, ainda, ser pura e simplesmente... feio. É o caso das horríveis botas tipo pata de mamute chamadas uggs. Admito que sejam confortáveis (costumo usar em casa umas pantufas que trago da Serra da Estrela que são iguaizinhas, só não têm cano, e são óptimas) e quentinhas (o que, pelo menos aqui, dá bastante jeito) mas, convenhamos, parecem moda do tempo da pedra lascada - literalmente! E, o pior de tudo, é que por cá, ao passo que algumas já se arriscam a perder um dedinho congelado com a bela sandaleca, muitas continuam a abusar da perna de mamute. Minhas amigas, estão 16º/17ºC de temperatura máxima, não havia necessidade! Nem quero imaginar quando tiram os pés de lá de dentro...
Voltando à bela sandália, há uma pequena coisinha que muita gente faz e que também me causa, assim, alguma impressão... Que é, basicamente, andar com os dedinhos de fora da sandália, ou seja, fora dos limites da sua sola, assentando-os directamente no chão. Ora, o chão não é algo muito lavado, nem higiénico. Tem pastilhas elásticas. Muitas vezes está bem semeado de presentes deixados pelos nojentos donos do melhor amigo do homem. E sabe-se lá mais o quê. E há quem arrisque assentar o seu belo dedo numa destas nhanhices! Há duas formas de evitar este problema. Não (não!) comprar sandálias um tamanho abaixo. E, ainda na sapataria, antes de passar o belo dinheiro para o lado de lá do balcão, calçar ambas as sandálias e andar, tipo ursa em jaula, para trás e para diante, reparando bem se o pé vai deslizando para a frente com o andar. Se, mesmo assim, forem enganadas - já me aconteceu - há sempre a solução radical... deitem-nas fora!
P.S. - sorry pela idiotice, já sei que nada disto tem o mais pequeno interesse, mas é que estou farta dos ténis de Inverno, feita idiota deixei todas as minhas sabrinas em Portugal e já me apetecia usar uma sandaleca bem destapada mas por aqui nada ajuda - não há dinheiro, não há bom tempo, não há disposição, não há nada excepto o desejo de dar ar ao dedo do pé grande...

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Como alguns amigos nos levam à loucura

Tenho um amiguinho que, de quando em vez, me prega umas partidas... Que coisa mais teimosa e dissimulada. Num momento tudo está bem, no seguinte, sem motivo aparente, entra em crise, bloqueia, rejeita qualquer interferência da minha parte e faz coisas tão idiotas como começar a multiplicar-se ou alterar a sua fisionomia! E não vale a pena tentar o diálogo, porque recusa-se terminantemente a ouvir-me, não responde a nenhuma das minhas pressões e acaba por obrigar-me a levá-lo ao médico para ver se um bom tratamento de choque resolve os chiliques! O problema é que os médicos aqui só falam holandês ou inglês e o pobre está programado em português... raio do Vaio! A última crise resultou numa diminuição absurda do tamanho da letra das páginas web que abro. Abri uma notícia e não consegui ler uma palavrinha que fosse, em vez de palavras parecia que o DN, num rasgo de inspiração artística, tinha tirado uma foto a uma família de formigas liliputianas muito bem alinhadas e apresentado o resultado como uma notícia qualquer sobre um dos últimos nazis a serem levados à justiça. E agora? Alguém me ajuda? Ou tenho mesmo de o levar ao doutor e arriscar-me a vir de lá com um computador que só fala neerlandês?!?

terça-feira, 12 de maio de 2009

A doença

Não há nada mais injusto que a doença. É algo que não se planeia, não se provoca e não se controla. Que cai do céu aos trambolhões para nos esmagar, mas que vem directamente do quinto dos infernos. Ainda pior quando nada a anuncia, num momento tudo está bem e no outro lá está ela, bem instalada, de pés firmes e raízes bem fundas. Aí, confrotável, começa a contaminar os outros, os que estão próximos, minando-os não através de um vírus ou bactéria, mas através do medo. Medo do presente e do futuro, principalmente quando há tanto futuro ainda por acontecer. Quando quem está doente ainda não saiu dos teens.
Quando quem está doente não quer admiti-lo... como se convence?
Quando um filho está doente, como é que se diz a uma mãe que não se preocupe ?
E a um irmão mais velho?

Bimbo-master


Porquê? Mas porque é que há gente com tanto mau gosto? E, o que é pior, bom dinheiro tão mal gasto - já repararam nos estofos em pele laranja igual à carroçaria?! E, infelizmente, aqui só dá para reproduzir a imagem porque o conjunto só estaria completo se conseguissem ouvir o tum-tum-tum que fazia estremecer os vidros duplos da minha casa! O bimbo ficou a sorrir quando me viu na janela a tirar esta foto... Cruzes, será que achou que a visão me agradou?!?

segunda-feira, 11 de maio de 2009

Me, myself and I (nr. 2)

Já se via bem o cú com que ia ficar...



Oh!


"Mas naquele dia vestiram-te de preservativo?" (comentário do mariduncho, anda tão engraçado ultimamente, ah-ah-ah...)


Acordar nem sempre (ou nunca) põe uma pessoa bem-disposta!Também tinha os meus maus momentos...


... mas de curta duração!!!

domingo, 10 de maio de 2009

Me, myself and I

Como dizia noutro post, a vida é longa e as memórias perdem-se. É bom ter lembranças, que mais não são muitas vezes que histórias plantadas na nossa memória de tanto serem contadas e recontadas por outros. Não via estas fotos há décadas (na verdade são stand-stills tiradas de vídeos caseiros com cerca de 30 anos) mas é tão bom recordar. Olhar à distância, para tempos que eram tão mais simples. É bom ver pessoas que já não estão connosco. Mas essas ficam para outra altura, que hoje o post é meu, só meu e de mais ninguém.
Aqui estou eu a dormir sob o sol da Caparica. E ok, é verdade, usei chucha, mas durante pouco tempo e quase só para dormir, está bem?


Com uns meses de atraso, mas tal e qual vim ao mundo. E é bem capaz de ser melhor assim, porque quando vimos ao mundo somos tão enrugadinhos que mete dó.


A boa disposição é evidente.

Adorava o meu banhinho.

E já dormia de lado. Quase exactamente na posição em que hoje me ponho para conciliar o sono.

Ele há com cada piada...

Adoro quando vejo este símbolo na etiqueta de uma qualquer peça de roupa. Forma-se-me logo um sorriso rasgado nos lábios. Escapa-se uma gargalhadinha. É que só pode ser piada alguém achar que eu (euzinha!) vou perder tempo a lavar uma peça de roupa à mão. A sério. É hilariante.*


* acreditem, no máximo (enquanto me lembrar que aquela peça tinha este símbolo na etiqueta que arranquei antes de a vestir pela primeira vez) lavo-a no programa das lãs. E já goza!

sábado, 9 de maio de 2009

"Esse decote é uma vergonha!

Só não te mando para casa mudar de roupa porque sei que não vais!"
Esta singela frase prova que o mariduncho não só tem a sua piada como me conhece bem... :)

A equipa de futebol

Não gosto de futebol. A descrição que mais combina com o que sinto perante um jogo é 25 macacos a correrem atrás de uma bola. E odeio o clubismo, não o saudável, que até pode ser engraçado, mas o mais comum, o exacerbado. Não gosto do amor cego, da devoção absoluta perante algo tão... pouco necessário, pouco interessante e, regra geral, com tão pouco mérito. Sinceramente, nem da selecção consigo gostar. Então quando entrámos na loucura da bandeirinha, ia dando em doida.
Tendo isto tudo em conta, quem haveria de dizer que eu colecciono uma (ainda) incompleta equipa de fútebol júnior?! Pois é... ao J.P., ao A., ao D., ao X. juntou-se, dia 2 de Maio, o M. Bem-vindo a este mundo, puto, estava a ver que vinhas de véspera!

sexta-feira, 8 de maio de 2009

(...)

"Do you know why do men die when they're lost in the wild?"
"No."
"They die of shame. They ask questions like: What did I do wrong? Why did I fail? They blame themselves and die of shame."*
E, não haja dúvidas, o mundo de hoje é do mais selvagem que há. Senão reagirmos, morremos de vergonha.
* de um filme que acabou de dar, sobre dois homens perdidos no Alasca, com o Alec Baldwin e o Anthony Hopkins. Não é que seja grande filme, mas identifiquei-me com a frase.

(...)

Problemas existenciais, dúvidas profissionais e medo geral do futuro impedem-me, por hora, de escrever. Esperamos inspiração, decisões e melhorias no geral.

quinta-feira, 7 de maio de 2009

Mézinhas

Tenho uma verruga num dedo da mão que me irrita solenemente. É pequena e não se vê muito porque está na articulação e fica disfarçada pelas rugas. Mas eu não gosto dela. Gosto das minhas mãos e dos meus dedos e esta coisa não combinada nada bem com eles. Perguntei à médica de família se ma podia tirar. Ela diz que não. Receita-me um químico que se vende na farmácia para o efeito. Ou para o suposto efeito, porque utilizei-o três vezes e a coisa continua cá. Agora na última visita a Portugal uma prima informa-me que se viu livre de uma verruga com uma receita muito mais simples: sal de cozinha e água morna. Ok. Isso é bom, pensei eu. É só misturar muito sal grosso com um pouco de água quente e mergulhar o dedo lá dentro durante um bom tempo, todos os dias, à noite, e não enxaguar para que o sal fique agarrado à coisa durante a noite. O sal seca a pele, eu sei, basta ver a triste figura da minha pele no Verão, portanto, seca também a verruga, que acaba por cair. Pus o dedo de molho durante um mês e meio, todos os dias, religiosamente, e a coisa... não caiu. Mas porque é que eu ainda acredito nestas mézinhas caseiras, muito simples, fáceis de fazer e aplicar mas que, pura e simplesmente, não funcionam?
i
P.S. - e não me venham propor que use ranho de lesma para secar a coisa porque dessa mézinha já me informaram, e por muito que funcione, esqueçam, que eu não vou coleccionar lesmas no frigorífico e muito menos esfregá-las no meu pobre dedo. Coitado, já lhe chega a verruga!

quarta-feira, 6 de maio de 2009

Despedidas de Solteira

Eu gosto de despedidas de solteira. Pelo menos das que me calharam, gostei. Juntar um grupo de mulheres, festejar o casamento (próximo) de uma de nós, passar um dia ou dois na praia, rever colegas de escola e conhecidas com quem, por vezes, há anos não nos cruzávamos é uma delícia. Agora, é preciso notar que gostei das despedidas de solteira a que fui porque (quase) nada tiveram a ver com as tristes figuras que muitas vezes se vêem por aí. Ok, a noiva até pode levar um véu rosa-choque. Pode receber umas prendinhas atrevidas. Podemos parecer um bando de galinhas a rir pelas ruas. Podemos até beber uns copos. Mas nada disto se compara às figuras que muitas vezes se vêem. Há pessoal que parece que só se consegue divertir quando está bêbedo para lá de qualquer noção do ridículo. Há pessoal que acha que só fazendo a noiva passear uma piloca gigantesca na cabeça a coisa tem graça. Na Alemanha vi um grupinho (deve haver montes de gente a casar nos próximos tempos naquela terra, tantos foram os grupos de despedidas de solteiros que vi em 4 dias) que levava, por cima das calças, cuecas tipo fio dental. Por fora. Cor-de-rosa. Vermelhas. De renda. Pareciam um bando saído do Monsanto. Há algum tempo, ainda em Lisboa, vi um grupo com preservativos às cores enfiados na cabeça. Porquê? há alguma necessidade de se fazer estas figuras ridículas? Ah, e a última novidade, quase me esquecia, o contratar gajos como prato de sushi... Sim, pôr um rapazinho, supostamente jeitoso (também há com raparigas), nú, a fazer de prato e é suposto o pessoal ir tirando os rolinhos de sushi e comendo directamente da "travessa"... Nem quero imaginar o balúrdio que se deve pagar por comermos num prato que nem pode ir à máquina, para uma pessoa ter a certeza de que está limpinho. Blergh!

(...)

O que é que fazemos quando a vida não corresponde aos nossos sonhos? Aos objectivos que para nós traçámos? O que fazemos com sentimentos como falha, inoperância, insucesso, desprezo, desadequação, desperdício nos inundam a mente ao pensarmos na nossa vida profissional? Aliás, chamar-lhe "vida profissional" é, por si só, uma mentira, pois não é profissional e quase não é vida, mas tão-só uma forma de sobrevivência que nem chega para nos sustentar. Como fazer as pazes connosco quando sabemos que foram, essencialmente, as nossas escolhas que nos conduziram a onde estamos. E, apesar de sabermos que não havia consciência do erro, talvez alguma pesquisa, alguns conselhos assimilados e não apenas ouvidos, tivessem feito a diferença. E, pior do que a consciência do passado, a incerteza do futuro. Como tentar mudar o curso? Como descobrir um novo caminho, no meio da confusão? Em que medida o que sabemos serve para alguma coisa? E, se servir, serve para quê? Haverá coragem para novos passos? E, além da coragem, haverá tempo para dar esses passos? E, voltamos ao princípio, passos em que direcção?

terça-feira, 5 de maio de 2009

E Colónia

A (famosa) Catedral de Colónia. Um colosso. Uma coisa gigantesca, nunca tinha visto uma coisa assim. E sobreviveu à II Guerra Mundial, pode ter tido alguns danos, mas ficou de pé quando tudo à volta eram escombros. Impressionante.


Estão a ver esta vista? É bonita? Fica bem, assim enquadrada pela janela de pedra com arabescos? Acham? Eu não tenho tanta certeza, depois de ter subido 533 degraus para tirar o raio da foto...

Desenho a giz e não sei mais o quê (umas latas de spray, mas não me pareceu graffitti) no chão da praça em frente à Catedral. Um amor. (Ah, só tirei a foto depois de agraciar a artista, que aqui a Golden tem vergonha na cara).


Autêntica coroa de ouro dos tempos romanos. Sim, Colónia é muito antiga, e no tempo dos romanos era enorme e riquíssima - pelo menos parece, a julgar pela quantidade e qualidade de artefactos, mosaicos, jóias, recipientes de vidro, etc., etc. que estão expostos no museu. Adorei. Mais uma vez, foto ranhosa devido à ranhosice da máquina, que não conseguia focar. É o que se arranja!

Frankfurt

Era assim Frankfurt há umas décadas atrás. As casas típicas são tão giras que parecem casinhas de bonecas. Infelizmente o que aqui vêem não são os prédios originais, mas reconstrucções feitas depois da II Grande Guerra, altura em que não ficou pedra sobre pedra.

Agora é assim. Uma mistura de antigo (perfeitamente reconstruído), com novo.


Um arranha-céus espectacular.


A viagem de comboio entre Frankfurt e Colónia. O comboio regional, que corre ao longo do Reno, leva o dobro do tempo do rápido (3 horinhas), mas vale bem a pena (na foto não ajudam a falta de sol, o vidro cagado e a máquina de fotografar ranhosa).

Alguém?

Mas alguém encomendou chuva aqui para a Holanda? É que eu quero desde já cancelar a encomenda...

Será...

... que os alemães ficaram muito chateados por eu lhes dizer, repetidas vezes, Sorry, I don't speak Dutch??? :s

segunda-feira, 4 de maio de 2009

Portugal, Holanda, táxis e taxistas

Quero admitir desde já que sofro de um grave preconceito e que este post vai servir para o exorcisar. Sofro de uma enorme desconfiança, para não dizer temor, dos taxistas e, por muito que me queira convencer que nem todos são iguais, as pernas tremem-me de cada vez que estendo o braço para mandar parar um. Tudo começou em Portugal onde, como condutora habitual, sofria diariamente com a forma com que a maior parte destes profissionais encaram a estrada, o código que (supostamente) a rege e os restantes utilizadores (motorizados ou não). Agora, aqui em Amesterdão, além do medo de morrer num acidente, junta-se um novo medo, que é o de ser assaltada... pelo próprio taxista. Vamos por partes.
Tenho um medo que me pelo de andar de táxi em Portugal porque a maioria dos taxistas parecem kamikases ao volante, apesar de não me constar que o governo lhes pague ou os doutrine para se espetarem contra seja o que for. Quando me obrigam a circular dentro de um a primeira coisa que faço é procurar (freneticamente) e colocar (com a maior firmeza possível) o cinto de segurança. Já frisei a um senhor que não lhe tinha dito que estava com pressa de chegar ao meu destino. Já guinchei a outro que o sinal estava vermelho quando o seu pézinho teimava em não abandonar o pedal da direita. Não quero saber o que possam pensar, eu quero é chegar inteira ao destino.
Agora, ao medo de perder a minha saúde (aos taxistas de Amesterdão deve sair-lhes a carta de condução na mesma farinha que aos portugueses) junta-se ainda o temor pela saúde da minha carteira. É que tudo é caro nesta terra, tudo bem, mas pagar para sofrer... já chega na depilação! Não é que o senhor que conduz o taxi saque de uma pistola ou navalha e me obrigue a dar-lhe a minha quase sempre paupérrima carteira ou o fraco telemóvel. Não, o que ele faz é roubar no que cobra. O mariduncho já teve mais experiências interessantes, mas as minhas experiências, apesar de pouco numerosas, revelaram-se ilustrativas. Da primeira vez, ainda não tinha nascido este aquário, o taxista que nos trouxe do aeroporto tinha o taximetro colocado junto aos pés - óptima localização, se os clientes insistirem em ver o dito pode ser que o chulé lhes tolde o raciocínio e achem que pagar 45 € por 30 minutos de caminho é razoável. Mas nem isso é necessário, porque perante o nosso pedido para ver o valor no mostrador, alegou simplesmente que já o tinha apagado. E viva a transparência! Ontem, quase à 1 da manhã, um jeitoso queria cobrar-nos, à partida, 15€ para nos trazer numa viagem que, de eléctrico e na hora de ponta, não demora mais de 20 minutos! Sem utilizar o taximetro nem nada... fez umas contas de cabeça, somou a falta de transportes públicos àquela hora com o nosso discurso em inglês e o resultado foi um ora paguem lá 15 euritos que só vos faz é bem. E o melhor disto tudo é que parece que os taxistas cá são uma espécie de profissionais liberais, ou seja, não há empresa nenhuma a quem reclamar, cada um tem o seu carrinho, é o seu próprio patrão e nós se quisermos podemos sempre reclamar... com o próprio. Os resultados serão óbvios.
Depois disto tudo o que me apetece dizer é (e eu não gosto de dizer estas coisas), passasse-se isto lá no nosso rectângulo e bradava logo meio mundo (connosco à cabeça), "aqui d'el rei que é uma autêntica república das bananas, cada um faz o que quer, vivemos mesmo no terceiro mundo!"
P.S. - Se me esqueci de mais alguma das críticas habituais, perdoem-me e lembrem-me, que eu acrescento, acho que faz todo o sentido e o post só tem a ganhar.