Fui ao cinema ver o Gran Torino, com o Clint Eastwood. Adorei o filme, só não digo que é muito bom porque isso depende dos gostos... Para o meu esteve óptimo. Mas não era do Gran Torino que vinha aqui escrever, era da ida ao cinema, per se.
A Lusomundo cá do sítio chama-se Pathé, e há vários cinemas, como um antigo, pitoresco, daqueles que é meio teatro com algumas filas de cadeiras penduradas bem acima da tela. O outro que conheço (há mais) é moderno, salas mais pequenas, mais de 10 no mesmo espaço. As pipocas e coca-colas do costume aqui misturam-se com fajitas de milho e cerveja. Até agora, nada de muito diferente. Mas isto é apenas a ponta do iceberg...
A Lusomundo cá do sítio chama-se Pathé, e há vários cinemas, como um antigo, pitoresco, daqueles que é meio teatro com algumas filas de cadeiras penduradas bem acima da tela. O outro que conheço (há mais) é moderno, salas mais pequenas, mais de 10 no mesmo espaço. As pipocas e coca-colas do costume aqui misturam-se com fajitas de milho e cerveja. Até agora, nada de muito diferente. Mas isto é apenas a ponta do iceberg...
Há uma grande vantagem no cinema na Holanda - o som nunca está a ponto de nos rebentar os tímpanos como de há uns anos para cá começou a ser hábito em algumas (muitas) salas em Lisboa. Nos últimos tempos em que vivi em Lisboa levava os tampões dos ouvidos que comprei para a natação de cada vez que ia ver um filme e, acreditem, conseguia ouvir, tudo, tudinho. Uma desvantagem são as legendas - ter um monte de palavras holandesas no rodapé de um filme não contribui em nada para a minha compreensão do filme, principalmente quando estamos habituados a ler palavrinhas portuguesas, tão bonitinhas, exactamente no mesmo sítio. Outro problema ligado às legendas é a compreensão das falas que não são ditas em inglês... Nem em nenhuma outra língua inteligível! No Gran Torino, por ex., há algumas falas em mandarim (acho eu) com a respectiva legenda... em "chinês"! (no que me diz respeito, holandês=chinês)
Outra particulariedade do cinema Pathé são... os próprios holandeses! Sim, o holandês é um tipo chato que não tem nenhuma das restrições que qualquer português teria na ida ao cinema. O holandês levanta-se a meio do filme (haverá tantos incontinentes assim?!) e sai da sala, para voltar pouco depois. O holandês não tem o menor problema em levar comida (sim, comida, não batatas fritas ou pipocas) para comer durante o filme, empestando todo o anfiteatro com o cheiro do que está a comer. O holandês gosta (muito) de beber vinho, cerveja, qualquer coisa com álcool, e também não tem o menor pejo em levar de casa uma garrafinha de rosé e um copinho de pé alto para ir beberricando (ainda gozamos nós com o garrafão de tintol que antigamente se levava para a praia!) enquanto o filme vai passando. O holandês fala durante o filme e (ironia das ironias) como o som não está muito alto, consegues ouvir o bichanar dos parceiros à tua volta. E à saída, além do rapazinho com o saco do lixo para receber os pacotes e copos de papel que alguns se dignam a trazer para fora da sala (a maioria deixa tudo lá dentro), há um carrinho com várias caixas para colocar as garrafas de cereveja...
Outra particulariedade do cinema Pathé são... os próprios holandeses! Sim, o holandês é um tipo chato que não tem nenhuma das restrições que qualquer português teria na ida ao cinema. O holandês levanta-se a meio do filme (haverá tantos incontinentes assim?!) e sai da sala, para voltar pouco depois. O holandês não tem o menor problema em levar comida (sim, comida, não batatas fritas ou pipocas) para comer durante o filme, empestando todo o anfiteatro com o cheiro do que está a comer. O holandês gosta (muito) de beber vinho, cerveja, qualquer coisa com álcool, e também não tem o menor pejo em levar de casa uma garrafinha de rosé e um copinho de pé alto para ir beberricando (ainda gozamos nós com o garrafão de tintol que antigamente se levava para a praia!) enquanto o filme vai passando. O holandês fala durante o filme e (ironia das ironias) como o som não está muito alto, consegues ouvir o bichanar dos parceiros à tua volta. E à saída, além do rapazinho com o saco do lixo para receber os pacotes e copos de papel que alguns se dignam a trazer para fora da sala (a maioria deixa tudo lá dentro), há um carrinho com várias caixas para colocar as garrafas de cereveja...
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