Como sabem, estou no desterro - vulgo Amsterdão. E uma das poucas coisas que me animam são as visitas de parentes e amigos que vou recebendo. E neste preciso momento devia estar a entreter uma amiga e o seu respectivo maridito. Mas não. Porquê, perguntarão vocês? Que desgraça aconteceu? Uma desgraça muito simples - teve de trabalhar.
Eu conto desde o princípio. Ainda corria 2008 apareceu uma promoção da KLM entre Lisboa e Amsterdão. E toca a aproveitar - foi amiga (a tal), foi mãe, foram sogras*, tudo comprou bilhetes. E a minha querida amiguita comprou para agora, consultou o marido e o chefe, marcaram férias, pagou a viagem, tudo dentro dos conformes. Mas, há um mês atrás, uns clientes perguntaram por ela para um trabalho. E o chefe foi-lhe dizer, ela viu que coincidia com a visita aqui e disse ao chefe que estava de férias, que tinha esta viagem, mas que se quisessem mesmo que fosse ela a fazer o trabalho... Fazia-o. E o que é que ela podia ter dito? Que não? Com o mercado de trabalho como está neste momento? Claro que não! Ou seja, acabou a fazer o trabalho, cancelou as férias e perdeu dinheiro da viagem que já estava paga. E eu a ver navios.
Ora quem eu culpo aqui é o chefe. Ela tinha férias marcadas há meses, se ele dissesse ao pessoal que a requisitou que ela tinha férias marcadas, que estava cansada (estafada, na realidade) eu aposto que tinham compreendido e nem quereriam que ela saísse prejudicada. Mas não... o chefe não disse nada e ela, obviamente, não podia recusar-se. Por tudo isto, ACHO MAL!
* explico este plural num outro post, ok?
** depois de reler o post, à procura de erros, percebi que escrevi de tal forma que parece que a minha miguita é "escort" profissional! Sem nada contra quem faz disso vida, este não é o caso - a S. trabalha numa agência de turismo e foi acompanhar um grupo em turismo...
Eu conto desde o princípio. Ainda corria 2008 apareceu uma promoção da KLM entre Lisboa e Amsterdão. E toca a aproveitar - foi amiga (a tal), foi mãe, foram sogras*, tudo comprou bilhetes. E a minha querida amiguita comprou para agora, consultou o marido e o chefe, marcaram férias, pagou a viagem, tudo dentro dos conformes. Mas, há um mês atrás, uns clientes perguntaram por ela para um trabalho. E o chefe foi-lhe dizer, ela viu que coincidia com a visita aqui e disse ao chefe que estava de férias, que tinha esta viagem, mas que se quisessem mesmo que fosse ela a fazer o trabalho... Fazia-o. E o que é que ela podia ter dito? Que não? Com o mercado de trabalho como está neste momento? Claro que não! Ou seja, acabou a fazer o trabalho, cancelou as férias e perdeu dinheiro da viagem que já estava paga. E eu a ver navios.
Ora quem eu culpo aqui é o chefe. Ela tinha férias marcadas há meses, se ele dissesse ao pessoal que a requisitou que ela tinha férias marcadas, que estava cansada (estafada, na realidade) eu aposto que tinham compreendido e nem quereriam que ela saísse prejudicada. Mas não... o chefe não disse nada e ela, obviamente, não podia recusar-se. Por tudo isto, ACHO MAL!
* explico este plural num outro post, ok?
** depois de reler o post, à procura de erros, percebi que escrevi de tal forma que parece que a minha miguita é "escort" profissional! Sem nada contra quem faz disso vida, este não é o caso - a S. trabalha numa agência de turismo e foi acompanhar um grupo em turismo...
Sem comentários:
Enviar um comentário