Quatro dias com companhia extra - uma amiga de meia vida e outra que poderá sê-lo, caso a vida o permita. Passeios pelos canais, amostras da má educação dos holandeses, enxaquecas partilhadas, objectos não-identificados em sexshops, moinhos de vento, provas dadas na qualidade e celeridade do atendimento na restauração deste país, um red light visto por olhos novos e muita conversa parva depois, estamos de volta à vidinha do costume. Cheguei a uma conclusão. Quatro dias não chegam nem para ver a cidade ao de leve. Dos quatro, um é passado a caminho do destino e, depois, da origem. Além disto, temos a preguiça matinal - afinal, são férias, palmilhámos quilómetros na véspera e a hora de deitar pecou por tardia. Confirmei que Amsterdão não é uma cidade monumental, antes uma cidade-monumento - ou seja, onde o que há de mais engraçado para ver é a própria cidade, os seus habitantes, os turistas, as ruas, os canais, as "meninas" nas montras, os prédios mais tortos que a Torre de Pizza, as bicicletas, os cães e os patos. E isso implica ter tempo para deambular, para ver montras, para comprar souvenirs, para sentar no café, para tirar fotografias, para fazer figuras tristes, para olhar. Adorei voltar a descobrir Amsterdão. Obrigada pela visita.
Há 3 horas
1 comentário:
O que vale é que os doces têm o poder de voltarem a nascer e qualquer dia já andas outra vez a fazer o gostinho ao dedo ;)
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