quarta-feira, 22 de julho de 2009

A família cresceu! É com o maior prazer que vos apresento as minhas duas novas meninas... A primeira, aqui em tamanho gigante, é a Leila, a nova bichinha da minha mãe. Na realidade pesa apenas 10kgs e metade é, como é óbvio, em cabeça e orelhas.


E esta mini-mini, muito meiguinha, é a minha Luna! É um autêntico docinho, a coisa mais meiga que se pode imaginar e parece a minha sombra - onde vou, ela vai atrás.



E pronto!

quinta-feira, 16 de julho de 2009

Preparativos

A roupa está lavada, dobrada e encaixada. As sabrinas, dentro de um saco. O bilhete, impresso. Os documentos, guardados. Um sorriso no rosto. Estou pronta! Pátria, aqui vou eu! :)

Diz a minha mãe...

... que me saí com esta quando ainda nem sabia falar usando todas as letras das palavras:

"Eléções??? Outa vez?"

Achei, não sei porquê, que é uma frase com pertinência nos tempos que correm.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

...

Um em cada seis dos títulos dos meus posts termina ou inclui este maravilhoso artefacto da escrita que são as... reticências! Informalmente conhecidas como "três pont(inh)os", são uma maravilha para expressar de tudo um pouco. Podemos usá-las para criar expectativa, para simular um suspiro, mostrarmos que ainda há mais a dizer, apesar de na altura nada nos ocorrer, e até para quuando nada mais há a acrescentar. Já li (e tenho a certeza quase, quase absoluta que foi algures na blogosfera, apesar de não conseguir lembrar-me do sítio) que as reticências são algo feminino. Que nunca (ou quase nunca)um homem se lembra de as empregar. Uma coisa eu sei. Esta peixinha aqui lembra-se... muito!

X? Y?

A escolha, quando nada tem de racional e lógico, é algo do mais injusto e penoso. Temos x e temos também y. Duas letras, apenas. Tão insignificantes como isso. E há que escolher. É essa a nossa tarefa. Preterir o x pelo y porque... sim. Preferir o y porque... sim. E viver com isso.

terça-feira, 14 de julho de 2009

Acabou-se o que era doce

Quatro dias com companhia extra - uma amiga de meia vida e outra que poderá sê-lo, caso a vida o permita. Passeios pelos canais, amostras da má educação dos holandeses, enxaquecas partilhadas, objectos não-identificados em sexshops, moinhos de vento, provas dadas na qualidade e celeridade do atendimento na restauração deste país, um red light visto por olhos novos e muita conversa parva depois, estamos de volta à vidinha do costume. Cheguei a uma conclusão. Quatro dias não chegam nem para ver a cidade ao de leve. Dos quatro, um é passado a caminho do destino e, depois, da origem. Além disto, temos a preguiça matinal - afinal, são férias, palmilhámos quilómetros na véspera e a hora de deitar pecou por tardia. Confirmei que Amsterdão não é uma cidade monumental, antes uma cidade-monumento - ou seja, onde o que há de mais engraçado para ver é a própria cidade, os seus habitantes, os turistas, as ruas, os canais, as "meninas" nas montras, os prédios mais tortos que a Torre de Pizza, as bicicletas, os cães e os patos. E isso implica ter tempo para deambular, para ver montras, para comprar souvenirs, para sentar no café, para tirar fotografias, para fazer figuras tristes, para olhar. Adorei voltar a descobrir Amsterdão. Obrigada pela visita.

sexta-feira, 10 de julho de 2009

Eu sei que é 6ª-feira,

mas vamos lá a exercitar a mente! Tentem lá ler este texto, não desistam, mesmo que não percebam a primeira linha passem para as de baixo... É espantosa a capacidade de adaptação do nosso cérebro!

quinta-feira, 9 de julho de 2009

Férias


Agora que se aproxima uma época (ainda) mais crítica para os pobres animais, fica aqui este cartaz espectacular... Roubado daqui, depois de o ver aqui, blog onde o meu coração se partiu em tantos bocadinhos quantas as histórias de terror aqui retratadas. Estou cá com umas ganas de trazer um para passear comigo em Amsterdão que nem imaginam...

Série Se...

... pudesse viajar no tempo, onde ia?

Pois que ia a Lisboa. Uns dias (talvez semanas, não fosse o diabo tecê-las) antes do grande terramoto de 1755. Acho a história fascinante. E aterradora. Confesso que o desejo me vem de há muitos anos, altura em que, adolescente, devorei os livros da colecção Viagens no Tempo. Os meus favoritos? Brasil! Brasil!, o Ano da Peste Negra e O Dia do Terramoto, obviamente. Descobri com estes livros que afinal gosto de História, essa disciplina que tanto me custou estudar nos anos de estudante. História é algo tão complexo como interessante. É igualmente interessante tentar perceber como é que tantos manuais, fazedores de programas escolares e professores conseguem transformá-la num monte de factos disconexos e sem a menor ponta de interesse.
Voltando ao Terramoto. Ou à cidade antes dele. Como seria Lisboa? Já vi desenhos e pinturas, mas nada disso tem a profundidade da realidade. Como seria o Teatro da Ópera, um dos muitos edifícios que não sobreviveram à ira da terra? Como seria a Baixa antes da esquadria geométrica de hoje? Como eu gostaria de ver igrejas, capelas, conventos, palácios e tudo o mais que desapareceu, muita coisa literalmente engolida pela terra! Já li (algures) que este terramoto foi a primeira catástrofe a ser notícia por todo o mundo. Foi a primeira vez que se organizou ajuda humanitária - chegaram a Lisboa mantimentos vindos do estrangeiro! Lisboa não era, na altura, a capital de um pequeno e pouco importante país. Era uma grande cidade, conhecida por todos, cheia de riquezas, que, depois de abanada durante intermináveis minutos foi engolida por uma onda gigantesca que acabou de destruir o pouco que ainda estava de pé. Adorava conhecer essa outra Lisboa.

quarta-feira, 8 de julho de 2009

Tem de ser

Hoje é dia de exame de espanhol. Onde estou? O que faço? Estudo!

terça-feira, 7 de julho de 2009

Queridas...

... amigas e leitoras, futuras e actuais mães de toda a minha (futura e actual) equipa de futebol:
Ensinem o(s) vosso(s) filhote(s) a NÃO fazerem chichi em locais que não são casas-de-banho. Eu sei que os homens podem (reparem na escolha do verbo "poder" em detrimento do "ter") aliviar as suas bexigas de pé. Mas façam-no exclusivamente em locais onde existam uma de duas coisas: sanita ou urinol. Estes locais, também conhecidos como lavabos, são geralmente assinalados por bonequinhos de pernas abertas e não por ângulos rectos de prédios, troncos de árvores ou folhagem densa de arbustos. É que grande parte dos homens parece associar o fazer de pé ao fazer em qualquer lado. E depois é só espectáculos deprimentes por estas ruas fora. Lembrem-se, queridas mães, que vós, as educadoras, não sois homens. Vós não mijais de pé. Vós aguentais até poderdes ir a uma casa-de-banho. Ensinai o mesmo aos pirralhos de hoje para que eles não sejam os mijões de esquinas de amanhã.
Tudo isto porquê? Porque uma pessoa não mora num prédio todo bonitinho, com um jardim à frente para este servir de mictório! Uma pessoa não devia nunca ser confrontada, à saída do seu próprio prédio, com um porco enfiado no meio das buganvílias (ou outras coisas quaisquer, não as sei distinguir) a abanar-se. No entanto, esta foi a triste cena com que me presentearam hoje pouco depois de almoçar. Mau, muito mau!

Série Se...

... eu pudesse olhar para mim através dos olhos de outrém, o que via?

E não estou a falar da parte física, que para resolver essa dúvida quasi-existencial existem espelhos. Estou a falar do resto. Da personalidade - qualidades e defeitos. Da maneira de ser, de estar, de viver, de me comportar, etc., etc.. Como sou como filha? Como neta? Como amiga? E aqui, no blogue, como será que me vêem as pessoas que não me conhecem de mais lado nenhum? Sim, porque eu quando vou a outros blogs imagino as pessoas que os escrevem e a possibilidade de mais não serem do que um alter-ego da verdadeira pessoa é algo que não me faz a mínima diferença. Quando se escreve transmite-se mais do que a soma de todas as palavras tecladas. Existe significado nos temas, nas fotografias que mostramos, nas cores, fontes e imagens do próprio blog. Tudo isto transmite um pouco da pessoa por trás do blog - mas só um pouco, pois se há coisa na qual não creio é em lineridades. Não há pessoas lineares. Por isso não gosto das personalidades associadas aos signos, dos supostos significados das cores que escolhemos para a nossa roupa e azulejos de casa-de-banho ou dos nomes que escolheram para nós. Eu posso ser Goldfish, mas o meu animal de eleição é o cão.

"Como é que eu sou?" é uma daquelas questões que não colocamos aos que nos conhecem. Por vergonha (de pedir semelhante coisa), por pudor (sabe-se lá o que diriam) e por medo de quebrar regras do politicamente correcto que nos dizem que não devemos confrontar os outros ou obrigá-los a confrontar-nos a nós. Por tudo isto gostava de, um dia, e por uns instantes, ser outra pessoa, conhecer-me e ter noção do que sou eu vista por outros olhos. Às vezes não resisto a tentar sacar mais algumas informações quando alguém me diz que eu sou de tal maneira... Ai, sou? Então e porque é que dizes isso? A sério? Achas mesmo? É a minha maneira de perseguir o adágio "Conhece-te a ti próprio".

Tudo isto é muito engraçado. Padece, todavia, de um pequeno problema chamado subjectividade. Nem todos os olhos me vêem da mesma maneira. E nenhuns me vêem como eu me veria, caso pudesse ser eu mesma duas vezes e, frente a frente, olhar-me nos olhos. Ou seja, no final, caso fosse possível ser outra pessoa sem deixar de ser eu, caso chegasse a conhecer-me, não me veria como os outros me vêem, mas apenas como me vejo a mim própria. E isso de nada serve numa sociedade em que é o que os outros pensam de nós que verdadeiramente conta.

segunda-feira, 6 de julho de 2009

Ahahah!

Claramente, isto não foi escrito por um native speaker...
Ah, ah, ah!

Acho que este anúncio não está afixado em sítios suficientes...


Para começar bem a semana! :)


domingo, 5 de julho de 2009

A equipa de futebol II

Um colega do mariduncho foi pai há poucos dias. O casal não quis saber o sexo da criança antes do nascimento mas o pai era o mais franco possível quando respondia "I want a boy!" a qualquer pessoa que lhe perguntasse preferências. O casal já tem uma menina, muito querida, e que é a menina dos olhos do pai - que até tem um jeito para ela fora do comum. O mariduncho tentou, inclusivamente, começar uma aposta sobre o sexo da criança, mas sem resultado, que os holandeses não se entusiasmaram. A curiosidade, no entanto, andava ao rubro. Finalmente, chega a mensagem a anunciar o nascimento, sendo que o principal era, finalmente, descobrir o sexo da criança. Primeira informação, o nome: Pike Eli. Ok, por aqui não vamos lá... passemos às fotos. Foto nº 1: cara (também não é muito informativa, queres ver que ficamos na mesma sem saber?!?), foto nº 2: a pilinha, é menino! Ou seja, mais um para a equipa! Chiça! Será que não sabem fazer mais nada?
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P.S.1 - outro colega do mariduncho, em conversa com ele, também comentou que ainda bem que se via a pilinha, que pelo nome não chegava lá (e, antes que perguntem, sim, é holandês também);
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P.S.2 - a irmãzinha do Pike chama-se... Candy! Lá originalidade não lhes falta... :)

sexta-feira, 3 de julho de 2009

Definitivamente, não!

Eu sei que Portugal tem defeitos. Que a política em Portugal é do mais baixo nível que há. Que os políticos então... bradam aos céus. Que as próprias pessoas, muitas vezes, têm atitudes que me revoltam. Mas deixar de ser portuguesa? Não, isso é que não! Posso estar cá longe, posso até nem voltar (espero que não), mas serei sempre portuguesa. Parece, no entanto, que há quem não se sinta assim.
P.S.1 - descaradamente copiado do cantinho da Pitucha.
P.S.2 - ressalvando que tudo o que sei da história é o que li na notícia; que as notícias valem o que valem...; que ainda por cima não há nada gravado... Não posso deixar de achar que a frase "o convite feito pelas autoridades brasileiras terá sido muito sedutor" soa muito a "quem dá mais, quem dá mais?", não soa? E eu a pensar que eram só os jogadores de futebol sem lugar na selecção que faziam isto...

(...)

Se uma pessoa está no estrangeiro, tudo e todos são alheios à nossa pessoa, maneira de ser e estar, vida e história pessoal. Não há amigos e poucos são os conhecidos, não há mãe nem avós, não há primos nem sobrinhos, até os sogros fazem falta (coitados dos sogros, são óptimas pessoas e eu gosto muito deles, para que conste). Não há companhia para ir às compras, para um passeio à beira rio ao pôr-do-sol, para um cinema depois do jantar ou mesmo para um almoço delimitado pela sempre curta hora de almoço de um emprego.

Eis senão quando tudo muda. Por uns quantos dias (sempre curtos, não importa quantos sejam) temos visitas. Nunca ninguém há-de compreender o bem que sabem as visitas melhor do que os emigrados. Durante aqueles dias vamos ter com quem falar a nossa língua (não é que eu não tenha o mariduncho para falar, mas qualquer pessoa que o conheça sabe que não é essa a sua melhor faceta...) até que a voz nos falte, vamos ter quem passear pelas ruas que já nos são familiares, mas que ainda provocam o espanto nos outros, vamos aproveitar os saldos e mostrar, além de todos os locais turísticos da praxe, as pequenas coisas que só quem cá vive já descobriu, experimentou e provou.

Pois é, aqui a Golden vai ter visitas... a minha querida amiga S. vem cá, acompanhada de outra amiga, durante 4 diazinhos! Vão ser 4 dias de bolhas nos pés (Sr. S. Pedro, um pouco menos de calor ajudava, agora chuva é que não, mas só se não for muito incómodo, veja lá, não se sinta pressionado) muito passeio e corte-e-costura. É já de hoje a 8... Mal posso esperar!! Estou tão contente... :)

quinta-feira, 2 de julho de 2009

Foi para dias como o de hoje...

... que a Coffee Company inventou o Frozen Cappuccino!


Dank je wel!

Mudanças no estilo de vida de uma pessoa

Aí em Portugal, quando ia à compras (e, a bem dizer, a qualquer outro lado), levava isto:




Aqui nas Holandas, quando vou às compras... Levo isto:



P.S. - digam lá que o cor-de-rosa às bóuinhas não é estiloso?!?