sexta-feira, 7 de outubro de 2011

O AO mata-me

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A Rita é uma menina da comunicação que já adotou o nosso "novo" Acordo Ortográfico (AO). Eu, que ainda não sei bem o que hei de fazer com ele mas tenho tendência a fixar tudo quanto é pormenor de somenos importância já sei muitas das regras e, com esforço e concentração, consigo aplicá-lo. Há uns dias vi lá no Inferno a belíssima nova forma "conceção". E o cérebro só pensou: até a Virgem deve rebolar a rir lá no caixão. Não, espera, caixão não: quase ia caindo da nuvem. Melhor: disse tal palavrão que correu sério risco de ir parar ao inferno, mesmo com a cunha que teve para entrar no céu. E é assim que acabo a rir-me sozinha em frente ao computador num post sobre margarinas e ilhas perdidas no Atlântico que, que se saiba, não querem a independência.

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4 comentários:

Fuschia disse...

E os acentos que se perdem? Isso é o que me faz mais confusão. Escrever "O João pára no semáforo", passará a ficar "O João para no semáforo". É muito confuso. No emprego já tenho dois manuais na secretária e instalei o novo office com corrector (corretor corretor corretor...) ortográfico actualizado para ver se a coisa começa a fluir...

Gata2000 disse...

Eu continuo a não me dar bem com ele, não sei bem porquê mas não me faz sentido.

Goldfish disse...

Tudo se perde, os acentos, as maiúsculas, os hífens, as consoantes mudas...

Gata, nunca (ou só daqui a muitos, muitos anos) vai fazer sentido para ti, não foi assim que foste ensinada!

Cláudia Paiva Silva disse...

Compreendo que os professores sejam obrigados a isso. Eu serei obrigada a ferros.