quinta-feira, 11 de novembro de 2010

Faz o que eu digo, não faças o que eu faço

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O que dizer de um professor que não bate à porta antes de entrar na aula de outro? O que dizer quando não pede licença nem se desculpa pela interrupção? E o que dizer de um professor que corrige a postura dos alunos enquanto o professor da turma está a falar e a explicar um exercício?

Há muito quem exija dos outros, esquecendo-se do que lhe é exigido a si. Esquecendo, pelo caminho, que o exemplo é o melhor professor. Há um nome para os políticos que se regem pelo "faz o que eu digo": ditadores. Existirá algum nome específico para o professor-director-ditador? E, mais importante, existirá salvação para os alunos ensinados por semelhante pessoa?

2 comentários:

Alda Couto disse...

Há pouco tempo passei por um momento semelhante a esse mas com um médico. Entrou pelo consultório da colega sem pedir licença e interrompeu a consulta como se o doente nem sequer existisse! Esse tipo de gente sente-se tão mal na sua própria pele que gosta de acreditar que os outros não existem...

Goldfish disse...

Eu li, Antígona. É que é de uma falta de respeito atroz, e transmite às crianças a ideia de que, quando se manda, está-se no direito de fazer o que se quer, mesmo contra todas as regras (sejam as da boa-educação ou outras). E em pessoas com profissões supostamente mais educadas, que ainda é o que mais me preocupa.