sexta-feira, 31 de maio de 2013

Acreditem

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Irem bem vestidos e terem um carro novinho, reluzente e de uma daquelas marcas que não deixa dúvidas de que custou um balúrdio não chega. A educação que se tem de ter para não deitar lixo janela fora não se compra e há-de haver sempre alguém que olhe para o que fizeram e vos chame aquilo que são. Sem ofensa para os bichos.
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quarta-feira, 29 de maio de 2013

Há esperança

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Já duas pessoas me disseram hoje que a barriga parece mais descida (mas uma foi o marido e esse está (quase) com tanta vontade que o peixe saia quanto eu). Mas estou contentinha que só visto, que a esperança é a última a morrer.
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Piada, case study, freakshow

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Como sou meio amalucada e não vejo razão nenhuma para não o fazer - seja médica ou pessoal - continuo a ir à natação, apesar de apenas uma vez por semana e enfiada no fato-de-banho (velho) da mãezinha, convenientemente grande para abarcar 39 semanas de gestação. O resultado é que a minha gravidez já se tornou conversa de balneário, de piscina, de homens, de mulheres e, creio, até de crianças (hoje uma menina de uns 6 aninhos foi vista a olhar para a minha pança de bola de Pilates e a arregalar os olhos). Tudo o que me dizem nas primeiras frases que me dirigem é:
"Olá! Ainda por aqui?"
"Então, ainda não foi esta semana?"
"Ainda não há novidades?"
"Ai, a barriga ainda não descaiu!"
"O peixinho não quer nascer - é do frio e do vento."
"Pensei que já não viesses esta semana:"
"Ai que ainda vem nascer na minha piscina!" - esta diz o prof com um ar um tanto ou quanto angustiado.
Resultado: esta semana vou lá na 5ª também, que isto ou vai ou racha e a nadar bruços sinto muito mais esforço na barriga do que a fazer os quilómetros que me dizem para palmilhar.
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segunda-feira, 27 de maio de 2013

And this is me

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The teacher by C.P., uma das minhas alunas do 4º ano. Com peixinho na barriga e tudo! Não caibo em mim de contente - amei!
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domingo, 19 de maio de 2013

A minha alma está parva

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Mas muito, muito, muito contente! Como diz a Ursa, triste é não ter família, não ter quem chamar pai ou mãe, ou pais ou mães, não ter uma casa ou perder a que temos porque a mãe ou o pai (o que tinha os direitos) morreram e legalmente a outra pessoa que conheceram como família não tem direitos, importância. Preocupem-se se os adoptantes são pessoas íntegras, capazes e com amor e paciência para dar e não com quem se deitam todas as noites.
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P.S.- quando tiver acesso a um internet explorer que me permita colocar links, etc., corrijo o post. Não que alguém não saiba do que falo ou quem é a Ursa... - Feito.
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sexta-feira, 17 de maio de 2013

12/6

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Alívio
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quinta-feira, 16 de maio de 2013

Cantar de Galo

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Como me diziam no post anterior, falar de mais dá asneira. Os pés inchados agora acompanham uma tensão arterial a subir e, portanto, maior vigilância e, em último caso, indução do parto.
- mala da mãe pronta (camisas de noite com abertura à frente incluídas; o maior problema é abri-las, êta botãozinho pequenino enfiado em casa ainda mais pequenina)
- mala do bebé pronta (se nascer pequeno não há nada que lhe sirva, só comprei tamanhos 56, mas quem é que se lembraria que eu vou algum dia poderia parir um ratinho?!?)
- verniz tirado (parece que não conseguem ver se estamos azuis de frio ou de coisa pior com as unhas pintadas de verde tropa, não se percebe)
- depilação (marcada para amanhã - uups)
- respirações na ponta da língua (contração forte, fraca, não faz força, fuu-fuu-fuu, vai ser lindo)
- modo pânico instalado - check!
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Wish me luck.
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segunda-feira, 13 de maio de 2013

Pedir não custa e andar já eu ando

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Eu sei que, no que interessa mesmo a sério tenho uma sorte descomunal e posso dizer que nasci com o rabo virado para a lua - apesar de àquela hora não haver lua sobre Lisboa. A gravidez tem sido mais uma prova. Das "pequenas" maleitas de grávida aos graves problemas de uma gravidez, não houve (quase) nada a apoquentar-me. Não tive dores nas costas, incontinência, ciática a sério, enjoos, azia, não vomitei uma única vez, durmi noites inteiras até às 34 semanas (mesmo agora, levanto-me duas vezes), não tive contrações - nem das sérias nem das de brincar - não tive hemorragias, diabetes, tensão alta, resultados dúbios nas ecografias, ameças de aborto, nem nenhuma outra coisa que me incomodasse. Nem agora, quando empurro uma bola de Pilates à minha frente. Mas, se não for pedir demais à sorte, agora precisava que o puto encaixasse a tola na minha pélvis e que tudo o que o impede de sucumbir à lei da gravidade começasse a dar de si, que andar sobre dois presuntos que apenas consigo enfiar numa das sandálias que possuo já está a chatear-me e agora parece que as mãos vão pelo mesmo caminho dos pés e estou com medo do que pode acontecer-me à cara. Muito obrigada.
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