quarta-feira, 3 de abril de 2013

Teorias da nomenclatura

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Como conheço pessoas traumatizadas por se chamarem Joana, outras que preferiam chamar-se Margarida, outras que se chamam Margarida e só admitem que as tratem por Guida, e outras ainda que Guida é que nem mortas, estou convencida que essa de se ficar traumatizado por causa do nome que se tem vai mais da pessoa do que do nome que lhe puseram.
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5 comentários:

Rachelet disse...

Bom, eu levei uns bons 20 anos a fazer as pazes com o meu nome, e não porque gozassem ou usassem variantes (se bem que ainda sou capaz de fuzilar com os olhos quem ouse qualquer diminutivo de Raquel). Lembro-me de ter em miúda lido num livro o significado do nome e de ter detestado. Ovelha de Deus? Really? Então agarrei numa caneta e fiz uma seta a trocar com o significado de Regina, porque estava claro que tinha havido um erro tipográfico. :D

Isto tudo para dizer que os nomes que os pais gostam levam tempo até serem apropriados pelos filhos. É preciso estes esquecerem as modinhas, relevarem os pregões e algumas piadinhas dos colegas e aprenderem a "own it". (Claro que não há nada a fazer se lhe chamarem Arlindo Eleutério ou Vanda Marisa...)

Cláudia Paiva Silva disse...

Eu era para ser Ines.. simples. Ines seguida dos apelidos da mãe e pai. Mas não. Fui Claudia. Claudia Virgínia. Maluqueiras à parte. A minha avó paterna não gostava de Ines, ao que o meu pau disse não gostar de Ines, ao que a minha leu o nome da revista brasileira e cá vai disto. Seguindo-se o nome da avó MATERNA. E só depois os apelidos da mãe e do pai. E toma lá morangos! Para quem tem essas dúvidas existenciais, deveriam ter o meu nome que calavam logo!

Goldfish disse...

Bem, se calhar o problema é mesmo meu... Gosto muito tanto de Raquel como de Cláudia (pronto, o Virgínia dispensava-se).

Cláudia Paiva Silva disse...

.. Mesmo que não se dispensasse: ou era Claudia ou era Virgínia... os dois nomes, NOMES, fortes, que não servem de muleta a qualquer outro como "Ana" ou "Maria" (nomes muleta - os que servem para dar entrada ao principal), não podem ou devem ser usados juntos. Mas vá, antes dois nomes à séria, do que um Claudia Vanessa, ou Claudia Carina... que na década de 80 esteve muito na moda!

Cláudia Paiva Silva disse...

Também gosto de Raquel... "ovelha de Deus"?? Não percebi.. é bíblico-religioso?? O_o