terça-feira, 11 de janeiro de 2011

A maldição dos pneus

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Já não me chegava ser amaldiçoada com pneus adiposos, agora abateu-se sobre mim a maldição dos pneus do carro. Sendo que os delicados pézinhos do meu bólide estiveram 2 anos quase parados, numa garagem, era de esperar que lhes desse um chilique, mas não: deu-lhes vários. Primeiro, foi o dianteiro esquerdo (esforcem-se, leitoras, a esquerda-esquerda e não a outra) que resolvia perder lentamente o insuflado até apresentar uma triste barriga rente ao chão. Após uma avaliação difícil e demorada, lá surgiu um diagnóstico: sujidade em pequenas quantidades acumularam-se entre o pneu e a jante, permitindo uma fuga lenta do fôlego que lhe dava de 2 em 2 semanas. O tratamento (ainda mais estranho) foi untar o pneu com uma coisa que se assemelhava demasiado a banha de porco. Milagrosamente, funcionou. Uma semana depois, foi a vez do traseiro direito (exacto, senhoras, do outro lado) perder o fôlego a cada 2 dias. Com sintomas tão mais graves (48h!) temi o pior, mas o meu adorado rapazinho dos pneus lá me premiou com um pequeno prego e uma recauchutagem que lhe deve dar para mais uns bons quilómetros. E pronto, são estas as razões da minha ausência.
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2 comentários:

Alda Couto disse...

Prepara-te mas é para comprar pneus novos :):):)

Goldfish disse...

Vade retro!