quarta-feira, 8 de janeiro de 2014

É fino, o puto

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Banana? Cospe. Maçãs, pêros e pêra? Vão escorregando, com muita careta pelo caminho. Manga, melão e dióspiro? Vá de dar uso aos dois dentinhos com que a natureza já o presenteou e toca a engolir e a escancarar a boquinha a pedir mais, mais!
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terça-feira, 7 de janeiro de 2014

A realidade pelo buraco da fechadura

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Hoje uma mãe do colégio onde estava a dar aulas bateu no meu carro, que ficou riscado no pára-choques. Chamaram-me para ver o estrago e falar com a senhora e disse-lhe, depois de ver que não estava nada partido, que não valia a pena estar a mandar reparar aquilo, que o desgraçado estava (e está) cheio de riscos e não a ia fazer pagar pelo arranjo de uma no meio de tantas outras. A senhora insistiu, disse-me para pensar, que o colégio tinha obviamente o seu contacto e que lhe dissesse alguma coisa, até porque "não é por isto que eu tiraria a minha filha aqui do colégio, ela não vai a lado nenhum".
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É neste estado que estamos e isto é apenas um vislumbre do que as pessoas fazem (ou sabem que as outras fazem) para manter empregos. Não foi esse o motivo (o bicho está mesmo todo riscadinho e estou-me nas tintas para isso; que continue inteiro e a andar sem amoques, é tudo quanto lhe peço), mas tenho que confessar que a questão do que o colégio pensaria se eu fosse cobrar o arranjo à mãe, ou do que a mãe pensaria em fazer se eu quisesse a reparação passou pela minha cabeça naqueles minutos em que me aproximava do carro.
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