gostava tanto que o mundo se dividisse em preto e branco, bom e mau, amargo e doce, claro e escuro, sol ou chuva...
.
Mas depois perdíamos o cinzento, que até é a cor que uso para substituir o preto que odeio, não existiam pessoas (que ninguém é bom nem mau), não faço ideia como é que comíamos sem o salgado, não existiriam jantares à meia-luz nem neve... branca, gelada, perfeita, única. Era um mundo simples mas, oh, tão chato!
2 comentários:
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Nem sinais de negro,
nem vestígios de ódio.
Água (quase tudo)
e cloreto de sódio.
António Gedeão - Lágrima de preta
Sobre a Viagem do elefante, realmente é característico do Saramago conseguir divagar tanto no meio de uma sequência de factos limitada. Ainda não li, mas é dos próximos. Estou a ler o Ano da Morte de Ricardo Reis. Gosto.
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