.
Eu tinha uma garrafa de água no emprego, de tampa cor-de-rosa, que era, para mim, igual a todas as outras garrafas. Esta garrafa desapareceu misteriosamente da minha secretária durante as férias em Portugal - quem sabe outra pessoa com baixo padrão de higiene apaixonou-se pela tampa cor-de-rosa e levou-a. Ontem, lembrei-me finalmente de levar outra garrafa para ter água na secretária e foi aí que me dei conta de quão especial era a minha garrafinha de tampa cor-de-rosa. E não, não é pela cor da tampa. Demoro quase um minuto a abrir a garrafa nova, de tanta volta que o raio da tampa azul-escura tem de dar, e não tenho tempo para dar um golinho entre chamadas. Quase morro de sede. É preciso uma tragédia acontecer para uma pessoa dar valor às coisas.
.
8 comentários:
Lol :)
You must be kidding me! lol
"depois de mim virá, quem de mim bom fará"
o povo é sábio.
:)
Saudades, muitas! Começo a trabalhar amanhã. A ver se falamos no gmail.
Beijoooooooos
Quando o trabalho é interessante e absorvente, dá nestas coisas.
P.S. - Está combinado, momentU!
E que tal uma garrafa que tenha aquela coisa tipo biberon?
Ai rapariga so tu para sentir falta de uma tampa cor de rosa, devia ser agua Evian :P
Era uma garrafa comprada, salvo erro, na Bélgica, marca desconhecida. Odeio garrafas-biberon, temos de gastar energias a puxar a água e no fim a garrafa faz aquele "ploc" de o ar ter entrado e voltar ao formato original. Acho que ainda demorava mais que o raio da tampa azul!
Para além disso chupas imenso ar antes da água que fica na boca feito estúpido, ou tens de o tirar pelo nariz, ou engolir, tudo tempo e desconforto.
(eu deste que a minha mae me convenceu de que as garrafas de plástico a certa altura emitem porcarias e desde que comparei essa teoria com o cheiro que têm ao fim de algumas semanas, só vidro ou metal. Mas deixo-as abertas durante o dia, que sou ainda mais preguiçosa que tu)
Sou demasiado descuidada para vidro. No outro dia metade do café com leite foi parar ao teclado do computador do job. Foi lindo. E eu também as deixaria abertas, mas, como diria a espanholita, "hay ratas", ou seja, há ratos. Lá, no job. Mesmo no edifício. E aconselham a não deixar nada que se coma de fora. Só de pensar na possibilidade de a garrafa ficar destapada durante a noite por esquecimento, arrepio-me e prefiro a sede.
Enviar um comentário