Não há nada mais injusto que a doença. É algo que não se planeia, não se provoca e não se controla. Que cai do céu aos trambolhões para nos esmagar, mas que vem directamente do quinto dos infernos. Ainda pior quando nada a anuncia, num momento tudo está bem e no outro lá está ela, bem instalada, de pés firmes e raízes bem fundas. Aí, confrotável, começa a contaminar os outros, os que estão próximos, minando-os não através de um vírus ou bactéria, mas através do medo. Medo do presente e do futuro, principalmente quando há tanto futuro ainda por acontecer. Quando quem está doente ainda não saiu dos teens.
Quando quem está doente não quer admiti-lo... como se convence?
Quando um filho está doente, como é que se diz a uma mãe que não se preocupe ?
E a um irmão mais velho?
4 comentários:
As doenças, consoante a gravidade, vão-nos ensinando o valor da vida. O fundamental para as enfrentar é a paz interior e a alegria. Não é fácil, mas resulta.
Tudo de bom.
O problema complica-se quando a doença está na nossa cabeça e afecta, exactamente, a paz interior e a alegria. Mas o problema está a ser combatido, agora é esperar. Obrigada, anyway.
Como eu, infelizmente, te compreendo...
subscrevo cada palavra...
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