Acabei de ouvir o Sr. Jerónimo Martins a fazer referência à falta de mão de obra qualificada como problema principal do nosso país. Achei de especial interesse os exemplos mencionados pelo Sr.: talhantes e peixeiros para o Pingo Doce.
Podes não acreditar, mas um bom talhante faz toda a diferença na carne que compras: saber cortá-la é o que separa bifes tenríssimos de outros duros como sola.
Eu acho que a qualificação e a formação não podem ser só licenciaturas, nem por outro lado a criação de mestrados em gestãoe manutenção de campos de golfe. Acho que podemos ter talhantes e peixeiros e electricistas e mestres d'obra excelentes com formação específica, e que isso é bom para o país.
Claro que não podem (não devem) ser pagos a 400 ou 500 euros. E se calhar se os houvesse não seriam.
4 comentários:
Podes não acreditar, mas um bom talhante faz toda a diferença na carne que compras: saber cortá-la é o que separa bifes tenríssimos de outros duros como sola.
Claro que faz - e não vou encontrar bons talhantes no Pingo Doce, pagos a 400€ ou 500€ por mês. Mas chamar a isso qualificação de um país...
Eu acho que a qualificação e a formação não podem ser só licenciaturas, nem por outro lado a criação de mestrados em gestãoe manutenção de campos de golfe. Acho que podemos ter talhantes e peixeiros e electricistas e mestres d'obra excelentes com formação específica, e que isso é bom para o país.
Claro que não podem (não devem) ser pagos a 400 ou 500 euros. E se calhar se os houvesse não seriam.
Ou achas que estou a sonhar? :-)
Sempre ficamos a saber quem apoia o comércio tradicional, quem só tem dinheiro para o Dia e quem enriquece a Jerónimo Martins :)
Mas agora a sério: se eu quisesse tornar-me talhante, nem sabia por onde começar...
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