é o que está escrito num edifício de Amsterdão. E não, não é graffiti (dois "f", dois "t" ou dois "f" e dois "t"?) ou qualquer tipo de escrita criativa de um adolescente com conhecimentos linguísticos acima da média. É o que está gravado na pedra. Decidido, portanto, por um arquitecto. Talvez seja um arquitecto adolescente com conhecimentos de latim acima da média? Vejam, por cima das colunas:
Este post merecia o título "A vida em Amsterdão tem destas coisas #7" mas estou obcecada com o "non urinat in ventum". Consegui dedicar-lhe dois posts! Infelizmente nem algumas pesquisas online nem conversas com locais conseguiram explicar o porquê da escolha de tão bonita e poética frase. Resta acrescentar que estas colunas servem de entrada a um complexo de edifícios onde a maioria dos estabelecimentos são restaurantes. Homo sapiens. Adequado.
7 comentários:
Interpreto a frase predominantemente como um alerta do género “conta com as consequências das tuas acções” e não tanto como uma invocação da intemporalidade das necessidades fisiológicas. Deve ser porque está escrita em latim. :)
Graffiti parece-me bem.
Eu compreendo a mensagem por trás do texto literal, mas... Urinatum in ventum?!? Não há nada um pouco menos nojento!?!
Graffiti também me pareceu o melhor.
Tendo em conta que para o holandês médio a tradução não será imediata como para os provenientes de países latinos, o carácter explícito da coisa não se manifestará… sendo mais valorizada a ideia subjacente. De resto, o sentido de decência, ou o de humor (do “arquitecto”), está muito longe de ser universal. É ainda de considerar que a frase já lá podia estar antes dos restaurantes.
Pensa na quantidade de urinóis que puseram no meio de Amsterdão. Pensa que os puseram lá para que as pessoas não urinassem nos canais. Pensa que, quisás O homem sábio não urina contra o vento: no canal!
:D É o meu best can do no meio das 500 killing meetings q tenho hoje :D
Sim, é verdade que o holandês médio não fará a tradução tão imediatamente como um latino... E o sentido de humor nestas paragens é um bocado estranho (do meu ponto de vista, pelo menos). E acho que a Andorinha, no seu best can do, levantou uma questão pertinente: ele há tanto urinol espalhado pela cidade que até dá náuseas (não tantas como o cheiro de algumas esquinas lisboetas!), pode ser uma mensagem subliminar, tipo aquelas cassetes que se põem a tocar enquanto dormimos para nos convencer de algo. Ok, eu calo-me.
lol. Já estamos na ficção científica. :)
lolol
eu até ia comentar mas já está tudo dito...resta uma investigação parofundada para sabe as razões de tal citação.
ps - e a palavrita de verificação que tenho ali parece-me um holandês arranhado.... :|
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